terça-feira, 20 de abril de 2004

A boa nova!

A maior tragédia da igreja cristã é excluir ou importunar os homossexuais. A Bíblia Sagrada nos ensina que “Deus não faz acepção de pessoas” (At. 30:34), ou seja, as promessas de Deus são destinadas a todos os seres humanos, incluindo nós gays.

A boa nova é que um maior número de escolas bíblicas e teológicas reconhecem que as escrituras sagradas não condenam o amor decorrente de relacionamentos homossexuais.

Para entendermos melhor a Bíblia, antes de tudo precisamos inserir-nos no contexto e nas histórias literárias que envolvem seus escritos, reflexos de muitas culturas diferentes da nossa. A exemplo disso, existem grandes diferenças entre as muitas denominações cristãs, no entanto, todas usam a mesma Bíblia. A interpretação bíblica e teológica difere de igreja para igreja, fazendo com que alguns cristãos professem que outros cristãos não são realmente cristãos.

Por muitos séculos as atitudes cristãs a respeito da sexualidade humana foram muito negativas. Algumas igrejas eram influenciadas por idéias antigas e concebiam a homossexualidade como um tipo de doença. Hoje tal teoria foi negada pela classe médica e a visão dos psicanalistas também mudou. Em 1973 o homossexualismo deixou de ser classificado como doença pela APA (Associação Americana de Psiquiatria), que retirou de seu “Manual de Diagnósticos e Estatística de Distúrbios Mentais” e, a partir de então, o termo homossexualidade substituiu aquele (homossexualismo) e a sua prática foi aceita como orientação afetivo-sexual (FRY & MacRAE, 1985).

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