SÃO PAULO - Um homem de 25 anos foi encontrado morto, na madrugada deste domingo, em um matagal a cerca de 200 metros de distância do parque dos Paturis, em Carapicuíba, na região metropolitana de São Paulo, onde 13 homossexuais foram assassinados entre julho de 2007 a agosto de 2008. As informações são do jornal “Folha de S. Paulo”.
Ivanildo Francisco de Sales Neto, que, segundo o amigo Paulo Cesar Ferraz de Oliveira, era homossexual assumido, foi morto a pauladas e encontrado com as calças arriadas. Ninguém foi preso.
O sargento reformado da Polícia Militar Jairo Francisco Franco, suspeito pelos 13 crimes, chegou a ser preso em dezembro do ano passado, mas foi solto após os 30 dias de prisão temporária. Franco nega os assassinatos. Segundo o delegado seccional de Carapicuíba, Paulo Fernando Fortunato, o sargento será intimado a depor ainda hoje sobre a morte de ontem.
A Polícia Civil de São Paulo não confirma se a morte de ontem está relacionada aos crimes que são atribuídos ao chamado "maníaco do arco-íris" -uma alusão à bandeira colorida da comunidade LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais).
"É um crime que teve características diferentes das demais. Mas não descartamos a hipótese [de haver ligação entre eles]", disse Fortunato.
Um morador da rua Alvinópolis, próxima ao matagal, disse que a vítima estava com o rosto desfigurado. "Ele tinha a pele morena, cabelo comprido e unhas pintadas. Mas o que chamou a atenção foi o rosto. Estava irreconhecível", afirmou o porteiro de 37 anos que pediu para não ser identificado.
Nenhuma testemunha foi localizada pela polícia para prestar depoimento.
Na busca a familiares e amigos da vítima, a única pessoa encontrada foi Oliveira, com quem Sales Neto morava no bairro São Daniel, em Carapicuíba, desde novembro do ano passado -os seus familiares estão todos em Pernambuco.
"Nunca tive conhecimento de nenhum tipo de ameaça que ele vinha sofrendo", disse o amigo. "Era uma pessoa normal, de confiança. Sempre respeitou minha mulher e meus cinco filhos."
Ainda segundo o amigo, a vítima costumava frequentar o parque mesmo sendo orientado dos perigos.
Aos 17 anos, Sales Neto saiu de Jaboatão dos Guararapes (PE) rumo a São Paulo. Ele ficou cinco anos na casa de Oliveira, em Carapicuíba, tentou retornar para a cidade natal, mas, dois anos depois, voltou para São Paulo. "Os tios não aceitavam o fato de ele ser gay, por isso brigavam muito. Já em São Paulo, ele tinha o nosso carinho", disse Oliveira.
Em Pernambuco, o jovem quase não teve contato com os pais, segundo o ajudante de cozinha. A avó foi quem o criou.
Ivanildo Francisco de Sales Neto, que, segundo o amigo Paulo Cesar Ferraz de Oliveira, era homossexual assumido, foi morto a pauladas e encontrado com as calças arriadas. Ninguém foi preso.
O sargento reformado da Polícia Militar Jairo Francisco Franco, suspeito pelos 13 crimes, chegou a ser preso em dezembro do ano passado, mas foi solto após os 30 dias de prisão temporária. Franco nega os assassinatos. Segundo o delegado seccional de Carapicuíba, Paulo Fernando Fortunato, o sargento será intimado a depor ainda hoje sobre a morte de ontem.
A Polícia Civil de São Paulo não confirma se a morte de ontem está relacionada aos crimes que são atribuídos ao chamado "maníaco do arco-íris" -uma alusão à bandeira colorida da comunidade LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais).
"É um crime que teve características diferentes das demais. Mas não descartamos a hipótese [de haver ligação entre eles]", disse Fortunato.
Um morador da rua Alvinópolis, próxima ao matagal, disse que a vítima estava com o rosto desfigurado. "Ele tinha a pele morena, cabelo comprido e unhas pintadas. Mas o que chamou a atenção foi o rosto. Estava irreconhecível", afirmou o porteiro de 37 anos que pediu para não ser identificado.
Nenhuma testemunha foi localizada pela polícia para prestar depoimento.
Na busca a familiares e amigos da vítima, a única pessoa encontrada foi Oliveira, com quem Sales Neto morava no bairro São Daniel, em Carapicuíba, desde novembro do ano passado -os seus familiares estão todos em Pernambuco.
"Nunca tive conhecimento de nenhum tipo de ameaça que ele vinha sofrendo", disse o amigo. "Era uma pessoa normal, de confiança. Sempre respeitou minha mulher e meus cinco filhos."
Ainda segundo o amigo, a vítima costumava frequentar o parque mesmo sendo orientado dos perigos.
Aos 17 anos, Sales Neto saiu de Jaboatão dos Guararapes (PE) rumo a São Paulo. Ele ficou cinco anos na casa de Oliveira, em Carapicuíba, tentou retornar para a cidade natal, mas, dois anos depois, voltou para São Paulo. "Os tios não aceitavam o fato de ele ser gay, por isso brigavam muito. Já em São Paulo, ele tinha o nosso carinho", disse Oliveira.
Em Pernambuco, o jovem quase não teve contato com os pais, segundo o ajudante de cozinha. A avó foi quem o criou.
Fonte: IG
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