O templo da Assembleia de Deus do Brás, na avenida Celso Garcia (centro de São Paulo), emprestado à Renascer para um culto não tem autorização para reunir mais de 500 pessoas. Cerca de 5.000 participaram do culto, informa reportagem de Evandro Spinelli e Rogério Pagnan na Folha (íntegra disponível para assinantes do UOL e do jornal).
O evento contou com a participação via satélite do apóstolo Estevam Hernandes, líder da Renascer. Ele e a mulher, a bispa Sônia, permanecem nos Estados Unidos. Eles foram condenados em agosto de 2007 pelos crimes de conspiração e contrabando de dinheiro.
Todo prédio usado para eventos com mais de 500 pessoas precisa obter do Contru (Departamento de Controle do Uso de Imóveis), da Prefeitura, um alvará de local de reunião, renovável anualmente, que atesta que o imóvel tem todas as condições de segurança para receber grandes públicos --rotas de fuga livres, equipamentos de proteção e combate a incêndio, ar-condicionado etc.
Questionado pela Folha, o Contru confirmou que nunca houve solicitação alguma de autorização para funcionamento de local de reunião no imóvel. Representantes da Assembleia de Deus e da Renascer não foram encontrados ou não quiseram se pronunciar sobre o caso.
Demolição
Está prevista para acontecer nesta sexta-feira a demolição do que sobrou da sede da igreja Renascer, no Cambuci (centro), onde o teto desabou totalmente no último domingo (18). O acidente causou nove mortes e deixou mais de 100 feridos.
De acordo com o Ministério Público do Estado de São Paulo, a prioridade é remover uma parede que ameaça cair sobre imóveis que já foram interditados pela Defesa Civil. De acordo com Mabel Tucunduva, promotora de Habitação, a demolição depende da aprovação da Polícia Civil, autoridades ambientais e da CET (Companhia de Engenharia de Tráfego).
Com a demolição do que resta da construção, o IC (Instituto de Criminalística) também poderá voltar a fazer perícias no local.
Fonte: Folha Online
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