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terça-feira, 9 de julho de 2013
Amor gay no cinema
SETE PASSOS PARA CRIAR UMA "HISTÓRIA DE AMOR" GAY NO CINEMA
por João Marinho
1- Crie um ambiente bem homofóbico. Pode ser de uma cidadezinha do interior a uma igreja... Mas o preconceito tem de grassar.
2- Junte um personagem que se aceita gay (a "bicha") apaixonado por um que não se aceita, ou mesmo é hétero (o "bofe").
3- Faça com que os dois vivam um caso de amor. Melhor ainda se for amor só pra "bicha": pro "bofe", só sexo ou ele não admite que é amor.
4- Coloque uma personagem hétero fofoqueira e bisbilhoteira para descobrir tudo e espalhar a notícia. Pode ser um homem também.
5- Faça com que todas as pessoas do ambiente bem homofóbico se virem contra o casal – e que ele sofra bastante.
6- Depois do sofrimento, faça com que o "bofe" descubra que sempre amou a "bicha" – ou que a "bicha" descubra que ele é só um aproveitador.
7- Mate a "bicha". De preferência, de forma bem trágica. Se for demais, que ela viva, mas termine sozinha e infeliz.
FIM
Sinceramente, não está na hora de os roteiristas pensarem em algo diferente, não?
quinta-feira, 11 de outubro de 2012
De cinema à Igreja Universal, Cine Odeon é sauna gay em BH
Em 1990, o Cine Odeon exibiu um de seus últimos filmes: Ghost- do outro lado da vida, quando deu o lugar de suas instalações ao templo da Igreja Universal do Reino de Deus, espaço que funcionou como franquia do Edir Macedo até o ano de 2009.
Em 2009, o local, que é tombado pelo patrimônio histórico da cidade, começou ser utilizado pelo grupo dos mesmos donos do site de pegação gay Manhunt.com, que são americanos, e transformou o antigo Teatro Paris em uma sauna gay para a classe média de Belo Horizonte, com um diferencial das instalações que são bastante espaçosas.
Hoje, BH volta ter um espaço para o lazer- distante da proposta inicial-, mas que cumpre com satisfação o intuito de dar a metrópole espaços diferenciados e sem o clientelismo da fé que satura o Brasil e forma massas de ignorantes.
terça-feira, 4 de outubro de 2011
Allan Kardec chega ao cinema
Película entra em cartaz no dia 7 próximo, nas salas de todo o país
ANA ELIZABETH DINIZEspecial para O TEMPO
Publicado no Jornal OTEMPO

Na mesma semana em que se rememoram os 207 anos de nascimento de Allan Kardec, um filme baseado na obra do codificador da doutrina espírita chega aos cinemas do país. Estreia, nesta sexta-feira, "O Filme dos Espíritos", inspirado em "O Livro dos Espíritos", escrito por Kardec em 1857.
O filme conta a história de Bruno Alves que, por volta dos 40 anos, perde a mulher e se vê completamente abalado. A perda do emprego se soma à sua profunda tristeza. O protagonista se imagina em um doloroso caminho sem volta. Nesse momento, ele entra em contato com "O Livro dos Espíritos", obra basilar da doutrina kardecista.
A partir daí, Bruno começa uma jornada em busca de sua felicidade, tentando compreender os mistérios da alma. Nessa "viagem", cruzam-se os caminhos das personagens dos curtas e histórias de superação e de luta em prol da felicidade. Enquanto elas vão sendo apresentadas, grandes enigmas existenciais humanos são colocados: quem é Deus? De onde viemos e para onde vamos? O mundo espiritual é uma realidade? Podemos nos comunicar com nossos entes queridos?
A forma como o filme foi concebida é original. O Projeto Mundo Maior de Cinema criou, em 2009, um concurso aberto para jovens diretores e roteiristas. Eles teriam que apresentar roteiros baseados em oito trechos extraídos do clássico de Kardec sobre temas atuais, como Deus, criação, espíritos, reencarnação, suicídio, entre outros.
"Recebemos cerca de cem roteiros, oito foram selecionados e produzidos. A etapa final do projeto foi a criação de um roteiro que costurasse de forma orgânica esses oito curtas em um longa. Foi incrível como o filme parece ter um único roteiro", comenta o cineasta Eduardo Dubal, produtor executivo do longa.
Assim, a película é um filme de muitos personagens nascidos das oito histórias. "Cada jovem roteirista trouxe a sua equipe. Começamos a filmar em 2010 e finalizamos no fim do ano.
Começamos essa empreitada sozinhos, mas, no meio do caminho, tivemos a parceria da Estação da Luz, do cearense Luís Eduardo Girão, que produziu ‘As Mães de Chico Xavier’ e da Paris Filmes", diz Dubal.
O cineasta comenta que a ideia do filme foi mostrar o retorno à sanidade, "mostrar que a perspectiva espiritual pode trazer as pessoas para o zero a zero para que elas passem a reconstruir suas vidas. Esse não é um filme espírita careta, ele não foi feito para o espírita, mas para o ser humano que vive a problemática existencial".
Dubal trabalhou com uma verba enxuta de R$ 600 mil e está animado com o resultado da película, que será lançad simultaneamente em todo o país.
O filme tem outro diferencial: parte da bilheteria será revertida para o Centro Espírita Nosso Lar Casas André Luiz, entidade que atende a 600 internos, crianças e jovens carentes e com necessidades especiais, conta com mil voluntários e está construindo um novo ambulatório com capacidade para atender mais 2.000 crianças.
Protagonizado pelo estreante na sétima arte, Reinaldo Rodrigues (Bruno), o longa tem no elenco Nelson Xavier, Ana Rosa, Briza Menezes, Alethéa Miranda, Ênio Gonçalves e participações especiais de Etty Fraser, Sandra Corveloni e Luciana Gimenez.
Os atores cobraram 10% do cachê normalmente pago a eles, a maquiagem para deixar a Luciana 30 anos mais velha foi paga por um patrocinador e Xavier pediu que seu papel fosse aumentado. Confraria por uma boa causa.
Empolgado com o primeiro filme, Dubal anuncia nova empreitada. "Vamos fazer ‘Nos Passos do Mestre’, um documentário da vida de Jesus sob a ótica espírita. Ele foi filmado em
2009, na Palestina e Israel", diz.
segunda-feira, 19 de setembro de 2011
Manual Básico de Etykettah no Cinemão
Tenho cer-te-za de que a senhora já viu acontecer: na boate da moda que oferece o darkroom (ou blackroom, para as falantes de English), fica aquele monte de bees carudas. Sabe como elas são, né? Aqueeelas que ficam com a sobrancelha arqueada, fazendo biquinho nos beiços e cara de que comeram azedo, avaliando as roupas e as curvas de tooodas que cruzam seu caminho.
Dá 3h da manhã e, cansadas de fazerem as egípcias e não descolarem nenhuma neca de carne (literalmente), elas se jogam no dark como se não houvesse amanhã – e lá, na negritude e no suor, tanto faz pegar o gordinho que rejeitaram, desde que tenha o bumbum guloso e/ou a neca odara.
Pois bem. O que a senhora não sabe, e a mama vai contar, é que essas meninas também costumam frequentar lugares, digamos, mais selvá-gens. Os cinemões, por exemplo.
Vamos parar de fazer as teresas: cinemões são deliciosas terras de ninguém. É um dos espaços em que homens héteros, homens que se dizem héteros, homens bis e gays assumidas convivem em excelente harmonia. Democráticos, eles são escuros, são sujos, são malconservados e são malcheirosos – e o que passa na tela é definitivamente desimportante –, mas oferecem aquilo de que mais gostamos: necas e rabinhos mal-iluminados.
O problema é que a mama fica beeege em ver como não tem bee que sabe se comportar ali? Então, gata, surgiu a ideia de ensinar etykettah básica de pootaria para as meninas esnobes evitarem os sete pecados da tela gozada. Afinal, poota a gente até pode ser – mas sempre phyna!
Dá 3h da manhã e, cansadas de fazerem as egípcias e não descolarem nenhuma neca de carne (literalmente), elas se jogam no dark como se não houvesse amanhã – e lá, na negritude e no suor, tanto faz pegar o gordinho que rejeitaram, desde que tenha o bumbum guloso e/ou a neca odara.
Pois bem. O que a senhora não sabe, e a mama vai contar, é que essas meninas também costumam frequentar lugares, digamos, mais selvá-gens. Os cinemões, por exemplo.
Vamos parar de fazer as teresas: cinemões são deliciosas terras de ninguém. É um dos espaços em que homens héteros, homens que se dizem héteros, homens bis e gays assumidas convivem em excelente harmonia. Democráticos, eles são escuros, são sujos, são malconservados e são malcheirosos – e o que passa na tela é definitivamente desimportante –, mas oferecem aquilo de que mais gostamos: necas e rabinhos mal-iluminados.
O problema é que a mama fica beeege em ver como não tem bee que sabe se comportar ali? Então, gata, surgiu a ideia de ensinar etykettah básica de pootaria para as meninas esnobes evitarem os sete pecados da tela gozada. Afinal, poota a gente até pode ser – mas sempre phyna!
5. Equipada e guerreira: não preciso dizer que a senhora deve levar seus insumos, né? Lembra do Kit Passivo (http://gospelgay.blogspot.com/2011/08/o-que-levar-no-seu-kit-passivo.html)? Faça a chuca previamente e adote uma versão mignon dele – pequenininho, mas tem tudo que você precisa: gelzinho (prefira os de sachê), camisinha, um enxaguante bucal miudinho e um pedaço de papel higiênico são suficientes e garantem o sexo seguro, mesmo que seja só o oral – e muito cinemón até já vende camisinhas a preços módicos. Quer ser ainda mais phyna: porte uma sacolinha. Cabe na sua nécessaire e fica mais phyno descartar as coisas lá e depois se livrar delas no banheiro que simplesmente jogar no chão como a maioria faz. É ativa? Não pense que o pau basta, meu bem. Leve seus insumos também, pelo menos gel, camisinha e papel, pra não ficar na mão, literalmente, hehehe – e nada de esfregar a mão gozada na cadeira que é uó...
6. Com os profissionais, seja profissional: tem cinemón que tem garoto e travesti de programa. Aja com eles profissionalmente também. As travestis costumam ser mais diretas e reconhecíveis. “Quer gozar?”. “Não, obrigada”. Ou, sim, se a senhora gostar. Trate as meninas sempre no feminino. Não é porque a senhora não pôs silicone que é pra dar uma de despeitada. Os garotos costumam usar o esquema armadilha: sacam a neca enooooorme e ficam lá horas se masturbando (aliás, fica a dica da mama: bofescândalo + necona + maratona de punheta + nenhuma bee grudada = garoto de programa). Normalmente, dão o preço na abordagem. Seja rápida e direta com elas e com eles. Quer? Acerte o preço, pague o combinado e faça o que tem de fazer. Não quer? Deixe-os trabalhar, e não preciso dizer que, se a senhora for uma habitué do cinemón, pegar informação também é sempre boa pedida. Acredite: sempre tem uma amiga que já provou do pão e pode dizer que gosto tem.
7. O show não deve parar: cê jura que em pleno cinemão, a senhora quer fazer a tímida e não quer exibir a carne dura que caçou? Larga a mão de ser chata, gata. A senhora é poderosa! Exiba o troféu. De novo, apelamos pra sinceridade. Se a senhora quer privacidade, paga um motel... Assim, nada de ficar estalando a língua para os gaviões e as gavioas que se acumulam em volta da sua pegação para assistir ao espetáculo. Acredite ou não, o povo voyeur geralmente sabe respeitar o limite e não passa dele se não for convidado. Aproveite a plateia e mande ver na sua melhor performance. No máximo, se desejar, leve o bofe ao banheiro (mas mama avisa: muitas vezes, malcheiroso...) – e, mesmo assim, não é garantido que o povo não banque as Três Espiãs Demais. Olha que já vi bee perdendo um tempo precioso com isso. Outro dia, uma sirigaita catou um bofe e mama e outras voyeurs foram assistir. Ela ficou olhando a gente com cara feia. Mama não saiu do lugar e, em vez de ela se aproveitar de todo aquele corpo enquanto tentava me espantar, o bofe acabou ficando molinho e ninguém gozou, olha que tristeza... Tsc... Tsc...
6. Com os profissionais, seja profissional: tem cinemón que tem garoto e travesti de programa. Aja com eles profissionalmente também. As travestis costumam ser mais diretas e reconhecíveis. “Quer gozar?”. “Não, obrigada”. Ou, sim, se a senhora gostar. Trate as meninas sempre no feminino. Não é porque a senhora não pôs silicone que é pra dar uma de despeitada. Os garotos costumam usar o esquema armadilha: sacam a neca enooooorme e ficam lá horas se masturbando (aliás, fica a dica da mama: bofescândalo + necona + maratona de punheta + nenhuma bee grudada = garoto de programa). Normalmente, dão o preço na abordagem. Seja rápida e direta com elas e com eles. Quer? Acerte o preço, pague o combinado e faça o que tem de fazer. Não quer? Deixe-os trabalhar, e não preciso dizer que, se a senhora for uma habitué do cinemón, pegar informação também é sempre boa pedida. Acredite: sempre tem uma amiga que já provou do pão e pode dizer que gosto tem.
7. O show não deve parar: cê jura que em pleno cinemão, a senhora quer fazer a tímida e não quer exibir a carne dura que caçou? Larga a mão de ser chata, gata. A senhora é poderosa! Exiba o troféu. De novo, apelamos pra sinceridade. Se a senhora quer privacidade, paga um motel... Assim, nada de ficar estalando a língua para os gaviões e as gavioas que se acumulam em volta da sua pegação para assistir ao espetáculo. Acredite ou não, o povo voyeur geralmente sabe respeitar o limite e não passa dele se não for convidado. Aproveite a plateia e mande ver na sua melhor performance. No máximo, se desejar, leve o bofe ao banheiro (mas mama avisa: muitas vezes, malcheiroso...) – e, mesmo assim, não é garantido que o povo não banque as Três Espiãs Demais. Olha que já vi bee perdendo um tempo precioso com isso. Outro dia, uma sirigaita catou um bofe e mama e outras voyeurs foram assistir. Ela ficou olhando a gente com cara feia. Mama não saiu do lugar e, em vez de ela se aproveitar de todo aquele corpo enquanto tentava me espantar, o bofe acabou ficando molinho e ninguém gozou, olha que tristeza... Tsc... Tsc...
É isso. Na próxima vez, aja phynamente no cinemão, e a senhora será benquista e bem-comida!
Imagem: Reprodução/© A Capa
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2. Atleta, cantora, modelo e atriz: tem uma coisa que muita bee faz errada, e a mama mesma viu: elas vão com muita sede ao pote, gata, com a boca aberta e tudo. Vamos pensar assim. Tradicionalmente, as ativas sacam a arma pra fora. Não vou mentir: quanto maior a arma, mais longe o tiro vai e mais passivas aparecem caidinhas. Bom, essas fazem as vezes de atleta e modelo e ficam desfilando ao redor da fileiras ao mesmo tempo fazendo cooper pra perder peso. Aí algumas ficam sedentas e, mesmo quando o bofe faz cara de paisagem, chegam junto e já pegam no dito-cujo. É péssimo. Exercite seu lado atriz, porque no cinemón o que vale é comunicação não-verbal. Tá caçando o bofe? Espere alguma reação positiva do moço e se aproxime se autorizada – e tente ter certeza de que ele tá na sua. Às vezes, ele tá de olho na sua amiga, e a senhora tá roubando a cena. Tá na sua? Use seu lado cantora e engula o microfone rsrsrs
3. Amigas, amigas, necas à parte: gentem, quando é que as bees vão perceber que nós somos todas panteras, e não hienas? A gente não caça em grupo, não, meu bem. O lance é pegar a carne no escuro e so-zi-nha. Foi com a amiga? Cada uma trate de agarrar o seu. É claro que isso não impede um sorrisinho num encontro entre felinas ou um chá da tarde no living room – a entrada do cinemón –, mas, não pense que, na hora H, desfilar em duas ou três ajuda. Temos de ser justas. No cinemón, boa parte dos homens deixou a mulher em casa. Não será a senhora que vai trazer uma outra a tiracolo, né?
4. Miss Simpatia: beeeem, como a mama já disse, cinemão é democracia. A senhora vai ver de tudo: rapazes de terno de gravata, pedreiros, idosos, cachaceiros, alguns drogaditos, moradores de rua, senhores de respeito da classe média, office-boys atrás de um joystick diferente daquele do fliperama. É claaaaro que a senhora não precisa e nem deve gostar de todos, mas tome tento, gata: olhe onde você está. Caso seja abordada por algum de seu desgosto – algumas ativas em pé pegam nas mãos das passivas e levam para onde a senhora está pensando –, não precisa dar uma de lavadeira e dar escândalo. Faça fluir seu lado miss. Sorria, dê uma desculpa e um tchauzinho, e isso vale também para as ativas, a quem basta guardar o brinquedo ou retirar com delicadeza a mão boba. Outro dia, fui num cinemão e tinha uma bee nervosa que galopava pra lá e pra cá e, ao se deparar com um mais velho e cheirando a cerveja, já gritou “Sai pra lá, inferno!” e saiu balançando os bracinhos. Não preciso dizer que eu fui embora depois de um... Certo número... De caças bem-sucedidas... E a vi seca e com fome no trottoir até a hora de ir embora. Sejamos sinceras? Quer dar close e carão, paga uma sauna VIP, né? Se a senhora tá no cinemão, a mensagem é bem clara: a senhora não é muito melhor do que qualquer um ali.