Interessante a percepção do psicólogo em questão, pois, caminha em direção ao texto sobre família do qual já havia tratado do tema indiferença familiar. Entretanto, eu terei que discordar da abordagem prática do mesmo, quando ele elenca os fatores que são intensificadores da indiferença adolescente (processo psíquico natural), como co-geradores responsáveis pelo processo do fracasso familiar.
Ainda assim, muito bem colocado, ele relata o teatro familiar em prol do oportunismo capitalista. Adolescentes que demonstram algum afeto em troca de um tênis novo, ou pelo querer chegar em casa depois do horário acordado. A simulação vem num demonstrar corrompido da vontade- eu "vendo meu carinho" por um par de tênis, ou por algo que me satisfaça. Não me parece que o autor do texto tenha desprezado o real motivo dessa deformação educacional. Pelo contrário, ao concluir, ele diz da postura dos pais, que devem abandonar a própria indiferença, que também os envolvem, para conquistarem, novamente, a afeição do lar. Contudo, não vejo co-princípio gerador, os meios adotados, pelo escape da família de si mesma.
A questão é onto-patológica, ou seja, a existência que não permite o ser-no-mundo se relacionar com o mesmo. Dizia no texto, sobre família, da figura narcisista masculina, e ela traz às marcas desse bloqueio; o indivíduo não sabe ver seu exterior, não percebe o mundo que o cerca. Tal fato, é trazido aos demais componentes do núcleo familiar, que reproduzem tal performance, e são suscetíveis aos mesmos problemas relacionais. Desta feita, as tecnologias, a televisão o "teatro familiar" são apenas uma apropriação para o inevitável escape. Entretanto, não é fator gerador. Se não fossem às novas tecnologias, com certeza, uma outra apropriação surgiria nesse universo como forma de escape.
O que me faz discordar, também, da afirmação que na década de 1960-70, por não haver tal tecnologia, as pessoas eram mais intelectualizadas, ou participavam, efetivamente, do meio cultural com respostas objetivas. Não perecebo o momento assim. Primeiro, hoje, com as novas tecnologias, a facilidade de se politizar, pelo acesso às informações é muito maior que no passado. Como, também, a divulgação ideológica é muito mais agressiva. Entretanto,depois, o mundo já não mais é divido em dois blocos, o momento histórico é outro, e as posições históricas são outras. O capitalismo venceu! E no capitalismo não importa o pensar desde que você consiga dissimular algo para ter seus desejos comprados, pelo preço que for, custando o que custar.
Eis o reflexo do homem moderno, na instituição moderna família, célula mater da sociedade, mas que sempre teve seus vícios geradores de doenças.
Ainda assim, muito bem colocado, ele relata o teatro familiar em prol do oportunismo capitalista. Adolescentes que demonstram algum afeto em troca de um tênis novo, ou pelo querer chegar em casa depois do horário acordado. A simulação vem num demonstrar corrompido da vontade- eu "vendo meu carinho" por um par de tênis, ou por algo que me satisfaça. Não me parece que o autor do texto tenha desprezado o real motivo dessa deformação educacional. Pelo contrário, ao concluir, ele diz da postura dos pais, que devem abandonar a própria indiferença, que também os envolvem, para conquistarem, novamente, a afeição do lar. Contudo, não vejo co-princípio gerador, os meios adotados, pelo escape da família de si mesma.
A questão é onto-patológica, ou seja, a existência que não permite o ser-no-mundo se relacionar com o mesmo. Dizia no texto, sobre família, da figura narcisista masculina, e ela traz às marcas desse bloqueio; o indivíduo não sabe ver seu exterior, não percebe o mundo que o cerca. Tal fato, é trazido aos demais componentes do núcleo familiar, que reproduzem tal performance, e são suscetíveis aos mesmos problemas relacionais. Desta feita, as tecnologias, a televisão o "teatro familiar" são apenas uma apropriação para o inevitável escape. Entretanto, não é fator gerador. Se não fossem às novas tecnologias, com certeza, uma outra apropriação surgiria nesse universo como forma de escape.
O que me faz discordar, também, da afirmação que na década de 1960-70, por não haver tal tecnologia, as pessoas eram mais intelectualizadas, ou participavam, efetivamente, do meio cultural com respostas objetivas. Não perecebo o momento assim. Primeiro, hoje, com as novas tecnologias, a facilidade de se politizar, pelo acesso às informações é muito maior que no passado. Como, também, a divulgação ideológica é muito mais agressiva. Entretanto,depois, o mundo já não mais é divido em dois blocos, o momento histórico é outro, e as posições históricas são outras. O capitalismo venceu! E no capitalismo não importa o pensar desde que você consiga dissimular algo para ter seus desejos comprados, pelo preço que for, custando o que custar.
Eis o reflexo do homem moderno, na instituição moderna família, célula mater da sociedade, mas que sempre teve seus vícios geradores de doenças.
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