Rapaz foi baleado no domingo (14) após a participar da Parada Gay. Segundo delegado, vítima afirma que autor do tiro estava uniformizado.
A polícia pediu, nesta segunda-feira (15), ao Comando Militar do Leste a lista de todos os militares que estavam em serviço na noite do último domingo, quando um estudante de 19 anos foi baleado no Arpoador, na Zona Sul do Rio. Ele acusa agentes do Exército de serem o autor dos disparos.
Segundo informações da polícia, o rapaz tinha participado da 15º Parada Gay de Copacabana e estava nas pedras do Arpoador com mais dois amigos, quando foram abordados de forma violenta por agentes uniformizados. Procurado pelo G1, o Comando Militar do Leste, não retornou às ligações.
"Os militares teriam chegado ao grupo fazendo ameaças e, então, houve o disparo. Estamos em contato com o Exército para conseguir chegar aos suspeitos, já que a vítima nos disse que seria capaz de reconhecer o responsável pelo tiro", afirma o delegado Alessandro Thiers, da 14ª DP (Leblon), onde o caso foi registrado.
“Ele foi abordado por preconceito. Eles não estavam em área militar”, afirma a mãe do rapaz, que se identificou apenas como Viviane, com medo de sofrer represálias.
Segundo ela, o filho foi atingido na barriga e está internado no Hospital Miguel Couto, onde deverá passar por cirurgia, mas não corre risco de morrer. Ainda de acordo com Viviane, os amigos do rapaz conseguiram fugir e não ficaram feridos.
Fonte: Globo.com
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