Terceiro Poder e Modernidade
Anamantra deve ser uma expressão desconhecida para parte significativa da população brasileira – mas, para muitos juízes, é bem íntima. Trata-se da sigla para Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho.
Em março/2009, a Anamantra, em parceria com o Centro de Estudos de Economia Sindical e do Trabalho (Cesit), da Universidade Estadual de Campinas, divulgou uma pesquisa entre seus associados, intitulada Trabalho, justiça e sociedade: o olhar da magistratura do trabalho sobre o Brasil do século XXI. A ideia era recolher opiniões dos magistrados do ramo trabalhista do Judiciário sobre as mais diferentes questões da atualidade – inclusive relacionadas aos LGBTs.
No que nos diz respeito, 66% dos juízes do Trabalho se mostraram favoráveis à união civil, enquanto 56,8% aprovam a adoção de crianças por casais homossexuais.
Em tempos em que o conservadorismo avança, paralisa a própria união civil gay na Câmara e a criminalização da homofobia no Senado e dá coragem para que arcebispos excomunguem pessoas envolvidas num aborto legal e moralmente válido, é uma notícia alvissareira. O Judiciário, não obstante certos percalços, tem se mostrado mais sensível aos desafios que se colocam ao Direito no século 21.
É um exemplo que deve ser elogiado sempre que se fizer presente, e mesmo utilizado como forma de pressionar seus colegas legisladores, cuja atuação nesse sentido tem estado muito aquém do aceitável.
Anamantra deve ser uma expressão desconhecida para parte significativa da população brasileira – mas, para muitos juízes, é bem íntima. Trata-se da sigla para Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho.
Em março/2009, a Anamantra, em parceria com o Centro de Estudos de Economia Sindical e do Trabalho (Cesit), da Universidade Estadual de Campinas, divulgou uma pesquisa entre seus associados, intitulada Trabalho, justiça e sociedade: o olhar da magistratura do trabalho sobre o Brasil do século XXI. A ideia era recolher opiniões dos magistrados do ramo trabalhista do Judiciário sobre as mais diferentes questões da atualidade – inclusive relacionadas aos LGBTs.
No que nos diz respeito, 66% dos juízes do Trabalho se mostraram favoráveis à união civil, enquanto 56,8% aprovam a adoção de crianças por casais homossexuais.
Em tempos em que o conservadorismo avança, paralisa a própria união civil gay na Câmara e a criminalização da homofobia no Senado e dá coragem para que arcebispos excomunguem pessoas envolvidas num aborto legal e moralmente válido, é uma notícia alvissareira. O Judiciário, não obstante certos percalços, tem se mostrado mais sensível aos desafios que se colocam ao Direito no século 21.
É um exemplo que deve ser elogiado sempre que se fizer presente, e mesmo utilizado como forma de pressionar seus colegas legisladores, cuja atuação nesse sentido tem estado muito aquém do aceitável.
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