Site atribui responsabilidade aos gays por mulheres estarem
solteiras em Campo Grande.
Isso mesmo, você não leu errado, agora a culpa pelas
mulheres não conseguirem namorados é dos GAYS, segundo site de Campo Grande.
Com a seguinte chamada:
Com tanto gay na cidade, o que sobrou para as mulheres em Campo Grande?
O site tenta relacionar os gays com as desventuras amorosas das mulheres
heterossexuais. Uma compreensão machista, preconceituosa e absurda... Daqui a
pouco vão dizer que a culpa das mulheres terem dor de cabeça na hora de trepar
é dos gays! (Renato Hoffmann).
******************************************
Gente, vamos esclarecer quatro coisas muito importantes:
1- Gays e mulheres héteros não "concorrem" entre si. Mulheres héteros procuram homens héteros. Homens gays procuram homens gays - e há os bis que transitam entre os dois grupos, ou seja, os públicos são diversos, e a concorrência é impossível.
2- Em qualquer lugar do mundo, e também em Campo Grande, gays são sempre minoria entre as orientações sexuais, de 4% a 10%, segundo pesquisas e estudos. Portanto, ainda que existam mais mulheres que homens na cidade, isso é reclamar de barriga cheia. Quer dizer que porque no máximo 10% dos homens são gays, as meninas não conseguem descolar UM entre os outros 90% restantes? Tá boa...
3- Se, tirando os gays, sobram os homens "canalhas", os que "não querem nada sério" e os "aproveitadores", isso é culpa dos homens héteros, não dos gays. Se os homens héteros não estão comparecendo como deviam, o que têm os gays a ver com isso?
4- Vá reclamar com Deus porque nasce mais mulher que homem em Campo Grande...
Aff! (João Marinho)
Segue a matéria na íntegra:
Com tanto
gay na cidade, o que sobrou para as mulheres em Campo Grande?
Ângela Kempfer e Anny Malagolini
Na mesa
do bar, as três amigas solteiras só comprovam o que as
mulheres há tempos vêm reclamando. Hoje em dia há tanto gay em Campo Grande que
falta opção hetero para a mulherada.
Antigamente, a reclamação era
contra os cafajestes, que não queriam um relacionamento sério. Agora, o alvo é
a turma gay. “Há anos tem muito gay na balada e, levando em conta que há mais
mulher do que homem na cidade, claro que dificulta mais ainda a paquera e
arrumar namorado”, comenta Viviane, de 29 anos.
Para
não parecer preconceito, ela ressalta que a confirmação vem até da
concorrência. “Tenho muitosamigos gays e eles mesmos assumem isso, que a
mulherada perdeu espaço”
A comerciária Taty Santinoni
diz que depende da balada. Na eletrônica, por exemplo, não adianta investir que
provavelmente vai levar um fora porque o cara não gosta de mulher. “É um
problema, diminui nossos partidos”, explica.
"No final do jogo, o que
sobra é alguém comprometido, sertanejo ou canalha", protesta a
universitária Giuliana Pedra, de 26 anos.
O resultado é tempos sem alguém
para chamar de seu. Solteira há mais de cinco anos, Natália, 25 anos, reclama
que se ainda hoje está sem namorado é por pura falta de pretendente. A vontade
de encontrar a famosa tampa da panela existe, mas descobrir alguém é que está
difícil. “O circuito de Campo Grande é pequeno e isso diminuí as chances”,
avalia.
A preocupação começou por conta da
idade. “Daqui a pouco tenho 30 e quero ter uma família”. As amigas brincam que
estão à espera de um milagre. Já Natália acha que quanto mais pede, menos
chances tem de namorar. Então, como estratégia, ela fingi que não quer, para
driblar o azar.
Gabriela,
também solteira, conta que aproveita a vida, o que tem seus prós e contras. Mas
já adianta que na noite não paquera. A amiga Gabriele, solteira há menos tempo, só
um mês depois de um namoro que durou 5 anos, quer aproveitar a vida de solteira
e ainda não sentiu na pele a dificuldade para se arranjar um namorado.
Em outra mesa, duas amigas, que
ficaram com medo de revelar a nome, estão sozinhas há mais de sete anos. Uma
delas acredita que o a falta de homem no mercado para um compromisso sério
também se dá pela ausência de homens dispostos a ficar com uma só, já que hoje
em dia as mulheres estão "mais fáceis".
“Querer eu quero, mas tá
difícil”, reclama Gabriela, de 25 anos. Ela conta que só namorou uma vez, aos
18 anos de idade, e de lá pra cá "até pegar gripe tá difícil".
Tímida, ela não gosta de sair à caça, prefere um programa calmo,
como um encontro em um barzinho com as amigas, e enquanto isso ela espera a
alma gêmea chegar. “Uma hora chega”.
Para as experientes, as noites
já comprovaram que balada não é local certo para quem quer compromisso.
"Os que não são gays, não querem compromisso sério, na maioria das vezes.
Também não acredito que se possa encontrar alguém pra namorar na balada",
diz a secretária Evelin, de 28 anos.
"O jeito é encontrar
alguém que faz parte do mesmo círculo de amigos”, reforça a bancária Lizziane,
de 23 anos.
(Obs: A foto original foi
substituída a pedido de entrevistadas que se sentiram prejudicadas com
comentários no Facebook).
http://www.campograndenews.com.br/lado-b/comportamento-23-08-2011-08/com-tanto-gay-na-cidade-o-que-sobrou-para-as-mulheres-em-campo-grande
Inclusive eu morava Lá em Campo Grande quando saiu essa matéria,
ResponderExcluirNuma boate gls que tem lá nós até festejamos isso levando na maior esportiva é
claro pois havia muito comentário a respeito do Marcos Feliciano e tal.
Adorei o blog.