Transtornos na área da sexualidade afetam homens e mulheres. Eles, de certa forma, estão mais acostumados a tratar do assunto e, embora muitos retardem o quanto possam a visita ao médico, a maioria acaba buscando orientação.
Com as mulheres, o problema se desenvolveu de modo diferente. Fatores culturais, religiosos, morais e de educação influenciaram - e ainda influenciam - sua maneira de entender e praticar o sexo. Se considerarmos que em algumas comunidades a amputação do clitóris é costume preservado ao longo dos tempos, podemos perceber quão profundas podem ter sido essas influências no imaginário feminino.
As mulheres antigas raramente se referiam às suas dificuldades sexuais. Hoje essa atitude mudou e muitas se queixam de não estarem sexualmente satisfeitas. Estudos realizados pelo ProSex, Projeto de Sexualidade do Hospital das Clínicas da USP, permitem identificar três tipos principais de queixas: falta de desejo, incapacidade de atingir o orgasmo e dor durante a relação.
Essa mudança de comportamento tem sido fundamental para enfrentar as dificuldades que sempre existiram no universo feminino, mas, além da ajuda profissional, é preciso estimular a intimidade entre os parceiros para que juntos possam descobrir o que traz mais prazer a cada um deles.
Fonte: IG
*Dra. Carmita Abdo é médica, professora de psiquiatria e coordenadora geral do ProSex, Projeto de Sexualidade do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo.
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