Não havia me pronunciado antes, pois queria saber melhor sobre o desenrolar dos fatos. Mas, o que não altera a indignação, revolta e insegurança, causadas pelo descaso da policia civil, ao se recusar em fazer o BO, alegando serem as vítimas não inocentes na confusão.
Acontece que as agreções foram realizadas pelo preconceito, pela homofobia. Em média, 300 pessoas (entre gays, emos, travestis e transexuais) todos os finais de semana se reúnem no shopping ABC, e foram agredidas, no último dia 26/07, por um grupinho de 60 pessoas, que utilizando o orkut, fizeram apologia ao crime, formaram quadrilha, em prol da perturbação da ordem pública, agrediram pessoas, causando lesões corporais e, por fim, as vítimas não tiveram direito ao BO, porque a policia civil, confundida de seu papel, resolveu julgar o caso, em questão, em demérito dos que apanharam, que foram agredidos e desrespeitados no próprio Direito Constitucional, que garante a liberdade de ir e vir. Ou seja, foram vitimadas duas vezes, as pessoas que ali sofreram o preconceito.
Ao ler a reportagem pelo site A Capa tomei conhecimento da participação da vereadora Heleni Paiva, do PDT. Ela acompanha o desenrolar da situação, cobrando das autoridades as medidas legais cabíveis nesse circo de horrores.
Foi então que escrevi à vereadora, no intuito de somar às vozes, fazer força ao coro. Afinal, esse tipo de coisa pode virar moda, uma vez que tanto ódio tem sido distribuído no Brasil por conta do PL 122/06. Em que a vereadora, graciosamente, me respondeu:
Caro Renato.
É muito bom sabermos que não estamos sozinhas nesta luta. Não sei se é de seu conhecimento mas há 25 anos passados montei a uma das primeiras ONGs do Brasil contrária á xenofobia e intolerância, a TULIPA. Fico horrorizada que após tantos anos
ainda tenhamos, com tantos avanços tecnológicos tenhamos de defender pessoas e segmentos vítimas da intolerância.
Einstein genial pensador, quando pediu que fosse retirado qualquer contexto dos direitos humanos das religiões enunciou "...desenvolvimento livre e responsável do indivíduo, de tal modo que ele possa colocar seus poderes, livre e prazerosamente
a serviço de toda a humanidade" SIGO FIELMENTE O PRINCÍPIO.
Junto a ONG ABCDS tivemos ontem uma reunião com o comando da policia militar e houve o compromisso estar presente no local. Mas, só isto não basta, pedimos que o reservado da PMSP, pesquise o renascimento e evolução destes grupos homofóbicos. Temos o compromisso. Quanto a policia civil, a Secretaria de Justiça do
Estado de São Paulo vem á cidade para verificar o ocorrido. É uma pena mas não conseguimos que as vítimas lavrassem o Boletim de Ocorrência, o que impede, segundo a policia civil, a apuração dos fatos. Não estamos calmos em relação ao fato, pois nos preocupa o sentimento de nossa cidade voltar a ser triste palco dos crimes de ódio.
Deixo saudações,
Heleni.
Bem galera, essa resposta me tranqüilizou, quanto o fato, de saber que as ONGs e as autoridades se moblizaram em prol da garantia da paz e ordem pública. Quanto às vítimas, a solidariedade de nosso BLOG...
Acontece que as agreções foram realizadas pelo preconceito, pela homofobia. Em média, 300 pessoas (entre gays, emos, travestis e transexuais) todos os finais de semana se reúnem no shopping ABC, e foram agredidas, no último dia 26/07, por um grupinho de 60 pessoas, que utilizando o orkut, fizeram apologia ao crime, formaram quadrilha, em prol da perturbação da ordem pública, agrediram pessoas, causando lesões corporais e, por fim, as vítimas não tiveram direito ao BO, porque a policia civil, confundida de seu papel, resolveu julgar o caso, em questão, em demérito dos que apanharam, que foram agredidos e desrespeitados no próprio Direito Constitucional, que garante a liberdade de ir e vir. Ou seja, foram vitimadas duas vezes, as pessoas que ali sofreram o preconceito.
Ao ler a reportagem pelo site A Capa tomei conhecimento da participação da vereadora Heleni Paiva, do PDT. Ela acompanha o desenrolar da situação, cobrando das autoridades as medidas legais cabíveis nesse circo de horrores.
Foi então que escrevi à vereadora, no intuito de somar às vozes, fazer força ao coro. Afinal, esse tipo de coisa pode virar moda, uma vez que tanto ódio tem sido distribuído no Brasil por conta do PL 122/06. Em que a vereadora, graciosamente, me respondeu:
Caro Renato.
É muito bom sabermos que não estamos sozinhas nesta luta. Não sei se é de seu conhecimento mas há 25 anos passados montei a uma das primeiras ONGs do Brasil contrária á xenofobia e intolerância, a TULIPA. Fico horrorizada que após tantos anos
ainda tenhamos, com tantos avanços tecnológicos tenhamos de defender pessoas e segmentos vítimas da intolerância.
Einstein genial pensador, quando pediu que fosse retirado qualquer contexto dos direitos humanos das religiões enunciou "...desenvolvimento livre e responsável do indivíduo, de tal modo que ele possa colocar seus poderes, livre e prazerosamente
a serviço de toda a humanidade" SIGO FIELMENTE O PRINCÍPIO.
Junto a ONG ABCDS tivemos ontem uma reunião com o comando da policia militar e houve o compromisso estar presente no local. Mas, só isto não basta, pedimos que o reservado da PMSP, pesquise o renascimento e evolução destes grupos homofóbicos. Temos o compromisso. Quanto a policia civil, a Secretaria de Justiça do
Estado de São Paulo vem á cidade para verificar o ocorrido. É uma pena mas não conseguimos que as vítimas lavrassem o Boletim de Ocorrência, o que impede, segundo a policia civil, a apuração dos fatos. Não estamos calmos em relação ao fato, pois nos preocupa o sentimento de nossa cidade voltar a ser triste palco dos crimes de ódio.
Deixo saudações,
Heleni.
Bem galera, essa resposta me tranqüilizou, quanto o fato, de saber que as ONGs e as autoridades se moblizaram em prol da garantia da paz e ordem pública. Quanto às vítimas, a solidariedade de nosso BLOG...
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