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quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Papa Bento XVI reúne 300 ateus e representantes de outras religiões para culto ecumênico na Itália



Em Assis, na Itália, o papa Bento XVI reúne nesta quinta (27) em um culto ecumênico representantes de 300 religiões e ateus. É a primeira vez em que pessoas que não acreditam na existência de Deus participam das cerimônias. O objetivo é promover um dia de reflexão e fé, segundo o Vaticano. É o 25º aniversário do Dia Mundial de Oração pela Paz, que começou com o papa João Paulo II, em 1986.

O papa fará um sermão, na Basílica de Santa Maria dos Anjos, e em seguida, haverá a participação dos representantes de várias religiões e dos ateus. O Vaticano organizou ainda um almoço. Em seguida, Bento XVI e os líderes religiosos irão do Convento de Santa Maria dos Anjos em direção à Praça São Francisco de Assis, onde será encerrada a cerimônia ecumênica.

A cidade italiana se tornou famosa por ser o local onde nasceu São Francisco e em que ele fundou a ordem Franciscana, no século 13. A região tem pouco mais de 25 mil habitantes, mas guarda a arquitetura original e a Basílica de Santa Maria dos Anjos, um local que atrai turismo.
AGÊNCIA BRASIL

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Igreja Batista Da Lagoinha e Diante do Trono são condenados na justiça

Engraçado, aquele versículo que diz que o trabalhador é digno de seu salário, para muitos evangélicos só refere aos pastores e artistas gospel, o resto é oferta voluntária e doação! Assim pensava Márcio Valadão e companhia ilimitada, mas o TJMG (1º Instância) entendeu diferente... Se o Macedo fosse se pronunciar, ele iria dizer: O juiz está endemoniado! Ou não? 


Por comercializarem obra de animação sem mencionar os créditos do diretor de vídeo responsável, a Igreja Batista da Lagoinha e o Ministério do Louvor Diante do Trono foram condenadas a indenizá-lo em R$ 15 mil por danos morais. A decisão é do juiz da 14ª Vara Cível de Belo Horizonte, Marco Aurélio Ferrara Marcolino, que determinou a incidência de juros e correção monetária sobre o valor da condenação.

O autor da ação alegou que, em 2002, desenvolveu, como diretor e roteirista, trabalho de animação referente ao vídeo "Crianças Diante do Trono", do Ministério do Louvor Diante do Trono que, segundo ele, age sob comando da Igreja Batista da Lagoinha. Disse que seu trabalho poderia ser reproduzido em DVD e vídeo, através do contrato de cessão de direitos, ficando expressamente previsto que todas as reproduções deveriam mencionar os créditos de criação e direção do autor.

Contou que, diferentemente do combinado, os réus fizeram cópias da obra, colocando-as à venda, sem que fossem dados os créditos ao diretor. Informou ainda ter sido seu trabalho publicado no Youtube e veiculado na TV Bandeirantes também sem os devidos créditos. Diante do exposto, entre outros requerimentos, pediu indenização por danos morais e materiais.

O Ministério do Louvor Diante do Trono contestou alegando que sempre inseriu os referidos créditos do autor em todas as obras comercializadas. Argumentou também não ser cabível pedido de danos morais e que não há danos materiais a serem reparados. A Igreja Batista da Lagoinha requereu a total improcedência dos pedidos do autor.

A Google do Brasil também contestou alegando, inicialmente, ilegitimidade passiva (não poderia figurar como ré na ação). Argumentou também que não havia elementos suficientes para obrigá-la a indenizar, além de impossibilidade de fiscalização prévia do Youtube. Por fim, alegou não ter praticado qualquer ato ilícito.

Para o juiz, a alegação de ilegitimidade passiva pela Google procede, já que a empresa apenas divulgou o trabalho do diretor sob responsabilidade do Ministério do Louvor Diante do Trono e da Igreja Batista da Lagoinha. No entendimento do magistrado, a Google deve ser excluída da ação, pois ficou demonstrado que a empresa não possui vínculo com o diretor. "O direito aos créditos sequer foi contratado com ela".

Quanto ao dano moral, o julgador se baseou em documentos do processo para verificar que havia previsão expressa para que todas as reproduções em qualquer mídia mencionassem os créditos ao diretor, o que não foi feito. Ele destacou que a obra foi repassada até na TV, como assume o próprio Ministério do Louvor Diante do Trono, sem que fosse dado o crédito ao autor. Para o juiz, os danos morais foram demonstrados pelo autor, que não teve os créditos devidamente atribuídos ao trabalho por ele desenvolvido. O magistrado considerou essa situação como geradora de aborrecimentos, desapontamentos e sentimento de injustiça.

Em relação ao dano material, o magistrado entendeu que não foram apresentadas provas consistentes de prejuízo. "É importante observar que a cessão de direitos concedida pelo autor se deu de forma gratuita", completou o juiz.

A decisão foi publicada no Diário do Judiciário da última sexta-feira, 7 de outubro, e, por ser de 1ª Instância está sujeita a recurso.

Assessoria de Comunicação Institucional
Ascom Fórum Lafayette
(31) 3330-2123
ascomfor@tjmg.jus.br

Processos: 0024.10.224.256-7,
0024.10.280.387-1, 0024.10.280.386-3, 0024.10.285.979-0

Fonte: TJMG

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Jesus sarado, musculoso e gostosão


Artista cria 'Jesus sarado' para aproximar jovens da religião

Artista se inspira na Bíblia para criar imagens: "ele era um carpinteiro da classe trabalhadora"

                                                                             Foto: Stephen Sawyer/Art4God
Jesus na visão de Stephen Sawyer

Jesus Cristo, herói do século 21. A reinvenção de quem, para os cristãos, é o filho de Deus gerou um fenômeno artístico nos Estados Unidos. Com peitoral marcado, braços musculosos e atitude de vencedor, o Cristo chegou inclusive à capa do jornal "The New York Times". "Um Chuck Norris de sandálias", assim definiu-o a publicação.
O autor dos desenhos, o artista Stephen Sawyer, 58, criou o projeto Art4God para tentar aproximar os jovens da religião. "Todos somos evangelistas de alguma coisa", disse Sawyer à BBC. "Sou o pregador do homem que viveu há 2 mil anos e continua sendo meu herói."
O artista sustenta que a imagem de Jesus masculino e forte vem da Bíblia. "Dificilmente poderiam ter narrado cenas como o ataque de Jesus aos mercadores do templo se o protagonista da história fosse um fracote", defende Sawyer. "Era um carpinteiro da classe trabalhadora. Com certeza o seu corpo era forte e musculoso, porque essa era a sua ferramenta de trabalho."
Através de livros, revistas e blogs, o desenhista, que vive em Kentucky, tem viajado os Estados Unidos alimentando o seu movimento. Apesar do sucesso, as imagens foram questionadas por grupos de conservadores, para quem destacar o físico de Jesus relega o seu aspecto espiritual.
"Fico feliz que se crie um movimento em torno disto. A ideia é deixar de lado nossos prejuízos e aceitar as crenças de todos a partir da tolerância", responde o autor. "Não sei como Cristo era visto há 2 mil anos, nem me importa. Quero criar uma iconografia que seja relevante para hoje."
Fonte: IG

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Matemática do inferno gospel: Silas Malafaia + Ana Paula Valadão X Edir Macedo = BARRACO!

Ai foi que o barraco desabou... Nessa que meu barco se perdeu

Não sou bobo, e  parece-me que o Márcio Valadão optou por fazer as paze$ com o Malafaia, para que o mesmo fosse a TV defender os pentecostais e a menina Ana! Ah Malafaia! Você é tão íntegro...

Ele diz que o Macedo introduziu a crendice no meio evangélico, e se esquece (será por quê?) que ele (o Silas Malafaia) se apropriou bem da técnica para vender bíblias a R$ 900,00, andar de limousine alugada por 5 mil diária, por 7 dias, dentre outras coisas (aviões, salários de pastores altíssimo, etc...). Tão nobre Silas, mas tão contraditório.

Ei$ o Mi$tério da f$! (será que o Silas ameaçou o MP? Acho que sim!)


terça-feira, 30 de agosto de 2011

Projeto reescreve Antigo Testamento



Por raquel

Do Corriere della Sera

Duzentos anos para reescrever a Bíblia


Estudiosos da Hebrew University devem publicar o quarto volume do projeto que pretende reescrever o Antigo Testamento.

A reportagem é de Francesco Battistini, publicada no jornal Corriere della Sera, 26-08-2011. A tradução é de MoisésSbardelotto.

E Moisés disse: que o Altíssimo disperse o gênero humano "segundo o número dos filhos de Deus". Disse precisamente isso noDeuteronômio. O número dos filhos de Deus. Ou seja, muitas divindades, não uma só. Um elemento de politeísmo. É isso que nos parecem contar hoje os Pergaminhos do Mar Morto, os manuscritos mais antigos da Bíblia.

Mas não foi isso que nos transmitiram os massoretas, os escribas que, no final do primeiro milênio, releram, rediscutiram, corrigiram o Antigo Testamento. Entende-se: o politeísmo era um conceito incompatível, inaceitável, insustentável no canto de Moisés. E, então, zás: em vez de interpretar, de dar uma leitura teológica a essa passagem, melhor cortar, apagar com um pouco de monoteísmo. E recopiar de outro modo: "Segundo o número dos filhos de Israel", 70 como as nações do mundo, tornou-se a versão que chegou até nos.

Um retoquezinho: "E muitos mais foram feitos", diz o biblista Rafael Zer, da Hebrew University de Jerusalém. "Para os crentes, a fonte da Bíblia é a profecia. E a sua sacralidade permanece intacta. Mas nós, estudiosos, não podemos ignorar uma coisa: que essas palavras foram confiadas aos seres humanos, ainda que por iniciativa e com o acordo de Deus. E, de passagem em passagem, houve erros e se multiplicaram...".

Uma palavra, a Palavra. Sobre a Bíblia, se jura e se reza, na Bíblia se espera e se crê. Mas qual Bíblia? O Pentateuco Samaritano, a Septuaginta, a Vulgata, a Bíblia do Rei James? Sobre uma das mais altas colinas de Jerusalém, em uma das maiores bibliotecas do mundo, na Hebrew University fundada por Einstein e Freud, no silêncio das oliveiras e protegido de toda curiosidade, há uma equipe de biblistas que, há 53 anos, tem a ambição de publicar a última, definitiva, incontestável escritura do Antigo Testamento.

"The Bible Project", a Academia da Bíblia. Dezenas de exegetas, em grande parte judeus, mas em consulta constante com os colegas das universidades pontifícias e deFriburgo. Reuniões mensais. Boletins internos e totalmente reservados. A recomendação de não falar muito a respeito por aí. De acordo com um projeto tão ambicioso quanto lento: em meio século, só foram publicados três livros dos 24 livros da Bíblia hebraica (39 para os cristãos, que os contam de modo diferente), um quarto e um quinto são iminentes. O último componente do originário comitê científico morreu há ponto tempo, aos 90 anos. E toda a obra, se prevê, não irá terminar antes de dois séculos: por volta de 2200, ou mais do que isso.

"É um trabalho enorme", diz o Pe. Matteo Crimella, estudioso milanês da Ecole Biblique, próxima da Porta de Damasco, que conhece o projeto: "Começa-se do Códice de Alepo, o mais antigo manuscrito massorético, para oferecer um texto crítico com todas as variantes possíveis. A novidade é que se leva em conta os manuscritos do Qumran, fazendo um salto de mil anos com relação ao Códice de Leningrado, que sempre foi a base de todos os estudos. É se avalia, se compara o material disponível em todas as partes do mundo". A evolução da Palavra através dos milênios.

Compulsando manuscritos hebraicos, anotações meticulosas, traduções gregas, siríacas, latinas, coptas, etíopes, papiros egípcios, edições venezianas do século XVI, textos dePisa, amanuenses samaritanos, pergaminhos em aramaico, até citações do Alcorão...

Derrubando as certezas dos ultraortodoxos que acreditam em uma única Palavra divina, inalterada e inalterável. Cada página tem uma linha de texto e uma série de aparatos: a tradução alexandrina mais antiga, as lições baseadas nos textos do Mar Morto, as citações rabínicas e do Talmude, as diferenças de vocalização, o comentário. Destacando evoluções, correções, censuras. Algumas desejadas, outras casuais.

"Sabe-se que todo texto bíblico transmitido à mão ou por ditado nunca é igual", explica o professor Alexander Rofe, israelense nascido em Pisa, professor durante 40 anos professor da Hebrew University. "Os textos de 400 a.C. eram como um funil invertido: para uma palavra que entrava, saíam muitas mais. Mas, dois séculos e meio depois, ocorre o inverso. O funil se inverteu para o outro lado. E, no Templo, alguém disse: esse é o texto oficial. A partir disso, todos os livros foram corrigidos. E se um livro era muito divergente, não o podendo destruir, era enterrado. Foi deste modo que se começou a refletir sobre aSagrada Escritura, mas sem preservá-la".

Uma palingênese de séculos. Assim se tornou a Bíblia. Onde a uma correção se acrescentava outra correção. Onde alguma seita acrescentava a sua contribuição. Onde os tardo-bizantinos assinalaram as precisões ortográficas. Tanto que, uma verdade já consolidada, o Antigo Testamento que lemos hoje não é o que era lido originalmente.

No Livro dos Provérbios, por exemplo, quando uma versão diz que o justo "anda na sua integridade", uma outra fala da "sua morte", introduzindo um conceito do além muito caro aos fariseus: os dois termos, muito semelhantes, também são igualmente ilustrados pelo"The Bible Project" com todas as possíveis interpretações.

Outros casos? O Livro de Jeremias, concluíram os biblistas da Hebrew University, recuperando fragmentos aqui e ali, é mais longo em pelo menos uma sétima parte do que a versão geralmente aceita. Com diferenças não muito notáveis, mas com diferenças: alguns versículos, que se referem a uma profecia sobre o cativeiro babilônico do Templo, mais do que uma profecia, parece ser um acréscimo posterior, com os fatos consumados.

A Academia da Bíblia de Jerusalém não está sozinha. Projetos paralelos, e igualmente notáveis, ocorrem na Alemanha e em Oxford. Mas ninguém parece ter a mesma pretensão de completude e de monumentalidade. "Certamente, estamos diante da mais extensa edição crítica do Antigo Testamento jamais tentada na história", certifica o professor David Marcus, do Seminário Teológico Judaico de Nova York, defensor do projeto.

Em 1958, quando Michael Segal reuniu pela primeira vez o comitê de estudos sobre a colina da cidade sagrada às três religiões, ele anunciou que "aquilo que estamos fazendo deve ser do interesse de qualquer um que tenha interesse na Bíblia". Ele também não profetizou tantas dificuldades e lentidões, mesmo que pudesse imaginá-lo: não seria nada fácil recuperar os antigos documentos.

Enquanto ele falava, de Alepo, chegou a Israel o famoso Códice sobre o qual seria possível começar os estudos. Por milagre, ele havia sido salvo do incêndio de uma sinagoga da Síria. E, de contrabando, escondido dentro de um eletrodoméstico e sob uma camada de laticínios, quem o havia levado ao mundo dos biblistas havia sido um mensageiro que nenhum Malaquias ou Isaías jamais teria profetizado: um comerciante de queijos.

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Evento quer tornar São Sebastião padroeiro gay


A ExpoGay, na Espanha, quer tornar o santo católico São Sebastião num padroeiro dos gays.

Os organizadores reivindicam que o mártir seja intitulado oficialmente pela Igreja Católica como patrono dos homossexuais.

Essa referência, de acordo com estudos, começou ainda no século XIX. No mais, inúmeros artistas gays já fizeram suas versões de São Sebastião, um dos ícones da cultura gay.

Fonte: Cena G

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Igreja Universal: Casal processa pastor por promessa enganosa de cura


Um casal de Nova Ponte, no Triângulo Mineiro, entrou na Justiça contra a Igreja Universal do Reino de Deus, dizendo ter sido enganado por um pastor que, segundo eles, prometeu curar uma criança de 3 anos, nascida com hidrocefalia - acúmulo de líquido no cérebro, que provoca paralisia cerebral. Segundo o pai da criança, o operador de máquina Wederson Reis da Silva, apesar de ter sido alertado por médicos de que a doença não tem cura, o pastor lhe garantiu que poderia curá-la, mas isso não aconteceu.

De acordo com o pai do menino, ele e sua mulher foram incentivados por um pastor da Igreja Universal da cidade a participar da Fogueira Santa - um ritual em que os fiéis fazem doações para terem seus pedidos atendidos. "O pastor falou que podia dar certo, que era só a gente acreditar". Segundo Silva, a família doou várias joias, um carro seminovo, além de R$ 800 em dinheiro, em 2009. Apesar das orações, que duraram cerca de um ano e meio, a criança não apresentou melhora na saúde até hoje.

Processo

A segunda audiência sobre o caso deverá acontecer em 15 dias. Uma advogada que defende a Igreja Universal na ação movida pela família da criança disse que o departamento jurídico da igreja em Belo Horizonte não vai comentar o assunto. Segundo a advogada, que preferiu não se identificar, a Fogueira Santa é um processo no qual os fiéis fazem doações espontâneas. O pastor acusado pelo casal se mudou da cidade e não prestou esclarecimentos.

Fonte: O Tempo

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Eis o mistério da fé! (2)




Pedi a Cindy para reproduzir um belíssimo texto que ela escreveu, em diálogo com o post aqui: Eis o mistério da fé, mas, quero fazer melhor:

ESTOU RECOMENDADO A VOCÊ LEITOR DO GOSPEL LGBT QUE CLIQUE AQUI NO LINK PARA TER ACESSO A ESSE FANTÁSTICO PENSAMENTO DA CINDY, NO SITE A CAPA! Gente, vale a pena, de fato, porque ficou show!

sexta-feira, 17 de junho de 2011

TIETA: Bafo de Bode X Silas Malafaia

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Olha, é tão atual, mas tão atual que vale a pena ver o que Bafo de Bode tem a dizer sobre as práticas do Pastor Silas Malafaia! Se o povo aprendesse alguma coisa com Jorge Amado (autor da novela), o Brasil seria menos ignorante, e olha que a novela teve audiência massiva, exibida entre 14 de agosto de 1989 e 31 de março de 1990, no horário das 20 horas, pela Rede Globo, mas nosso povo continua estúpido e cego! Confiram o vídeo:

quarta-feira, 30 de março de 2011

Igreja Luterana faz o primeiro batismo de filho de gays na Argentina

A capital argentina, Buenos Aires, realizou o primeiro batizado de uma filha de um casal homossexual na América Latina.

As mães Claudia Gimenez e Paola Releia são da cidade de Paraná, na província de Entre Rios.

Apesar de ser católica, Paola realizou a cerimônia numa igreja luterana, já que sua igreja católica não aceitaria realizar o batizado.

Me decepcionou a discriminação que sentimos por sermos lésbicas e também por nossos amigos gays e travestis. Preferimos que Bianca pertença a esta igreja, luterana, em que não há discriminação nem a ela e nem a nós.”

Fonte: Cena GPrimeiro batismo de filho de gays e realizado na Argentina

Sodoma é aqui!

HCF

Querido leitor, esse vídeo do Bispo Hermes Fernandes me surpreendeu, ao passo que reproduzo aqui, no nosso espaço. Não concordo com a mensagem no que diz respeito a promiscuidade, mas é uma mensagem sóbria de um representante evangélico, que não compartilha do FUNDAMENTALISMO tacanho de Augusto Nicodemus, Silas Malafaia e demais figurinhas antipáticas do mundo gospel.

Vale a pena assistir, não só o que diz respeito ao PLC 122/06, mas em especial os minutos: 29’ 55” e 47’ 55”, que são surpreendentes.

quinta-feira, 10 de março de 2011

Por que acumular?

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A vida deve ser marcada por opções firmes e cumulada de segurança verdadeira. Isto supõe constantes revisões no atual modo de pensar e de agir.

A segurança não pode se apoiar apenas em bens de cunho material.
Numa cultura eminentemente capitalista e de consumo, não é fácil o despojamento do que é desnecessário, que favorece um acúmulo desregrado e sem função social. A virtude da partilha é fruto de prática fraterna e cristã.

O desapego conduz a uma sadia liberdade e a atitudes de sabedoria divina. A vida não depende da abundância dos bens materiais. Ela pode até ser sacrificada na sua identidade por opções insensatas e pelo acúmulo desnecessário.

A fortuna da pessoa não está nos bens puramente materiais, mas na qualidade da sua vida, sem ilusão e segura no que lhe dá verdadeira firmeza. Isto vai além de si mesma na abertura para ajudar os totalmente desprovidos.

Há um texto bíblico que diz: “Ainda nesta noite, tua vida te será tirada. E para quem ficará o que acumulaste?” (Lc 12, 20). O importante, na verdade,  é tornar-se rico diante de Deus.

A verdadeira riqueza tem dimensão espiritual, de partilha, de comunhão e de solidariedade. A vida tem uma transitoriedade, mas com possibilidade de transcendência, concretizada no amor eterno.

Desapego das coisas da terra não significa ter uma vida alienada, sem compromisso temporal, mas preocupada com a justiça social. É assumir os valores reais, que causam verdadeira felicidade.

Somos chamados a uma nova maneira de pensar e de agir, especialmente nos libertando da ganância incontrolada. Temos que nos acercar dos bens terrenos, necessários para a vida, mas com sabedoria.

Tudo deve estar a serviço da humanidade. É contra censo ser escravo das riquezas da terra. A economia tem sentido quando colocada a serviço da vida. Do contrário, ela causa exclusão e pobreza.

Somos insensatos ou sábios? Assumimos um humanismo novo, de encontro conosco mesmos, com valores superiores de amor e de amizade? Só assim poderemos passar de condições menos humanas para mais humanas.


Dom Paulo Mendes Peixoto-  CNBB

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Dilma Rousseff na mira da Inquisição Romanista

Ministro do Vaticano diz que Igreja quer saber quais são as convicções religiosas de Dilma

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O arcebispo de Brasília Dom João Braz de Aviz quer conversar com a presidenta Dilma sobre as convicções religiosas dela.

Recém-nomeado pelo Papa para um dos nove ministérios da Igreja Católica, Dom João quer saber a opinião de Dilma com relação à legalização ou não do aborto e garantia ou não dos direitos LGBT.

Há aspectos muito bonitos com relação à questão social, mas temos aborto, homossexualismo, um monte de coisa que precisamos ver como vai ficar

completando que:

ela precisa explicar melhor as suas convicções religiosas para que o diálogo possa progredir.”

Fonte: Cena G

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

O Deus da Inclusão se fez Gente e entre nós habitou!

Mensagem de Natal para os leitores e leitoras do Blog Gospel LGBT

Rev. Márcio Retamero*

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“Tendo Jesus nascido em Belém da Judéia, em dias do rei Herodes, eis que vieram magos do Oriente a Jerusalém.” Mt 2.1

“Havia, naquela mesma região, pastores que viviam nos campos e guardavam o seu rebanho durante as vigílias da noite. E um anjo do Senhor desceu aonde eles estavam, e a glória do Senhor brilhou ao redor deles...” Lc 2.8-9

Nos dois versículos acima destacados, encontramos as marcas da inclusão em dois dos Evangelhos Sinóticos: Mateus e Lucas. Ambos constroem teologicamente seus relatos do nascimento de Jesus de maneiras distintas, contudo, ambos imprimem a marca da inclusão em ambos os relatos: Mateus na figura dos magos do Oriente e Lucas na figura dos pastores de ovelhas.

Sim, segundo os evangelistas Mateus e Lucas, os primeiros olhos, depois dos pais do Menino, a serem postos sobre Ele, foram olhos de seres humanos excluídos pela religião!

Sabemos hoje em dia, através dos estudos bíblicos que priorizam a abordagem histórico-crítico das Escrituras, que ambos evangelistas incluem dados mitológicos na narrativa do nascimento de Jesus. Contudo, tais dados visam nos ensinar algo profundo, conforme veremos.

A presença dos magos na narrativa de Mateus nos aponta que pessoas de uma religião diferente, que chamavam Deus por outro nome, nascidas em outra geografia, bem longe de ser “sagrada”, e produtos de um meio cultural totalmente diferente do palestino, tiveram a felicidade de contemplarem o Verbo Encarnado, presenteando-O com ouro, incenso e mirra, presentes ofertados aos príncipes.

Diferente dos religiosos judeus, que tudo entendiam de “bíblia” e “teologia”, os magos do Oriente liam nas estrelas, faziam uso da astrologia, para conhecer os sinais sagrados. Tais magos que não adoravam o Deus de Israel, jamais poderiam pisar no Templo de Jerusalém, para adorarem o mesmo Deus, senão num pátio destinado aos estrangeiros, bem longe do Santo dos santos. Neste pátio uma inscrição avisava: se ultrapassarem este espaço, serão mortos. Portanto, os magos do Oriente eram excluídos pela religião do “único Deus”.

Os pastores da narrativa de Lucas não são diferentes em matéria de exclusão dos magos da narrativa de Mateus. Pastores era a escória de sua sociedade, eram considerados pessoas não confiáveis, sem caráter, ladrões em potencial; pessoas não afeitas à religião, cuja palavra não valia no tribunal do Sinédrio, o tribunal oficial dos judeus.

Na construção teológica dos evangelistas, os magos e os pastores representam, desde o início da Encarnação do Verbo, as pessoas para as quais este mesmo Verbo se encarnou. É óbvio que Jesus veio para todos e todas, contudo, seus discursos e ações, como dizem os teólogos da libertação, demonstram sua “opção preferencial” pelos marginalizados e excluídos, os rejeitados, os párias, os sem voz e vez.

Os teólogos e religiosos tentaram enganar os pastores, ajudando Herodes no plano diabólico de matar o “rei dos judeus”, o Messias. Os religiosos e os teólogos não estavam segundo Lucas, na cena da Natividade do Senhor; estavam em outros lugares, fazendo o que sempre fizeram: afirmando coisas e corroborando outras que Deus jamais afirmaria, nem corroboraria!

No Natal, religiosos e teólogos não tiveram lugar ao lado da manjedoura, somente os excluídos pela religião e pela lei judaica tiveram lugar junto a José e Maria com o Menino.

Os emissários de Deus, os anjos, anunciam aos excluídos a Boa Notícia: paz na terra aos homens de boa vontade, pois vos nasceu, na cidade de Davi, o Cristo, o Senhor, o Salvador! São os excluídos o alvo e, ao mesmo tempo, os portadores da Boa Notícia do nascimento daquele que “derruba dos tronos os poderosos, despede de mãos vazias os ricos e rejeita os que, no coração, maquinam maldades e trazem a soberba”.

Tal como ontem, hoje, o Natal continua sendo motivo de alegria e júbilo para os párias, os excluídos e marginalizados pela lei e pela religião. O Natal é o anúncio de um novo amanhecer, de um novo tempo, de um novo sentido para a vida dos que vivem à margem, longe so status quo e da norma.

O Natal é nosso, povo LGBT, pois somos nós os excluídos, os marginalizados, os párias, os sem voz e sem vez, bem como todos os outros sem voz e sem vez da nossa sociedade!

Rejeitados pela religião, condenados pelos teólogos e pastores, pelas doutrinas eclesiásticas; relegados à margem da lei, “meio cidadãos”, portanto, não cidadãos, excluídos dos templos, obrigados a vivermos à margem, no portão, nós somos hoje, os pastores e os magos de antanho!

Precisamos nos apropriar e nos empoderar desta história de salvação narrada pelos evangelistas Mateus e Lucas. Jesus veio para eu e você e para todos e todas que, de alguma maneira, são postos pelos bem postos como a escória da nossa sociedade!

Jesus veio para nós, falou para nós, ensinou a nós, morreu e ressuscitou por nós! Jesus veio nos ensinar um caminho novo, nos dar um novo rumo e uma vida em abundância jamais vivida por nós. Não precisamos – jamais! – da autorização, da aceitação dos religiosos, teólogos e pastores da religião! Deixemos para eles o papel que na época do nascimento do Salvador coube aos seus antecessores, pois este papel cumprem com maestria: usar da religião para servir ao poder e ao dinheiro.

Jesus rejeitou, enquanto aqui caminhou os religiosos; andou, comeu e viveu com os rejeitados. Optou claramente. O convite dele continua de pé: “Eis que estou à porta e bato; se alguém ouvir a minha voz e abrir a porta, entrarei em sua casa e cearei com ele, e ele, comigo.” Ap 3.20

Seja o teu coração gay a manjedoura do Menino Jesus neste Natal! Ele veio por você e por mim e para todos e todas que são excluídos pela religião que mata e faz matar. O deus da religião está morto! Viva o Deus da Inclusão, que se encarnou em Jesus Cristo, marginal que viveu entre marginais, o Sol da Justiça que trouxe salvação e libertação ao povo excluído e rejeitado em suas asas!

Feliz Natal e um ano novo repleto de alegrias, saúde, paz e amor!

Deus nos abençoe abundantemente!

* Rev. Márcio Retamero, 36 anos, é teólogo e historiador, mestre em História Moderna pela UFF/Niterói. É pastor da Comunidade Betel/ICM RJ e da Igreja Presbiteriana da Praia de Botafogo. É autor de "O Banquete dos Excluídos" e "Pode a Bíblia Incluir?", ambos publicados pela Editora Metanoia. E-mail: marcio.retamero@gmail.com.

domingo, 19 de dezembro de 2010

BH e seus vitrais

BH guarda vitrais que impressionam pela beleza e apuro técnico

Oriundas da pioneira Casa Conrado, obras de "catecismo visual" seduzem pelo místico encantamento


Walter Sebastião - EM Cultura

Vitral da igreja Nossa Senhora do Carmo- bairro Sion, obra da Casa Conrado

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Cansado da guerra e do espírito bélico alemão, Conrado Sorgenicht (1835-1901) procurava um lugar de clima quente para se livrar das dores do reumatismo. Em 1875, ele chegou ao Brasil, aos 39 anos. Trazia a mulher e os quatro filhos. Sem conseguir trabalho, ficou algum tempo em Cananeia, litoral paulista, até se mudar para São Paulo, onde instalou pequena oficina de pintura decorativa de residências.
Oriundo de uma região de vitralistas, Conrado percebeu a ausência de vitrais no país. Decidiu investir neles: em 1889, inaugurou a Casa Conrado. Sorgenicht nem era artista, fazia vitrais a partir de técnicas que vira em igrejas góticas, seguindo os desenhos de artistas convidados.

Assim começou a história do vitral feito no Brasil. A empreitada do patriarca Sorgenicht teve continuidade com o filho caçula, Conrado Sorgenicht Filho (1869-1935), e o neto Conrado Adalberto Sorgenicht (1902-1994). O primeiro assumiu o ateliê-oficina depois da morte do pai e aprofundou o padrão de excelência, aclamado ainda hoje. O outro cuidou de difundir a respeitada marca pelo país. Vêm da grife Conrado dezenas de conjuntos vitrais que se destacam pela qualidade técnica e artística. Até hoje podem ser admirados em várias cidades brasileiras.

Duvida? São de lá três monumentais patrimônios de Belo Horizonte: os vitrais das igrejas do Carmo, no Bairro Sion; São Francisco de Chagas, no Carlos Prates; e do Santuário São Judas Tadeu, no Bairro da Graça. “Pinturas de luz”, define Regina Lara Silveira Mello, professora de desenho industrial da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo Mackenzie, em São Paulo, neta de Conrado Aldaberto Sorgenicht e autora da pesquisa, ainda inédita, Casa Conrado:100 anos do vitral brasileiro, primeira obra sobre o tema.

A marca do ateliê, explica ela, é a combinação harmoniosa de aspectos estéticos e técnicos. Chamam a atenção outras características: o trabalho com vidro, a delicadeza dos desenhos e a valorização da cor. A exuberância do colorido, observa ela, veio do encanto do fundador da Casa Conrado com a luminosidade tropical. Ele encontrou no Brasil a luz que não conhecia na Alemanha, como registrou num diário. “Ele passou esse sentimento nos vitrais”, enfatiza a pesquisadora.

As obras tiveram origem em parcerias da oficina com artistas, trabalhos a pedido deles e encomendas de instituições. A produção segue três linhas: vitrais sacros (maior e mais constante), para residências e para edifícios públicos. “É um trabalho pioneiro no Brasil, que formou a cultura do vitral”, explica Regina Mello. O avô era homem culto. Já idoso, subia nos andaimes das obras. O primeiro Conrado era homem extremamente católico, acreditava que o vitral favorece a oração – arte adequada a ambientes de introspecção e meditação. “Ele via esses trabalhos também como fonte de ensinamento religioso, uma espécie de catecismo”, completa.

A pesquisa, explica Regina Lara Silveira Mello, vem ao encontro do projeto de catalogação e fundamentação de pedidos de tombamento das produções da Casa Conrado. Devido à fragilidade do vidro, muito deve ter se perdido, mas ainda há considerável acervo. Isso, apesar da praga do vandalismo, reclama ela.

A especialista conta que obra importante de Conrado Filho, no Mercado Central de São Paulo, da década de 1920, teve de ser restaurada antes de ser inaugurada, como ironizava o próprio autor. Motivo: o local se tornou trincheira durante a Revolução de 1930, e os militares praticavam tiro ao alvo nos vitrais. Para Regina, só a educação patrimonial combaterá o problema.

MINAS

Vitral da igreja São Judas Tadeu, bairro da Graça

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Três grandes conjuntos de vitrais da Casa Conrado estão em Belo Horizonte: na Igreja São Francisco de Chagas, no Carlos Prates, de 1941; na Igreja Nossa Senhora do Carmo, no Sion (1958-1959), e no Santuário de São Judas Tadeu (1985-1992), no Bairro da Graça.

“Conrado Sorgenicht era praticamente o único no Brasil a trabalhar com a técnica medieval”, observa o cônego Pedro Terra Filho, responsável pela campanha que resultou na instalação de vitrais na Igreja São Judas Tadeu. Vinte e um foram instalados lá ao longo de sete anos. O primeiro foi o Divino Espírito Santo, da cúpula, “sinalizando a alma da Igreja, que é o povo unido”, explica.

“Desde a Idade Média, vitral é a Bíblia dos pobres e dos analfabetos, ensina religião por meio de imagens. Cores e figuras falam, têm vida, emocionam até o mais insensível. Criam dentro do templo a atmosfera mística que permite o contato com Deus. É muito diferente de parede nua e até de pinturas, que são opacas”, explica Terra.

Pesquisadores avisam: os vitrais são percebidos com admiração, mas merecem mais atenção do que recebem. “Muitas vezes, a visão é prejudicada por grades, projetos que não valorizam o trabalho e problemas trazidos pelo abandono”, observa Maria Regina Ramos, da Oficina de Restauro. Curtir a beleza do vitral não tem mistério. O essencial, explica ela, é observar o vitral “com a consciência de que não é fácil nem simples criar cenas com vidros”.

O vitral ganha luminosidades distintas dependendo do horário. Há quem garanta que o melhor é quando o sol bate, projetando cores no espaço. Belos vitrais, informa Maria Regina, podem ser vistos na Igreja São José, no Centro da capital. Estão lá os mais antigos da cidade, instalados por volta de 1910. “Não são temáticos, mas exemplos pungentes do gótico”, observa, lembrando que trabalhos mais antigos usam vidros lisos. Ela chama a atenção para os vitrais na Igreja Santa Edwiges (Bairro Bernardo Monteiro), que necessitam de restauro.

Outras belezas são encontradas no Museu de Artes e Ofícios, na sede do Tribunal de Justiça de Minas Gerais, no Centro e no Colégio Arnaldinum, no Bairro Anchieta.

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Nossa Senhora dos Homossexuais

Artista cria Nossa Senhora dos Homossexuais para homenagear gays mortos

aparecida O artista italiano Raffaele Ciotola criou uma representação da mãe de Jesus que promete causar polêmica. Ele divulgou em seu site o retrato da Nossa Senhora dos Homossexuais, para homenagear gays mortos pelas forças de Adolf Hitler durante a Segunda Guerra Mundial.

Na pintura, Maria é retratada com um leve sorriso no rosto enquanto carrega o pequeno Jesus em uma das mãos e um globo terrestre na outra. De um lado a moldura da imagem traz símbolos do masculino, enquanto os do feminino ficam do lado oposto. Por trás do quadro está o triângulo rosa, usado pelos nazistas para designar homossexuais.

Estima-se que cerca de 54 mil homossexuais foram condenados pelo Terceiro Reich. Sete mil morreram em campos de concentração.

Fonte: Cena G

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Espanha: campanha de camisinha gera polêmica

Campanha espanhola cria polêmica ao relacionar camisinha à hóstia

Anúncio para incentivar uso de preservativo são acusadas de representar ataque contra os cristãos

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Foto: BBC Brasil

Primeira imagem da campanha mostra uma hóstia e a frase: "tome medidas"

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Foto: BBC Brasil

Segunda imagem mostra preservativo e a mensagem: use-o

Uma campanha do governo espanhol para incentivar o uso de preservativos vem causando polêmica no país ao relacionar as imagens de camisinha com as de uma hóstia.

Divulgada em cartazes, vídeos e outdoors, a campanha repete uma mesma foto de um sacerdote segurando primeiro uma hóstia e depois uma camisinha.

A iniciativa do setor jovem do partido socialista que governa o país foi lançada durante a semana internacional de luta contra a aids.

Mas as peças foram acusadas de ser um ataque contra os cristãos. "Bendita camisinha que tira a Aids do mundo" é o título oficial da campanha.

Diversas associações religiosas consideraram a campanha uma "blasfêmia". A propaganda vai de encontro às recomendações do Vaticano que não aprova o uso de camisinhas. O vídeo diz que "a Igreja nos diz que os preservativos, em vez de combater a doença, ajudam a expandi-la".

O anúncio cita que mais de 25 milhões de pessoas já morreram vítimas da Aids até 2009. A campanha confronta as orientações da Igreja colocando a pergunta, "são estes realmente os que dizem que nos amam? Que não te enganem", prossegue o audio da peça.

Para Rafael Lozano, porta-voz do grupo católico Forum da Família, o objetivo "é aproveitar a ocasião para atacar toda a comunidade cristã". "Uma grande ofensa aos sentimentos religiosos de quem professa esta fé", disse ele. O porta-voz das Juventudes Socialistas Juan Carlos Ruiz explicou no site do partido que "a Igreja Católica insiste em confundir os cidadãos" e "que a campanha pretende apenas reafirmar o compromisso com a luta contra a Aids".

Fonte: IG

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Indicação de Livros:Fé-Homossexualidade.

 

Por Marco Antonio, na lista Gospel LGBT

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  • Fé além do ressentimento: fragmentos catolicos em voz gay. James Alison. Editora É Realizações. O livro deve-se ao fato de o autor ter descoberto que seria impossível ser teólogo se não estivesse ao mesmo tempo disposto a buscar ser honesto e sincero a respeito daquilo que significa viver como um fiel católico que é: um homem gay, neste período histórico do desabamento de um armário cada vez mais frágil. Os capítulos deste livro são diversas tentativas do autor de permanecer fiel à vocação de teólogo católico sem evitar o campo onde é mais difícil proclamar a verdade na cultura atual da nossa Igreja: o campo gay. http://www.erealizacoes.com.br/ecom/produtos_descricao.asp?lang=pt_BR&codigo_produto=1271

  • Talar Rosa: Homossexuais e o Ministério na Igreja. André S. Musskopf. Editora Oikos. Na atualidade há dois temas extremamente complexos para a teologia e a ética: o ministério e a ética sexual. Não satisfeito com um deles, o autor aborda os dois. A obra apresenta um trabalho cuidadoso de pesquisa, que consegue sistematizar um belo conjunto de informações para subsidiar uma discussão atualizada sobre ordenação ministerial de pessoas homossexuais.  Através dessa obra, o autor busca em argumentos teóricos e empíricos, narrar tentativas de homossexuais de servir dentro de um contexto eclesiástico que se deparam com a longa e sofrida marca dos pré-conceitos. http://www.oikoseditora.com.br/catalogo_oikos_3.html

  • Homossexualidade, Conjugabilidade e Violência: alternativas de compreensão e perspectivas de vida. Arno Scheunemann. Editora Oikos. Esta obra compreende trabalhos apresentados em diversos encontros da ABAC-Associação Brasileira de Aconselhamento. Os textos expressam um leque plural de pressupostos e alternativas de compreensão, bem como diferentes perspectivas de vida. Materializam, assim, o espírito de cooperação ecumênica, a criação de pontes entre as pessoas que trabalham com aconselhamento e o respeito à diversidade confessional, cultural e religiosa, defendidos pela ABAC. Trata-se de um belo conjunto de alternativas de compreensão e perspectivas. O desejo de autores/as é “que sua leitura fomente a agitação, a colisão e as dispersões necessárias para que, na homossexualidade, na conjugabilidade e na violência, a preferência seja pela vida!” http://www.oikoseditora.com.br/catalogo_oikos_3.html

  • Pode a Bíblia Incluir? Marcio Retameno. Editora Metanoia. Não há outro viés para uma leitura inclusiva da Bíblia senão o viés ou o método histórico-crítico de análise dos textos que compõem a Bíblia. A leitura inclusiva da Bíblia pressupõe que o leitor ou o pregador bíblico assuma a tarefa – nem sempre fácil – de desconstrução, não apenas dos textos, mas igualmente do pensar teológico, inclusive o dogmático, para, a partir daí, construir este novo edifício chamado “Teologia Inclusiva”. Neste livro, o teólogo e historiador Márcio Retamero, nos alerta de que não podemos considerar uma leitura inclusiva das Escrituras Sagradas aquela que lança mão dos pressupostos fundamentalistas de análise das Escrituras, ficando apenas na literalidade do texto ou, o que é talvez mais perigoso, apenas no entendimento “espiritual” do mesmo (sempre subjetivo), apenas relativizando as passagens bíblicas que supostamente condenam a homossexualidade, reproduzindo, desta maneira, uma leitura seletiva da Bíblia. http://www.metanoiaeditora.com/home-mainmenu-1/produtos/details/885/104/teologia/pode-a-biblia-incluir?.html

  • Bíblia e Homossexualidade. Alexandre Feitosa. Editora Metanoia. Este livro é fruto de uma análise inovadora de textos bíblicos que, supostamente, condenam a homossexualidade, proporcionando uma visão pouco explorada no meio teológico, com o intuíto de abrir as portas da inclusão para milhares de cristãos homoafetivos antes excluídos em virtude de uma interpretação equivocada das Escrituras. O que se espera agora não é um debate entre os favoráveis e aqueles contrários à homoafetividade, mas a libertação de muitos que vivem sob um jugo não imposto por Cristo, mas construído ao longo dos séculos por uma interpretação literalista da Bíblia Sagrada. http://www.metanoiaeditora.com/home-mainmenu-1/produtos/details/882/104/teologia/biblia-e-homossexualidade.html

  • Proibido Amor. Davy Rodrigues. Editora Metanoia. Protestantismo, Catolicismo, Judaísmo, Islamismo, Budismo, Espiritísmo, caminhos religiosos tão plurais quanto as vertentes da Sexualidade Humana, as religiões algumas vezes libertam, outras aprisionam em conceitos de difícil compreensão sobre os mais variados temas do cotidiano. Proibido Amor é o primeiro romance de uma coleção que aborda esses conflitos de maneira simples e cativante. http://www.metanoiaeditora.com/home-mainmenu-1/produtos/details/881/106/cultura/proibido-amor.html

  • Banquete dos Excluídos. Marcio Retameno. Editora Metanoia. A religião é o assunto em pauta no cenário mundial. A dúvida é se isso corresponde à fome e sede que a humanidade tem de Deus, possibilidade descrita poeticamente na Bíblia, ou se ela resulta do marketing, produtor de desejos, agente da ideologia do poder dominante e excludente do mundo que, também, aparece – de modo profético – nas Sagradas Escrituras.Neste livro, Márcio Retamero, fala da vida sem anestesiar o leitor da dor da realidade de nossa existência. Ele denuncia os elementos mais escondidos nos recôndidos da consciência individual e coletiva querendo, como Jesus, exorcizar os demônios disfarçados de porcos, atormentadores da paz humana, que saltitam livres sobre as covas abertas da sociedade. Nos convoca não só ao pensamento e à reflexão, mas à tomada de atitude frente à Graça Divina. Este toma o seu corpo emprestado para arrebatar homens e mulheres dos poços da alienação e da marginalidade. Sua leitura é para todos que acreditam que a religião pode agenciar a vida como morada de Deus em nós. http://www.metanoiaeditora.com/home-mainmenu-1/produtos/details/879/104/teologia/banquete-dos-excluídos.html

  • Homossexuais e Ética Cristã. José Transferetti. Editora Átomo A obra lança a sociedade e a Igreja ao desafio de redefinir a lógica sexual, política, sociocultural em relação aos sempre discriminados e subjugados por uma sociedade ocidental, heterocêntrica e sexista. Há que superar uma estranheza convivencial para aceitar o outro na sua alteridade, para vencer o obstáculo à aproximação e ao reconhecimento do diferente, para combater parâmetros mentais que encastelam a maioria heterossexual em secular tradição de preconceitos, tabus, mitos e práticas dominadoras. http://www.grupoatomoealinea.com.br/livro.asp?livro_cod=8587585231

  • Teologia e Sexualidade: um ensaio contra a exclusão moral. José Transferetti. Editora Átomo. Muitas pessoas não conseguem compreender o que efetivamente está acontecendo em nosso mundo. Questões relacionadas a homossexualismo, AIDS, família, casamento, procriação entre outras nos têm deixado perplexos, com muitas dúvidas. O discernimento moral no campo da sexualidade tem sido uma árdua tarefa para todos e por isso convido-o para esta leitura. http://www.grupoatomoealinea.com.br/livro.asp?livro_cod=8587585622

  • Deus, por onde andas? José Transferetti. Editor Atomo.  Este livro reúne textos, passagens, entrevistas, fatos que estão relacionados com as atividades pastorais com homossexuais do autor, o qual busca transmitir mensagens de otimismo para todas as pessoas, especialmente àquelas mais sofridas. http://www.grupoatomoealinea.com.br/livro.asp?livro_cod=8586491497

  • O que a bíblia realmente diz sobre a homossexualidade. Daniel A. Helminak. Edições GLS.  

    O autor, padre católico com doutorado em teologia, cita fielmente todos os trechos em que há menção de homossexualidade e analisa seu significado de acordo com os mais recentes estudos históricos, apontando o engano de quem vê condenação de homossexuais na Bíblia. http://www.gruposummus.com.br/detalhes_livro.php?produto_id=666

Marco Antonio

www.marcoantonyo.blogspot.com