Quando selecionei o filme Maurice para assistir pela
primeira vez, não fazia dele expectativa alguma, de nele encontrar uma boa
temática, ou de fato, pudesse acreditar que ficaria impactado com o mesmo.
Pois é, doce ledo engano! Assim classifico agora minhas faltas
de perspectivas com o que encontrei. O mais incrível foi como uma síntese que, geralmente, atravessamos na sociedade, no
roteiro, pode se enquadrar em duas situações distintas da minha vida.
O filme acontece na Inglaterra, do início da década de 1910,
traz forte a experiência religiosa, e modus
vivendi da “era vitoriana”. Óbvio que todo o conceito de “armário”,
camuflagem, segredo, vida dupla, que vivenciamos nos dias atuais, são desse
mesmo período importados, ou herdados, como uma herança maldita social. E, ali, em meio a todo esse drama de se dizer,
se aceitar, se assumir, ou continuar escondendo, mentindo, camuflando , vem, em
último, o que nos coloca, a todos, contra a parede... Vale a pena escolher o
status social e abrir mão da própria identidade, da própria vida? Ou é melhor
viver aos olhos do grande público, encenando, representando o teatrinho cômico da
vida social, enquanto que lá, entre quatro paredes, procurar, de alguma forma,
ser feliz?
Uma resposta difícil, mas que sempre acabamos por escolher
entre uma e outra, portanto, na sessão pipoca de hoje, quero dividir com vocês
a experiência de MAURICE ! Bom filme:
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