A polícia prendeu na noite da última quarta-feira, 10, o sargento reformado Jairo Francisco Franco sob a suspeita de ser o “Maníaco do Arco-Íris”. Segundo o delegado do 3º DP de Carapicuíba, Paulo Fernando Fortunato, a prisão preventiva foi decretada ainda na quarta-feira com base em um depoimento de uma testemunha que diz já ter, inclusive, conversado com o militar.
Jairo foi preso à noite no Supermercado Airassol, em Osasco, onde trabalha como segurança particular, profissão comum a militares fora de atuação. Ele foi ouvido na delegacia de Carapicuíba e negou que seja o autor dos assassinatos de 13 homossexuais no Parque Paturis, na mesma cidade. Jairo também disse que não foi ele quem matou a travesti Pamela Peixoto, em Osasco.
Segundo o delegado declarou à Globo News, o suspeito está sendo investigado desde 18 de outubro, mas pelo crime contra a travesti. Como a testemunha ouvida na quarta-feira, a segunda do caso, confirmou que chegou a conversar, mas não teve relações sexuais com o sargento reformado, e que Jairo é freqüentador assíduo do local, as suspeitas caíram todas sobre ele.
Mas é preciso ter calma e não sair atirando pedras e acusando apenas com base em suposições. A série de assassinatos no Parque Paturis ganhou uma grande repercussão e comoveu muita gente, inclusive o governador paulista, José Serra (PSDB), que disse até ter sentido arrepios no local dos crimes. Assim, a polícia fica pressionada pelo governo, militantes e sociedade em geral para solucionar logo o caso.
Jairo não pode ser considerado culpado. Ele ainda precisa ser investigado como suspeito, o que está sendo feito, e acusado em processo para ser levado a julgamento. Depois de julgado e considerado culpado ele pode ser chamado de assassino, antes não. Afinal, a própria polícia admitiu ter dois suspeitos e trabalha em duas linhas diferentes de investigação.
Fonte: Mix Brasil
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