sábado, 31 de janeiro de 2009

Estudantes espanhóis vão aprender sobre direitos gays

Pais espanhóis que queiram opor de seus filhos à participação de aulas de educação para a cidadania, que incluam os direitos homossexuais, não poderão utilizar o conceito legal de "objeção de consciência", conforme decidido pelo Supremo Tribunal.

A Igreja Católica Romana se opôs as metas do currículo instituído em 2007 pelo governo socialista do primeiro-ministro espanhol José Luis Rodríguez Zapatero.

Lições sobre a sexualidade, direitos humanos, igualdade de gênero e da estrutura dos diferentes sistemas políticos são ensinadas nas escolas primárias e secundárias.

Tanto a Igreja e a oposição- Partido Popular- apelaram aos pais, para que essas lições fossem boicotadas.

O Supremo Tribunal espanhol rejeitou a decisão do tribunal da Espanha em que um estudante foi autorizado a deixar a sala de aula onde se tratava sobre direitos gays como tendo "consciência de objeção".

Católicos conservadores, e ativistas,
elaboraram plano para levar o caso ao Tribunal Europeu dos Direitos humanos.

Mercedes Cabrera, ministra da Educação, disse depois de saber da decisão do Supremo Tribunal: "A realidade é que na Espanha existem hoje todos os tipos de famílias e temos leis que reconhecem qualquer tipo de relações."


"As pessoas dizem que o Estado pretende ocupar um território que pertence à Igreja. Isto é completamente falso", disse Cabrera.

Fonte: Universo Gay

Um comentário:

  1. fingir que gays não existem não é um ato cristão, negar seus direitos não é um ato civil, e dizer que são doentes não é medicina.

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