Você, leitor do Gospel LGBT, certamente ficou arrepiado com
o título dessa postagem, mas não há outra coisa a se fazer aqui, nesse momento,
depois de ler em alguns blogs evangélicos, alguns posicionamentos contrários ao
Silas Malafaia e a temática GAY.
Obviamente, que essa não é uma defesa no sentido de se dizer
que o Silas é o cara e está com a razão em que ele diz! Não sou louco! Mas será
uma defesa sim, naquilo que considero, agora, uma questão de lado, de polos,
entender isso se torna crucial, nesse momento.
Semana passada, li no blog GENIZAH um post que dizia:
Calvinistas, Pelagianos e a
Homossexualidade - uma visão reformada... O texto era uma tentativa de
harmonizar a mensagem calvinista com as questões gays, no sentido de dizer que
um homossexual, mesmo não escolhendo ser homossexual, é um pecador como
qualquer outro, e necessitado da graça, como qualquer outro, e como qualquer
outro será julgado, pelo pecado original, portanto, como qualquer outro, quando
abraçar a boa nova da justificação, abandonará a prática homossexual,
abandonará o sexo, não diz o texto claramente isso, mas fica implícita a
condição do CELIBATO AOS GAYS.
O texto é até interessante, pois
não faz distinção do que seja o pecado original, e diz que todos estão debaixo
dele, incapazes de assumir em si mesmos a moralidade, santidade, salvação, etc.
Até um erro teológico significativo, pois o pecado original não tem relação
direta com a moralidade, nem com as obras... No caso, você pode ser
impecavelmente moral, impecavelmente bom, mas mesmo assim não será salvo! Isso,
pois, a condição humana é uma condição caída da graça, sem méritos algum para
os olhos de Deus e, por mais que eles possam existir, por mais que eles possam
fazer parte da história humana, eles não são suficientes para salvar o homem de
sua queda, de redimi-lo.
O texto é sutil, mas trata a
homossexualidade como PECADO, e a heterossexualidade é vista como mandamento!
Outras coisas implícitas também fazem parte do texto, como os gays são
infelizes, ou morrem de AIDS, tudo construído num jogo de palavras maquiadas de
bondade e aceitação, mas punitivas, repressoras, opressoras...
Hoje, lendo o mesmo blog, vi uma
defesa ao deputado Jean Willys, contra uma chamada de guerra, vinda por parte
dos evangélicos nas redes sociais, contra o mesmo deputado. No caso, o blog
condenou a postura de Silas Malafaia, que está criando uma guerra entre GAYS e
evangélicos, fazendo os ânimos se acentuarem e, o pior, trazendo a alcunha de
homofóbicos como verdadeira aos cristãos.
E aqui, eu
quero fazer uma defesa à postura de Silas Malafaia! Óbvio que a turma do
Genizah, do Caio Fábio e de outros, não estão preocupados com os gays, eles
estão preocupados com a exposição da hipocrisia. Silas Malafaia escancarou o
verbo e partiu para o ataque, ele deixou o discurso hipócrita, implícito e
fingido, e começou a dizer tudo o que ele pensa dos gays, começou a esboçar
todo ódio, toda rejeição, toda não aceitação vinda por parte dos cristãos em
relação aos homossexuais. E, óbvio, que isso está fazendo as pessoas tomarem
uma posição, e essa tomada de posição é o que preocupa, pois a turma do Genizah
não quer abandonar o discurso camuflado de bondade, para continuar pregando o
ódio, manipulando. Já o Silas foi direto, foi sincero, deu a cara, mostrou quem
é! Nesse aspecto, gostando ou não do Malafaia, concordando ou não com ele,
tenho que admitir que a postura que ele assume é honesta em relação seus
sentimentos e a comunidade homossexual. Já a turma do Genizah vem com o morde e
assopra, fala mal do Silas, pois este está polarizando a coisa, retirou a
máscara e permitiu que o Brasil conhecesse a verdadeira face dos evangélicos.
Não há
diálogo com a igreja cristã histórica... Se você é gay e cristão é bom procurar
uma Igreja Inclusiva, pois os históricos fedem à hipocrisia. Salve Malafaia,
que foi honesto e gritou seu ódio, pelo menos sabemos quem é ele, sem
fingimentos ou rodeios, como a turma do Genizah, que pensa como o Malafaia mas
não assumem!
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