sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Julius et morbus suus

O que se pode dizer de um sujeito cristão demente? O que se poderia esperar de uma pessoa adoecida pelo demônio?

Essa é a arma de satanás; converter o amor de Cristo, no ódio dos cristãos! Assim, Julio adoeceu... Sua doença é o ódio, o rancor, o horror do belo. Obviamente, que tal sujeito nutre um estado de demência próprio, que lhe assalta à razão, que lhe toma o bom senso. Àquilo que se confunde com ignorância histórica, em seu blog, nada mais é, do que, a aversão à bondade, oposição a Deus e sua essência: Deus caritas est! O próprio amor.

O sofisma aferido, por esse ser digno do amor do Cristo, por esse ser desgraçado, que carece, profundamente, da graça do Senhor, vem com um ar sutil, confuso em seu próprio texto, na sua própria escrita. Desdiz àquilo que tem na real intenção de dizer, em um primeiro momento afirmando, mas, logo em seguida, negando o que é de fato! Tipo: “eu digo, você entende, aí eu digo que não disse, mas fica subentendido o que disse primeiro como verdade.”.

Dessa forma, Julio profere seu conhecimento parvo, sobre as questões históricas, no período colonial e das grandes descobertas marítimas. É típico, dos evangélicos brasileiros a pouca formação, aliás, lhes é própria! Contudo , Julio profere as dicta daemonii (sentenças do demônio), a todos aqueles que querem amar, como Deus ama. Ele começa seu texto assim:


Não é difícil decifrar as palavras do cônsul, ainda que ditas de forma impensada. Onde há muitos descendentes de africanos, há muito vodu e candomblé. E onde há muito vodu e candomblé, há muitos descendentes de africanos. E onde há muito vodu e candomblé, há muita maldição. Pelo menos, essa é a pura realidade do Brasil e do Haiti.



E depois ele conclui sua própria fala desdizendo-a, mas, já tendo dito o que queria dizer:


Contudo, é preciso deixar claro que as maldições sobre eles não são por serem negros, mas por causa de predominantes práticas religiosas. Quando essas práticas de maldição são renunciadas, há mudança real. De acordo com a Bíblia, quem está em Cristo é nova criatura, seja branco, negro, amarelo ou azul. Onde há negros salvos, libertos e transformados pelo sangue de Jesus, não há as maldições costumeiras do vodu e o candomblé.



Ou seja, se o negro se libertar de sua raiz, de sua cultura, e viver como se branco fora, na cultura dos brancos, e subjugados nela, como escravos e sem identidade, então, não há, nisso, as maldições costumeiras do Vudu e do Candomblé. E perceba que isso para ele não é racismo, é Evangelho! Claro, um evangelho racista, uma bíblia que tem por hermenêutica os óculos do diabo (oculus diaboli).

Ora, não é ignorância em relação à história, se bem que não duvidaria disso! Contudo, aposto mais na possessão demoníaca que adoeceu o espírito do Julio, que adoece sua família... Meu Deus tomara que ele não tenha filhos! Pois, quando o demônio toma conta da alma de alguém e o adoece com seu ódio, que é oposição a Deus, logo, as crianças, símbolo do perfeito louvor, sofrem tenazmente o fruto desse ódio, que é a destruição do próprio caráter e dignidade.

Julio envenena pelo Diabo aquilo que é profundamente cristão, troca a verdade por uma mentira adoecida em si mesmo, com ar de sabedoria crucifica a Cristo, e troca a glória de Deus, pela adoração à criatura. Julio é cheio de si, e fala mentiras, serve a satanás que delas é o pai. E nós cristãos devemos orar para que Deus liberte Julio, salvando sua alma, mesmo que seu corpo seja jogado à Satanás (I Co 5,5.).

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