Sempre tive opiniões fortes, muitas delas originadas pelos fortes traumas de convivência com determinados grupos societários, entretanto, hoje, ao ler uma reportagem na Folha de São Paulo, consegui transcender meu preconceito e admirar a postura humana que busca o ser-no-mundo, de um jovem ator sensual, mas que se revelou ser muito mais do que um rostinho bonito e um corpinho gostoso usado pela maquina de manipulação visual chamada Hollywood.
Trata-se de James Franco que, ao falar sobre a experiência de ter beijado Sean Penn, em cena do filme "Milk - A Voz da Igualdade", revelou todo seu despojamento, uma postura consciente e de respeito por si mesmo, pelos outros, e por sua profissão sem se desconfigurar ou ter que afirmar qualquer coisa para alguém, tentando se achar. Simplesmente Franco foi sublime ao manifestar sua posição de forma respeitosa a quem quer que seja, compreendendo- se nisso.
Trata-se de James Franco que, ao falar sobre a experiência de ter beijado Sean Penn, em cena do filme "Milk - A Voz da Igualdade", revelou todo seu despojamento, uma postura consciente e de respeito por si mesmo, pelos outros, e por sua profissão sem se desconfigurar ou ter que afirmar qualquer coisa para alguém, tentando se achar. Simplesmente Franco foi sublime ao manifestar sua posição de forma respeitosa a quem quer que seja, compreendendo- se nisso.
De fato, tal postura me afasta da nobreza romana, do Império Romano, e de suas afirmações, outrora, tão compartilhadas por mim com toda a ênfase que as mesmas traziam e o seu desconforto gerado. E me aproximam da admiração que passo a nutrir pelo jovem ator e seu jeito de ser, quebrando assim uma parte desta minha irreconciliável postura.
Segue a reportagem da Folha Online:
"Para falar a verdade, foi bem fácil", afirma o ator James Franco, sobre a experiência de beijar Sean Penn em cena do filme "Milk - A Voz da Igualdade". Franco vive Scott Smith, companheiro de Harvey Milk (Penn) durante o início de sua trajetória política.
Penn " é o ator favorito de todos os atores", diz Franco. Para viver o amante de Harvey Milk no longa de Gus Van Sant, ele partiu da admiração que sente por Penn e, "por esse estranho processo que é atuar", conseguiu "transformar esse sentimento num tipo de amor íntimo, como se dissesse: 'Sim, eu amo essa pessoa'", conta.
Jovem astro da galáxia de Hollywood, comumente associado a papéis viris, Franco, 30, diz não se importar com uma eventual reação negativa de parcela do público ao fato de ele interpretar um gay.
"Acredito tão fortemente neste filme e nos temas de que ele trata que, se o fato de eu haver interpretado um gay produzir algum efeito adverso na minha carreira, tudo bem, até porque, se algo assim acontecesse, teria a ver unicamente com preconceito da parte do público", afirma.
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