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segunda-feira, 4 de março de 2013

Sessão Pipoca: Shank





Este é um filme de temática pesada, envolve cenas de nudez, sexo e violência, entretanto, retrata bem os quadros de homofobia internalizada... É polêmico, mas vale a pena assistir... Não sei por quanto tempo ficará disponível esse filme no site, espero que fique disponível! No mais, pipocas na mesa, bom filme!


quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Sessão Pipoca: The Trip



Fiquei parado, atônito, enquanto as lágrimas escorriam pela minha face, sem voz, sem saber, ao certo, o que pensar, o que dizer, apenas fazia um pedido no meu coração, um clamor silencioso, profundo, sequioso: “POR FAVOR, SEJAM FELIZES!”. Enquanto a cena passava diante dos meus olhos, e minha garganta se fechava em nó, uma vontade louca de gritar, de implorar:  “POR TUDO QUE É MAIS SAGRADO, NÃO TERMINE ASSIM!”.

Achei-me aos prantos, e tudo por culpa de Steve Braun, sua excelente interpretação no papel de Tommy. Pois é, de cara você se apaixona pelo moço, fora a beleza física, o jeitinho amável, que ele deu ao Tommy, conquista... Mas, não só isso, o roteirista acertou no drama, acertou nas falas, acertou em nos emocionar, nesse amor romântico impossível de ser vivido, pelo menos, para um dos dois! Impressionante, mas voltei à época de colégio, do Romantismo na literatura, da idealização da amada, do pessimismo em não poder permanecer com ela, do mal do século!

Quer assistir um bom filme? Então prepare seu lencinho e venha se apaixonar com The Trip. Pipocas à mesa, clica aí: 


domingo, 24 de fevereiro de 2013

Sessão Pipoca: Mambo Italiano


Um filme muito curioso, embora seja uma comédia leve, uma caricatura de determinados comportamentos existentes na comunidade italiana, mas que se você tiver um amigo italiano, ele negará veementemente que isso tenha, por um mínimo que seja, a chance de ser um aspecto próprio do modus vivendi deles. E com certeza irá te chamar de maledetto, caso você escreva qualquer coisa dando razão a caricatura trabalhada na película... Não sei por que, mas sinto que tenha algo pessoal aqui... Cazzo!

Embora seja uma leve comédia, a história traz o drama de muitos homossexuais: sair ou não sair do armário? E na escolha dos personagens, os encontros, os dramas, os desencontros e as consequências são revelados no decorrer da trama.

É um bom filme, portanto, pipocas à mesa, boa sessão! (Clique em Close to play que o vídeo inicia)

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Banho Turco/ Hamam -- Il Bagno Turco- Sessão Pipoca



Esse filme eu descobri por conta do meu professor de italiano, que constantemente me estimula a escutar diálogos em italiano, em filmes com dublagem nessa língua.

Assim fui pesquisar e me envolvi com a história de Francesco, um jovem arquiteto, que vive às voltas com sua esposa. Ao receber uma herança, deixada por sua tia na Turquia, para este país ele vai, na tentativa de comercializar o patrimônio. Até que ele descobre que aquilo constava no espólio era uma SAUNA.
Encantado com as possibilidades ele se envolve em um relacionamento homossexual, sigiloso, secreto, delicioso!

O filme traz um ar punitivo no final, o que me fez desgostar um pouco, mas nada que estrague o enredo, a descoberta, o envolvimento e a realidade social vigente.
Pipoca na panela... Um bom filme para você:

sábado, 10 de dezembro de 2011

Sessão pipoca: No Night Is Too Long - Legendado



Quando compreendi, de fato, o tema desse filme,  não pude deixar de confessar a mim mesmo o encantamento em que fiquei submetido.

A verdade é que fui transportado para o ano de 2005, e a culpa de Tim, pareceu-me muito semelhante à culpa de Matheus, um ex-namorado meu... Não a culpa por algo feito indevidamente, como transgredir a lei; mas a culpa da eterna punição,  por viver algo que em si mesmo é proibido, por mais disfarçado que seja, por mais “normal” ou “natural” que se possa parecer, no fundo é negado, proibido, inapropriado.

Tim, como Matheus, em todos os casos, será vítima de si mesmo, e sua sentença é viver marcado pela culpa e o desprezo de si mesmo.

Um filme longo, mas envolvente, que reflete a realidade de muitos homossexuais nessa trilogia: eu (self),  prazer, e culpa. Pipocas à mesa, bom filme:

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Sessão pipoca especial: Lutero


Hoje é o dia da Reforma Protestante, dia em que Martinho Lutero fixou na porta da catedral de Wittenberg 95 testes contra a prática das vendas de indulgências.

A Reforma está longe de ser um movimento de restauração da fé, afinal, o jogo político por de trás é tão sórdido quanto nos atuais dias. Lutero, não é herói de nada, contudo, não deixa de ser um marco importante de denúncia e exploração do poder papal à época de 1517. Muito embora, o reformador, quando teve o poder em suas mãos, não deixou de cometer desmandos atrozes contra judeus, anabatistas e camponeses na Alemanha.

Convido a você assistir esse filme, mas não se desligar da crítica, pontuando sim a Reforma como um movimento importante na época, mas não santo como desejam alguns piedosos... Pipocas à mesa, bom filme:

sábado, 29 de outubro de 2011

Sessão pipoca: Dream Boy


Quando acabei de assistir esse filme, curiosamente, veio-me à memória uma música do Roupa Nova: Amo em silêncio. Peguei o violão e toquei com a galera que estava reunida em minha casa, cantamos e, o mais bacana, foram as conclusões sobre o filme.

 É que, no final, o tema é livre, e o espectador é quem decide o destino de Natham e Roy, então, desta vez, eu não poderei comentar, aqui, as discussões sobre o roteiro que rolaram, sob pena estragar o glamour da coisa! Mas a todo instante ela estava lá: Amo em silêncio, principalmente a parte que diz: Sou como a estrela que o dia não vê/ Que espera/A noite chegar/Ah! Ah! Ah!/ Hoje meu mundo/ É só eu e você/E é nos sonhos/ Que eu vou/ Te encontrar...

Então, se você não conhece a canção, eu vou deixá-la aqui também, até pelo fato dela ser muito bonita!




Agora, só por coincidência, tem um carinha na academia em que eu malho que me lembra muito o ator que representou o Roy, aliás, a semelhança é espantosa, diria eu! O que me fez valorizar o filme mais ainda...

É uma linda história de amor, daquelas, que a maioria de nós deseja, dentro do amor idealizado, platônico, perfeito. Bem, o filme é muito simples, mas envolve temas como o incesto, homossexualidade, abuso sexual e violência. Mas, não é agressivo, por que cumpre o papel de ser romântico, e ao final você ainda escolhe o destino dos personagens. Enfim, eu me encantei pelos garotos e pela história, espero que vocês também gostem, então sem mais delongas, pipocas prontas, bom filme! (clique em close to play e o vídeo começa a carregar)

 

sábado, 22 de outubro de 2011

Sessão pipoca: Maurice



Quando selecionei o filme Maurice para assistir pela primeira vez, não fazia dele expectativa alguma, de nele encontrar uma boa temática, ou de fato, pudesse acreditar que ficaria impactado com o mesmo.

Pois é, doce ledo engano! Assim classifico agora minhas faltas de perspectivas com o que encontrei. O mais incrível foi como uma síntese  que, geralmente, atravessamos na sociedade, no roteiro, pode se enquadrar em duas situações distintas da minha vida.

O filme acontece na Inglaterra, do início da década de 1910, traz forte a experiência religiosa, e modus vivendi da “era vitoriana”. Óbvio que todo o conceito de “armário”, camuflagem, segredo, vida dupla, que vivenciamos nos dias atuais, são desse mesmo período importados, ou herdados, como uma herança maldita social.  E, ali, em meio a todo esse drama de se dizer, se aceitar, se assumir, ou continuar escondendo, mentindo, camuflando , vem, em último, o que nos coloca, a todos, contra a parede... Vale a pena escolher o status social e abrir mão da própria identidade, da própria vida? Ou é melhor viver aos olhos do grande público, encenando, representando o teatrinho cômico da vida social, enquanto que lá, entre quatro paredes, procurar, de alguma forma, ser feliz?  

Uma resposta difícil, mas que sempre acabamos por escolher entre uma e outra, portanto, na sessão pipoca de hoje, quero dividir com vocês a experiência de MAURICE ! Bom filme:


sábado, 15 de outubro de 2011

Sessão pipoca: De repente Califórnia


Sexta-Feira, madrugada, amigos reunidos em minha casa, sim, é mais uma sessão pipoca com temática gay! Geralmente, eu assistiria qualquer filme com a galera, mas, eles pedem esse tema específico. Há uma curiosidade, uma vontade de se desvendar o comportamento gay. Será que é uma inserção normal? Há promiscuidade? Existem os mesmos tabus em relação à sociedade? Gay, que bicho é esse?

Lendo a crítica do filme percebi que pegaram pesado contra ele. Alegaram ausência de um roteiro promissor, produção de baixa renda, diretor inexperiente, enfim, essas coisas de críticos, mas, fiquei pensativo, necessariamente eu adorei! E penso que a crítica foi cruel, porque pela primeira vez o casal gay teve mais estrutura emocional e relacional do que o casal heterossexual.

Bem, ao final da sessão, eu estava curioso para ver a reação, exatamente pelo fato descrito acima: o casal gay é estruturado em relação aos héteros, que reproduz o imperativo macho dominante e fêmea submissa. Com os gays, no filme, há ausência desse tipo de leitura, embora não faltem os conflitos.  Bem, e para minha surpresa, quando acabou todos aplaudiram sem questionamentos e nem crises. Enfim, estamos evoluindo!

Galera, pipocas preparadas, vamos ao filme (clique em Close to play para o filme começar):




domingo, 9 de outubro de 2011

Sessão pipoca: Latter Days



Nem tudo nesse filme é perfeito, como eu gostaria que fosse. Sim, há um toque muito forte do moralismo e de uma identidade corrompida do universo gay, no velho discurso “mundo promíscuo e suas nefastas consequências”, o que retira um pouco do efeito bom, e da denúncia marcante, que nos leva às lagrimas.

O silêncio das pessoas é profundo na sala, em que todos fitos, no filme, nem piscam, para não perderem a próxima cena. O momento é profundo, o drama é presente, Aaron (interpretado por Steve Sandvoss) está morto ou não? De repente, aquela bela música começa a embalar uma das cenas mais belas do filme, a cena em que Christian (interpretado por Wes Ramsey) vai purgar sua culpa, mesmo que ele não tenha nela responsabilidade alguma. Abide with Me é entoada, e as lágrimas começam a fazer parte do momento das pessoas, que ali assistem ao filme, mesmo que elas tentem disfarçar.

- Quer um lenço, Renato?

- Não, obrigado!

- Não imaginava que você fosse essa manteiga derretida! Por falar nisso, cadê Lorenzo?

- Você não vai implicar com ele também,  ou vai Fernanda?

- Mas ele foi lavar o rosto?

- Sim, eu estava chorando também, talvez para vocês isso seja apenas mais um filme, mais para mim, que fui expulso de casa, tem muito mais verdade nele, do que eu gostaria...

- Ahhh vai dizer que você já quis suicidar? Nem vem Lorenzo!

- E se um dia isso tenha passado por minha cabeça, Fernanda?

- Lorenzo, isso é coisa de fraco!

- Não, Fernanda, isso é coisa de gente desamparada por sua família cristã, família que diz que ama, mas não consegue amar nada que não ronde seu próprio umbigo, ou que a contrarie. Mas, como isso não aconteceu com você, não vou fazer o mínimo esforço para que você possa entender, até mesmo, pelo fato de eu não ter me matado, mas a minha antiga família ter morrido.

- Mas hoje você tem família Lorenzo!

- Sim Renato, a sua! Ou melhor, a nossa! (risos), e que eu serei eternamente grato, porque pude ter o privilégio de ser escolhido por vocês!

- É Lorenzo, mas você também nos escolheu, e somos gratos a você por isso também.
- Gente, desculpa, não achei que a coisa fosse assim!

- Tudo bem Fernanda, é que esse filme consegue mexer em coisas profundas, na alma, fica sossegada, que está de boa!

- Obrigada Renato, mas mesmo assim desculpa!

- Tudo tranquilo, vamos  pedir mais pizzas? 

Com muita satisfação, eu convido a vocês para assistirem ao filme abaixo: 



sábado, 1 de outubro de 2011

Sessão pipoca: O pecado da carne



Ran Danker protagonista do filme O pecado da carne


Bom, mais um filme em que eu convidei os amigos, para que eles assistissem comigo lá em casa! Ao término, Marcela, indignada, fez  às vezes:

- Renato, claro que isso é uma tendência exagerada da realidade, essas coisas não são comuns assim do jeito que os roteiristas querem. Eu não tenho nada contra a homossexualidade, enfim, mas para mim é claro que isso é marketing.

- Marcela você poderia ser mais específica, por favor?

- O que eu estou afirmando é que isso faz parte de uma agenda, Renato, que pretende como objetivo trazer o comportamento gay mais próximo da realidade. Eu não estou julgando, dizendo ser isso bom um ruim, apenas estou dizendo que é certo exagero, e que na realidade não é tão fluente assim, como, por exemplo, esse filme trouxe na temática.

- Então você está dizendo, para mim, que homens casados, ou que tenham namoradas, não se envolvem com outros homens, tão facilmente, ou fluentemente, como queira, do jeito que o cinema e a mídia, em geral, vêm abordando, e isso parte de uma agenda propositiva para catequizar o povo ao comportamento gay, é isso?

-  Você é inteligente, Renato, e capta bem as coisas (risos)!

- Entendo! Marcela, por que você e o Sandro terminaram mesmo o namoro, afinal, vocês namoram dois anos e meio?

- Uai, Renato, vai desconversar agora?

- Não estou desconversando (risos)...

- Você sabe, eu te contei, não entendo o porquê desse assunto agora, do nada...

- Apenas responda... Por que você e o Sandro terminaram o namoro?

- Ok, ele estava tomando banho lá em casa, e eu mexi no celular dele, queria saber se ele guardava minhas mensagens, no entanto, encontrei um tanto de mensagens de amor, de uma vagabunda chamada Chris, com quem ele me traia, foi por isso, Renato!

- E você sabe quem é Chris? Ou pelo menos o nome completo?

- Não, não sei, mas deve ser Christiane...

- Não é não! O nome da Chris é CHRISTIAN

Atônita pela revelação, Marcela fica algum tempinho em silêncio, fita o olhar em mim e responde:

- Você está brincando!

- Não estou não, há dois meses, o Sandro apresentou o Christian para o Loren, no Graciliano Lourdes (bar- restaurante, frequentado pela comunidade gay). Também, a família do Sandro descobriu, a coisa está meio em segredo, mas você pode perceber que anda todo mundo sumido do clube. Tipo, eu penso que a coisa é mais fluente do que você pensa, inclusive aconteceu com você, e isso não faz parte da minha agenda gay para tentar te catequizar em alguma coisa LGBT.

A conversa se estendeu noite adentro, com a participação do Loren e outros amigos.  

E você acha, também, que a homossexualidade é mais uma questão exagerada da realidade do que um fato constado? 



sábado, 24 de setembro de 2011

Sessão pipoca: Do começo ao fim




Fiz uma sessão pipoca lá em casa, e convidei o Dan, o Loren e a Luiza, ao fim do filme, atônita, a me olhar na espera de alguma reprovação, ou censura, Luiza inicia esse diálogo com os seguintes dizeres: “nossa, nem sei o que falar!”, enquanto Loren e Dan tinham ido ao supermercado comprar mais cervejas:

- Eu gostei do filme, achei lindo! Fez-me lembrar de quando tinha 13 anos...

- Gostou, como assim, Renato?

- Bem, Luiza, quando eu tinha 13 anos, Henrique, da mesma idade, seu irmão de 09 e eu tínhamos o costume de fazer. Sei lá, nós brincávamos, transávamos (coisas de crianças) e, para ser sincero, acho que à noite, no quarto, Henrique e seu irmão também faziam...

- Não acredito que você me diz uma coisa dessas, achando ser natural?

- Ah, Luiza, mas nem foi o único caso esse... Três anos depois, na piscina do clube, vi o irmão do Felipe relando a bunda no pau dele. Depois o próprio Igor confessou que gostava que o irmão enfiasse o pau no cu dele, pois era quentinho, ele devia ter à época 13 anos, o Igor, Felipe tinha 16 também.

- Minha Nossa Senhora! A cada dia que eu passo com você, convenço-me que, de muito estudar, você não é mais normal! Pelo menos não diz coisas que  as pessoas, em sua maioria, acreditam ou tenham como ética, ou, ainda, mostrar-se-iam indignadas.

- Bem, mas não foi de tanto estudar, Luiza, foi na total falta disso, nas horas do lazer, brincando de pique esconde, ou na piscina do clube, o restante foi a constatação nua e crua da realidade.

- Renato, a psicologia não te fez bem!

- Com ela ou sem ela, eu gostei do filme e achei exatamente romântico, no ponto.

- Renato, vamos mudar de assunto?

- Por mim tudo bem!

E você, o que achou do filme? 





sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Filme traz romance inusitado entre lésbica e travesti


Igor Cotrim e Simone Spoladore estrelam subversão do amor em Elvis e Madona


                                                                        Marcello Castilho Avellar - EM Cultura


Moça pouco convencional conhece rapaz que foge igualmente às regras, os dois enfrentam juntos o mundo para viver seu amor. O primeiro acerto de Elvis e Madona, filme de Marcelo Laffitte, é partir dessa situação dramática completamente trivial, que já vimos em uma infinidade de filmes – de obras de artecult (Acossado, de Jean-Luc Godard) a blockbusters (Crepúsculo). Só que Elvis (Simone Spoladore) é lésbica e Madona (Igor Cotrim), travesti. A inclusão dessas personagens, no limite das tensões de gênero de nossa sociedade, naquela situação trivial, questiona nossas convicções, tanto sobre situações triviais quanto sobre gêneros e suas tensões numa sociedade.

A subversão de elementos que já conhecemos não se limita à situação ou àspersonagens. O público mais observador vai perceber que Marcelo Laffitte se apropria de muitas outras estruturas que se tornaram triviais de tanto que foram usadas pelo cinema e a televisão, de certos enquadramentos usados como clichês pela indústria, até sintaxes inteiras, como a do clipe. Conhecemos a forma, e sabemos que Hollywood ou a Globo, quando usam aqueles artifícios, o fazem para produzir imagens certinhas em histórias bem comportadas. Laffitte os transforma em veículos para imagens sujas, borradas, ambientadas no submundo da metrópole. Aquele submundo que as gigantes no núcleo da indústria pintariam de cor-de-rosa e cobririam de açúcar para que parecesse palatável às plateias de classe média.

O resultado é um dos mais poderosos filmes sobre gêneros já realizados no Brasil. Ao inserir suas personagens nas estruturas que já conhecemos, Elvis e Madona  nos lembra que são seres humanos como outros quaisquer, e todos deveriam pensar nelas desta maneira. Ao subverter, com as personagens, aquelas estruturas viciadas pelo nosso preconceito e a pasteurização da indústria, o filme nos fala que qualquer personagem, de qualquer história, terá suas singularidades se examinada a fundo. De perto ninguém é normal. Se as pessoas são boas ou ruins, não é por causa de gênero, submundo, inserção em situações triviais ou excepcionais, mas porque tomam as decisões certas.

mãe careta (Maitê Proença) pode surpreender ao apoiar a filha inconvencional; o cara aparentemente certinho pode ser um chato bobão. Entre drama e humor, Elvis e Madonna nos lembra que nada é necessariamente o que parece – nem a história, nem a maneira como é contada, nem as pessoas que a habitam. E que é exatamente o treinamento do olhar para perceber cada coisa ou pessoa, e não para agrupar coisas e pessoas em categorias, que pode garantir a felicidade.

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Francesco ou Malafaia?

Em uma época de extrema corrupção moral, pessoal e individual, em que as coisas são mais importantes do que as pessoas, em que o outro se mede por aquilo que a ele se possa quantificar e nunca QUALIFICAR, a mensagem nos vem do passado, da vida de um homem que, para muitos, é simbolo do desprezo hodierno, do fracasso pessoal e da pobreza.

Francesco quis seguir o EVANGELHO DE CRISTO, ele não quis ficar rico ou prospero, apenas quis viver o Evangelho anunciado por Jesus, que não é o mesmo anunciado pelo Malafaia, Ana Paula Valadão e sua família, os Hernandes, Terra Nova e outros que preferem as riquezas do que a beleza da simplicidade, do sorriso e da humildade.
Deixo nesse post a vida de Francesco, uma belíssima produção, que vale a pena ser vista e refletida. Bem, é hora da pipoca, dos amigos e bom filme:

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Uma bela cultura



Uma vez, lendo sobre o candomblé, fiquei curioso com toda a tradição envolta nessa religião, aliás, o próprio nome CANDOMBLÉ, segundo a fonte, à época, consultada dizia ser a tradição (costume) da casa do negro.
Costume que foi demonizado pelo cristianismo, algo do tipo: tudo que vem do negro ou é do demônio (sua religião) ou não presta (seu ethos, seu sitz im Leben), como sou curioso, nunca deixei que a "cultura cristã" ditasse a verdade cega e por ela mesma. Assim, acabei dentro de um TERREIRO para uma festa magnífica, musicalizada, dançada, cantada, em que todos se integram e são integrados.
Estou, dessa forma, hoje, postando esse filme, que fala dessa tradição da casa dos negros, ou seja, o candomblé, enraizado na nossa cultura brasileira, excomungado pela tradição cristã, mas resistente e fiel aos princípios da África, da terra, da natureza, da própria identidade violada, mas não sucumbida.

segunda-feira, 30 de maio de 2011

Prayers for Bobby (Orações para Bobby)- Legendado em PORTUGUES

Recomendo que se você possui um lenço, então, assista a esse filme com ele em mãos! Aqui no blog, o filme está na íntegra:



Este é um filme baseado na história verídica de um jovem homossexual, que aos 20 anos suicida-se.

"Eu não posso deixar que ninguém saiba que eu não sou hétero. Isso seria tão humilhante. Meus amigos iriam me odiar, com certeza. Eles poderiam até me bater. Na minha família, já ouvi várias vezes eles falando que odeiam os gays, que Deus odeia os gays também. Isso realmente me apavora quando escuto minha família falando desse jeito, porque eles estão realmente falando de mim... Às vezes eu gostaria de desaparecer da face da Terra."

Estas palavras estão escritas no diário de Bobby Griffith, quando tinha 16 anos. A sua mãe, "Mary Griffith", interpretada por Sigourney Weaver, a senhora dos ELIEN, sabedora da sexualidade do filho acredita"curar" o filho com base na religião e terapias, para quatro anos depois (1979) Bobby lançar-se de uma ponte. Um filme intenso, dramático, e que espelha ainda hoje a realidade de muitas e muitos jovens no mundo! Mary após a morte do filho questiona-se a si e ao fundamentalismo religioso, redime-se da sua posição homofobica tornando-se uma defensora dos direitos GLBT.



sexta-feira, 27 de maio de 2011

Armie Hammer conta como foi a experiência de beijar Leonardo DiCaprio

O próximo filme de Clint Eastwood será sobre a vida de J. Edgar Hoover.
No longa, vão acontecer cenas íntimas entre Leonardo DiCaprio e Armie Hammer.

Armier aproveitou o sucesso do filme para comentar a primeira cena de beijo que teve de fazer com o colega.

"É a mesma coisa de quando você entra no set e eles te dão uma arma e dizem, ´Atire com isso como se você soubesse o que está fazendo´ - você não pode pegar aquilo e ficar ´uh...´ - você tem tipo que ir, ´Ok, eu sei o que estou fazendo´, e você só tem que ir e fazer. Não foi tão estranho assim - Eu nunca tinha beijado um cara - não é algo que eu vá fazer na minha intimidade, mas no final da cena foi, tipo, ficou uma vibe meio estranha".

Fonte Cena G

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Relançamento de 'Titanic' em 3D tem data anunciada

Filme de 1997 será relançado nos cinemas em 6 de abril de 2012.
Data coincide com os 100 anos do naufrágio do navio.

Do G1, em São Paulo

Leonardo DiCaprio e Kate Winslet em 'Titanic' (Foto: Divulgação)

Leonardo DiCaprio e Kate Winslet em 'Titanic'
(Foto: Divulgação)

"Titanic", o segundo filme de maior bilheteria de todos os tempos e vencedor de 11 Oscars, será relançado nos cinemas em 3D em 2012. A Paramount Pictures, a 20th Century Fox e a Lighstorm Entertainment fizeram o anúncio nesta quinta-feira (19).

O relançamento nos cinemas acontecerá no dia 6 de abril, data que coincide com o aniversário de 100 anos do naufrágio do navio. A conversão do longa para três dimensões teve a consultoria do diretor James Cameron, que escreveu, dirigiu e produziu o filme, e do seu parceiro de longa data Jon Landau.

"Há toda uma geração que não teve a oportunidade de ver 'Titanic' como ele deve ser visto, que é nas telonas", afirmou o cineasta. "E esse será um 'Titanic' que você jamais viu, remasterizado digitalmente e convertido em 3D. Com o poder emocional intacto e imagens mais poderosas do que nunca, isso será uma experiência épica para fãs e novatos".

Lançado em 1997, "Titanic" foi indicado a 14 Oscars e perdeu em apenas três categorias. Na época ele foi o filme mais caro da história, com custo de produção de US$ 200 milhões. Leonardo DiCaprio e Kate Winslet estrelaram o blockbuster.

sábado, 14 de maio de 2011

Curta brasileiro é eleito o melhor curta pelo público do festival na Itália




O curta-metragem Eu Não Quero Voltar Sozinho, de Daniel Ribeiro recebeu dois dos mais importantes prêmios do 26º Torino GLBT Film Festival: o de melhor curta-metragem pela votação do público e o de menção honrosa do júri.

O festival, realizado em Turim, na Itália, é considerado o mais importante da Europa no segmento.

Em Eu Não Quero Voltar Sozinho, o diretor aborda a inocência da descoberta do amor entre dois adolescentes gays. Leonardo (Guilherme Lobo), é um deficiente visual que muda de vida com a chegada de Gabriel (Fabio Audi), um novo aluno em sua escola. Além do sentimento despertado pelo novo amigo, Leo precisa lidar com o ciúme da amiga Giovana (Tess Amorim).


sábado, 23 de abril de 2011

Curta Metragem: Eu Não Quero Voltar Sozinho


Sinopse: A vida de Leonardo, um adolescente cego, muda completamente com a chegada de um novo aluno em sua escola. Ao mesmo tempo, ele tem que lidar com os ciúmes da amiga Giovana e entender os sentimentos despertados pelo novo amigo Gabriel.

Elenco:
Ghilherme Lobo, Tess Amorim, Fabio Audi

Roteiro e Direção:
Daniel Ribeiro

Produção Executiva :
Diana Almeida

Fotografia:
Pierre de Kerchove




Direção de Arte:
Olivia Helena Sanches

Montagem:
Cristian Chinen

Edição de Som:
Daniel Turini e Simone Alves

Trilha Sonora:
Tatá Aeroplano e Juliano Polimeno

Produção de Elenco:
Alice Wolfenson e Danilo Gambini

Versão completa