Não consigo compreender como algumas pessoas sentam no próprio rabo para falar dos outros... É o caso de Robson Cavalcanti, excluído da comunhão da IEAB (Igreja Episcopal Anglicana do Brasil), que em entrevista disse ser a homossexualidade DOENÇA ESPIRITUAL. Contudo, Robson Cavalcanti não diz de seu comportamento pessoal, individual frente aos acontecimentos que prolataram sentença desfavorável, ao então, epíscopo da diocese de Recife.
Gostaria de saber se a pessoa que tem comportamento destrutivo, difamatório e porfioso pode ser considerada uma pessoa SADIA? Bem, psicologicamente há, nitidamente, um caráter egodistônico, em tais comportamentos, que não poderíamos afirmar da NORMALIDADE do mesmo. Quanto mais espiritualmente, com certeza, a ética não abraçaria tal causa. Ainda sim, pessoas consideram Cavalcanti como modelo de religiosidade... (prefiro não comentar).
Entre a homossexualidade e as maquinações políticas pelo poder eclesiástico, não seriam os primeiros a sofrerem de distúrbios por ela vivenciarem; tampouco receberiam sentença, in ipsis verbis:
“Tendo em vista os fatos, e que o Tribunal Superior Eclesiástico, por unanimidade de seus membros, reconhece a culpabilidade do Bispo Dom Edward Robinson de Barros Cavalcanti, o Bispo Primaz decreta, na forma do Capítulo IV, Cânon 4, Artigo 1º, alínea D, dos Cânones Gerais da Igreja Episcopal Anglicana do Brasil, a sua deposição do exercício do ministério ordenado desta Igreja. Em decorrência do que cessam todos os seus vínculos canônicos, sacramentais, pastorais e litúrgicos, bem assim com seus direitos, prerrogativas e deveres do ministério ordenado da Igreja Episcopal Anglicana do Brasil.”.
Temos que indagar, quem é o doente verdadeiro dessa história, quem é o doente mesmo? Basta lermos um pouquinho do que o Bispo da diocese do Rio de Janeiro, Revmo. Filadelfo Oliveira Neto,escreveu para nos convencermos das verdadeiras intenções de Cavalcanti:
“Afirmar que a saída de Robinson Cavalcanti foi por causa da sagração do bispo homossexual, é sem dúvida querer esconder os verdadeiros motivos, basta observar as acusações pelas quais ele foi julgado no tribunal eclesiástico da IEAB e perceber que
os motivos foram disciplinares. Embora a imagem de conflito e de perseguição tenha sido amplamente divulgada, não corresponde à realidade. Existem clérigos e leigos de tendência evangélica em toda a Província, nem por isso estão sendo perseguidos. Quanto à sagração de bispos gays, em momento algum concordei com o que aconteceu, nem por isso fui discriminado ou sofri qualquer tipo de retaliação na IEAB, afinal, o pensar diferente não é razão para que alguém seja excluído, é possível manter o diálogo mesmo tendo idéias contrárias.”.
Assim Cavalcanti, num gesto “nobre e sadio”, foi para a mídia denegrir a imagem da sua instituição e de seus líderes:
“Mesmo antes da instalação do processo eclesiástico, ele já vinha expondo a Igreja Episcopal Anglicana do Brasil, basta observar muitos dos textos que eram amplamente divulgados. Neles a IEAB era qualificada com uma igreja apóstata que pregava práticas anti-bíblicas e conseguintemente havia se desviado da fé. Creio que quando um líder da Igreja se insurge contra ela desta maneira, já tornou sua imagem bastante negativa.”.
Só posso concluir que a Igreja está cheia de “lobos travestis”, aqueles que se fazem de ovelhas para esmagarem e oprimirem gente séria, honesta e honrada. Na verdade, os verdadeiros doentes espirituais são aqueles que dividem a casa.
Robinson Cavalcanti, disse em entrevista à agência de notícias cristãs Soma, que a psicóloga Rozângela Justino é vítima de um "ato de perseguição heterofóbica do Conselho Federal de Psicologia (CFP)", que na sexta-feira passada (31/07) a puniu por defender a "cura" de homossexuais.
ResponderExcluir"Trata-se de um conflito político e ideológico, e não científico. O homossexualismo (sic) é uma doença espiritual, um distúrbio emocional e uma perversão moral em sua prática. Apoiar pastoralmente a conversão e a santidade, e apoiar psicoterapeuticamente aos quebrantados são expressões de amor ao ser humano que busca superar as suas limitações e buscar a realização desenhada pelo Criador", disse Cavalcanti.
É uma bobagem. Nenhum movimento "heterofóbico" existe. Gays não perseguem héteros por serem héteros. O inverso é que ocorre. Com as demandas gays aprovadas, os héteros não têm com que se preocupar. Exceto os homofóbicos - e ser hétero (gostar do sexo oposto) e ser homofóbico (odiar gay) são duas coisas bem distintas...
ResponderExcluirQual será o codigo no cID-10 para "doenças espirituais" e "perversões morais"? rs
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