domingo, 28 de março de 2010

GAYS, NÃO HÁ RESPOSTAS FÁCEIS; UMA RESPOSTA CRISTÃ

Atos 8:26-40
Por C. David Hess

Os batistas americanos e outras denominações históricas estão profundamente divididas sobre a questão sobre qual o posicionamento adequado da igreja a respeito de gays em nosso meio. Creio que é importante compartilhar com vocês minhas reflexões interinas sobre este assunto.

A primeira coisa que quero dizer, e a mais importante, é que devemos esquecer soluções simples. Elas não existem. Nós estamos iludindo-nos a nós mesmos se pensamos que elas existem. Com certeza não há respostas simples sobre como ou por que uma pessoa se torna homossexual. O debate prossegue sobre se ele é causado por fatores genéticos ou do ambiente. As duas opções não se excluem mutualmente. Há evidência que há uma relação genética com a homossexualidade (estudos sobre gêmeos), mas os mesmos estudos indicam que fatores genéticos por si só não são suficientes para tornar uma pessoa homossexual. Alguns teorizam que a homossexualidade é uma heterofobia profundamente enraizada (este é, em essência, o ponto de vista freudiano). Talvez seja para alguns. Mas nosso conhecimento não é suficiente para criarmos qualquer teoria satisfatória sobre por que uma pessoa se torna homossexual.

Os psiquiatras estão de acordo que um indivíduo não escolhe sua orientação sexual. Porém, os seres humanos são criaturas flexíveis, e há evidência que a orientação sexual e o comportamento de alguns pode ser modificado. Mas, em geral, é o consenso entre psiquiatras que a maioria das pessoas não conseguem alterar sua orientação sexual. Nós na igreja deveríamos ter isto em mente quando lutamos com o assunto. Não devemos estar ávidos em oferecer soluções simples. Se há algo que gays sabem, é que não há respostas simples. Se quisermos manter alguma credibilidade com eles, não deveríamos oferecer nenhuma. Infelizmente o fazemos, repetidamente. As respostas que oferecemos diferem uma da outra, mas em geral padecem do mesmo defeito: são muito simples.

Antes de continuar, deixe-me dizer algo sobre o espírito do debate, particularmente nosso debate na igreja. Ele em geral tem sido por demais hostil. Cristãos têm proferido os termos “homossexual” e “homofóbico” com a mesma bile. Isto não deveria ser assim. Vamos concordar logo de início que, quaisquer que sejam nossas opiniões, todos somos pecadores, mas somos pecadores buscando a coisa certa a fazer.

A resposta “conservadora” que a igreja tem dado é mais ou menos a seguinte: A Bíblia claramente ensina que o homossexualismo é pecado. Portanto, gays têm de se arrepender (mudar) e buscar perdão. Mesmo se eles não têm o poder de mudar sua orientação sexual, Deus tem. Se tão somente os gays chegarem a Deus em arrependimento e fé, Deus tem o poder de mudá-los.

Há muito que se elogiar neste ponto de vista. Aqueles que o mantêm o fazem porque mantêm uma visão elevada da autoridade bíblica e do poder transformador de Deus. Porém, creio que no final este enfoque falha. Ele é muito simplista. Obviamente Deus tem o poder de alterar a orientação sexual de um indivíduo. Deus tem o poder de curar diabete, também, mas usualmente ele não o faz. A única alternativa “moral” que sobra para a pessoa gay é viver uma vida celibatária completa. Alguns homossexuais e heterossexuais o conseguem (sou uma prova viva disto), mas a maioria não. Você conseguiria?

A resposta cristã “progressista” vai mais ou menos nesta linha: Nós não deveríamos tomar o que a Bíblia fala sobre a homossexualidade como ponto fechado. Apesar de a Bíblia sempre falar de atos homossexuais sob uma ótica muito negativa, ela na verdade fala muito pouco sobre a homossexualidade. Certamente os autores bíblicos não sabiam tanto sobre a constituição da homossexualidade como nós sabemos. E deve-se notar que Jesus não menciona o assunto de forma alguma. Quando Pedro recebeu a visão do lençol de animais imundos descendo do céu, ele ouviu a voz de Deus lhe falando para “levantar-se, matar e comer”. Pedro objetou. Sua Bíblia (o antigo testamento) lhe dizia que isto era pecaminoso. Mas a voz do céu disse: “Não considere impuro nada daquilo que Deus declara puro.” Pedro tomou esta visão como a autorização divina para levar o evangelho aos gentios “impuros”. A visão forçou-o à conclusão de que o que sua Bíblia lhe dizia não era necessariamente assim. Talvez devêssemos reexaminar a homossexualidade à luz disto. Não somos criados por Deus? Quer sejamos gays ou hetero, o somos porque Deus nos fez desta forma. Devemos aceitá?lo e nos alegrar nos dons que Deus nos deu. Nossa orientação sexual, em última instância, não tem maior significado moral que a nossa cor da pele, ou em sermos destros ou canhotos.

Este ponto de vista tem muito a ser elogiado. Ele é compassivo. Ele demonstra com razão que não devemos ser superficiais no uso das escrituras. (Eu notaria que mesmo o mais ardoroso pregador fundamentalista não é literalista neste assunto. Não ouvi de nenhum deles que os gays deveriam ser apedrejados até a morte.) Os argumentos “progressistas” sobre interpretação da Bíblia têm peso. No final, porém, creio que esta visão também é muito simplista e também não funciona na realidade.

Creio que ela falha primeiro na área em que mais quer sucesso. Ela carece de sensibilidade pastoral. Dizer a uma pessoa gay que “Deus o fez deste modo” com freqüência encontrará a resposta (interior, se não verbal): “Que tipo de brincalhão cruel é este Deus?” A verdade é que muitos gays prefeririam ser diferentes. Alguns pagam até milhares de dólares para psicólogos e passam anos em terapia tentando alterar sua orientação sexual, somente para descobrir que não o conseguem.

Alguns terapeutas cristãos “progressistas” se esforçam em convencer seus clientes gays de que deveriam aceitar sua homossexualidade como um dom de Deus. Isto em geral é um negócio difícil. A pessoa não consegue escapar facilmente do intenso sentimento íntimo de que a vida, ou o destino, ou Deus, ou alguém está fazendo uma brincadeira de mal gosto com ela. Nós estamos trabalhando contra o ponto desejado tentando convencer a pessoa gay do contrário. Creio que não estamos considerando seriamente sua dor ou sua situação. Estamos tentando tornar as coisas simples demais. Estamos clamando “Paz, paz” onde não há paz.

Também não encontro garantia ou fundamento algum em dizer que ser gay é um dom de Deus. Certamente não há base bíblica para isto. Parece que se baseia somente na pressuposição a priori de que tudo o que somos é o que Deus nos fez. Bebês nascem cegos porque Deus quis que eles fossem assim? A orientação sexual de todos é um dom de Deus? O que dizer sobre pedófilos? (Por favor, não me entenda mal. Não estou de modo algum sugerindo uma equivalência moral entre homossexuais e pedófilos.) Pedófilos também não escolhem sua orientação sexual, nem pode ela ser alterada facilmente. Devemos dizer a eles: “Deus o fez pedófilo. Alegre-se e esteja satisfeito com isto!”

A verdade é que todos nós, heteros e gays, sabemos fundamentalmente que a razão natural do sexo, embora não a única, é a reprodução biológica. Não há modo de desviar-se disto. O homossexual sabe que, à vista deste fato mais básico, sua sexualidade é distorcida, e ele ou ela padece com isto. Eles sofrem em saber que nunca conhecerão o amor completamente complementar de uma pessoa do sexo oposto. Eles lamentam que nunca poderão ter filhos. Deveríamos sofrer com eles.

A resposta cristã “moderada” é mais ou menos assim: Não cremos que Deus jamais intencionou que qualquer um de seu povo fosse homossexual. Cremos que as pessoas são gays não porque optaram por sê-lo, mas porque toda a natureza é caída. Reconhecemos que Deus nem sempre remove o espinho de nossa carne ou psique, não importa o quão ardorosamente oramos para ele fazê-lo (embora às vezes ele talvez o faça). Embora o espinho seja um “mensageiro de Satanás”, nós, como Paulo, podemos finalmente ser gratos porque ele nos ensina a depender mais da graça de Deus. Nosso conselho prático para os gays cristãos é mudar sua orientação se for possível. Se não, seja celibatário se possível. Se não, seja tão moral (i.e, monogâmico) quanto for possível.

Muitos rejeitarão esta visão “moderada” porque ela é um caminho de tensão. Preferirão antes ser “conservadores” ou “progressistas”. Estas posições lidaram com a tensão, negando-a. Mas há muito que recomenda a visão “moderada”. Pessoalmente, me sinto bastante confortável com ela. Ela leva tanto as escrituras como a situação e a dor da pessoa gay a sério. Reconhece a dificuldade de a pessoa alterar sua orientação sexual. Também reconhece a dificuldade de viver uma vida celibatária.

Porém, esta visão soa melhor do que funciona na prática. Ela encoraja uma pessoa gay a ter uma relação gay monogâmica, se necessario; porém não reconhece a dificuldade em fazer assim. Caso você não tenha notado, parece que os heterossexuais têm tido um tempo difícil para viverem em relações monogâmicas também. Isto é o caso mesmo com todos os sistemas eclesiásticos e civis de suporte da instituição do casamento heterossexual. Pense como deve ser difícil para uma pessoa gay viver uma vida puramente monogâmica sem a bênção ou qualquer apoio da igreja e da sociedade.

Todas as respostas da igreja são simples demais. Até todos nós reconhecermos isto, nunca estaremos numa posição de realmente ministrar ao homossexual. Dado isto, o que deve a igreja fazer?

Um sermão de William Willimon fez uma passagem do livro de Atos se tornar viva para mim. Nem o sermão de Willimon nem a passagem bíblica menciona homossexualidade, mas não consigo ler a passagem sem pensar sobre o assunto. A história é sobre o eunuco etíope. Para ser exato, um eunuco, um homem que foi castrado, e um homossexual não são a mesma coisa, mas há similaridades. Nenhum dos dois pode funcionar plenamente como heterossexual. Nenhum escolheu sua “orientação”.

Este eunuco, um alto oficial etíope, está rodando pela estrada em sua carruagem, lendo o profeta Isaías. Por quê? Por que ele está lendo a Bíblia? Um eunuco não era nem permitido de entrar no templo em Jerusalém. O antigo testamento declara em Deuteronômio 23:1: “Nenhum homem que tenha sido castrado poderé ser incluído no povo do Senhor.”’

Você pode imaginar como é isto? Ser excluído do povo de Deus? Ser proibido mesmo de entrar na igreja?

A passagem que o eunuco está lendo diz: “Ele foi levado como um cordeiro para o matadouro; como uma ovelha ... Quem declarará sua posteridade?”

Que posteridade? Este homem foi “cortado fora”. Ele não terá posteridade, nenhum descendente. Ele é como o eunuco. Não terá filhos, nem família.
O eunuco pergunta a Filipe, a quem Deus havia enviado para encontrar sua carruagem: “Quem é este homem de quem o profeta fala?”

Ele quer saber desesperadamente. Estou certo que ele também conhecia a passagem em Isaías que diz: “Os dias virão em que o estrangeiro não mais dirá: ‘O Senhor me separará de seu povo’. Os dias virão em que o eunuco não mais dirá: ‘Sou apenas um galho seco’. Os dias virão em que o eunuco que me ama e à minha casa e à minha aliança estará melhor que mil filhos e filhas, e será lembrado para sempre.”

Poderia ser que o homem de quem o profeta fala seria aquele que traria este novo dia quando mesmo um eunuco poderia ser parte da família de Deus?

Depois de ouvir Filipe contar a história sobre Jesus, o eunuco pergunta-lhe: “Posso ser batizado? Posso ser parte desta nova família de Deus?”

Filipe responde “sim”. (Sem dúvida, ele estava pensando: “Vou ter problemas por causa disto.” Ele já tinha tido problemas com alguns na igreja por batizar alguns samaritanos.)

Como disse antes, esta passagem não menciona gays, mas podemos realmente dizer que não tem nenhuma aplicação para eles?

Quando eu pastoreava uma igreja em New Jersey, eu tinha o costume de visitar todas as pessoas novas que mudavam para a vizinhança da igreja para desejar-lhes as boas-vindas à comunidade e para convidá-los a cultuar conosco. Um dia, ouvi que dois homens haviam mudado para uma casa próxima à igreja. Circulava o boato de que eles eram gays. E se eles fossem mesmo? Deveria convidá-los à igreja? E se eles viessem? Seriam benvindos? E se eles desejassem se tornar membros? O que faríamos? Decidi não os visitar.

Veio à minha mente que eles poderiam vir à igreja por iniciativa própria, e que assim todos os eventos que imaginei realmente ocorressem. O que eu faria? O que a igreja faria? Obviamente, a igreja deveria decidir por si própria. Eu decidi que falaria com eles do modo mais pastoralmente sensível possível. Provavelmente falaria com eles sobre minhas lutas com a questão da homossexualidade do mesmo modo que estou fazendo aqui. O ponto meu e da igreja seria: Nem eu nem a igreja podemos aprovar incondicionalmente o modo de vida de vocês, mas vocês são bem-vindos.

Não sei se eu estaria certo ou não, mas não sei nenhuma outra opção mais correta. Talvez depois de eles se tornarem parte de nossa comunidade, poderíamos dar-lhes apoio para serem tão morais quanto eles conseguissem, fosse o que fosse isto.

O amor gay é distorcido e pervertido?

Sim, mas todo amor humano é até certo ponto distorcido e pervertido. Isto vem do fato de que todos somos pecadores. Só que nosso amor é pervertido e distorcido de formas diferentes. Amor gay também pode trazer satisfação e admiração. Como alguém pode negar isto após ver um homem gay cuidar com compaixão de seu companheiro morrendo de AIDS? Deveriam os homossexuais ter todos os direitos civis e proteções que as outras pessoas? Sim, definitivamente. Também diria que, por causa daqueles cuja orientação sexual ainda está em formação, a sociedade precisa expressar de alguma forma sua clara preferência pela heterossexualidade, sem negar a dignidade de ninguém. Não quero parecer que creio que isto seja fácil.

A igreja pode tratar deste assunto em uma forma que é compassiva e fiel ao ensino bíblico que a sexualidade deveria ser plenamente expressa apenas numa relação monogâmica heterossexual por toda a vida? Sim. A igreja já mostrou que isto é possível na maneira que aprendemos a lidar com divórcio e novo casamento.

Não muito tempo atrás a igreja ensinava a seus membros que eles nunca deveriam se divorciar. Caso se divorciassem, não deveriam casar enquanto seu ex-cônjuge continuasse vivo. Fazê-lo seria viver em uma espécie de adultério legal. A igreja cria que esta era a posição bíblica mais clara. A igreja, como Jesus no evangelho de Mateus (mas não em Marcos ou Lucas) admitia uma exceção no caso de infidelidade conjugal. Nós nos distanciamos disto consideravelmente.

Reconhecemos as complexidades que levam à separação de nós, pecadores heterossexuais. A igreja finalmente decidiu que a compaixão não permite requerer de cristãos divorciados que vivam uma vida de celibato forçado, frustração sexual e solidão. A igreja decidiu que, mesmo não aprovando incondicionalmente o divórcio, podia e iria receber pessoas divorciadas e recasadas na vida da comunidade.

Em última instância, a palavra que a igreja tem de dar a gays ou a quaisquer outros não é “Eu estou OK, e você não está OK.” Nem tampouco é “eu estou OK, e você está OK.” Nossa mensagem é, em última instância, “eu não estou OK, e você não está OK. Mas isto é OK.”

No fundo, a igreja não tem respostas simples para gays ou para quaisquer outras pessoas. A única coisa que ela tem a oferecer é a única que ela realmente tem, Cristo crucificado, o cordeiro que foi morto. A cruz também não é uma resposta simples, nem mesmo para o filho de Deus. Ele está lá na cruz para todos, sentindo suas dores ao carregar seus pecados. Sua palavra a todos é: “Eu perdôo. Faça o melhor possível em sua luta com o pecado, e confie em minha graça para o resto.”

Para os gays, eu digo: Não há respostas simples e fáceis para vocês. Obviamente vocês já sabem disto. Você podem optar por viver no armário, sempre com medo de ser descoberto. Você pode optar por sair do armário e ser ostracizado, total ou parcialmente, por sua família, seus amigos, sua igreja, seu empregador. Sair do armário pode significar sua expulsão do resto da sociedade para um gueto gay.

Vocês são as pessoas mais ostracizadas na nossa sociedade. Negros podem ser discriminados na escolha de moradia e emprego, mas pelo menos podem contar com o apoio de família, amigos e igreja. Vocês não podem. Vocês não têm escolhas simples. A igreja também não tem respostas simples para vocês, mas sofremos com vocês.

Jesus convida você para vir ao pé da cruz. A cruz é para onde você pode vir quando tiver esgotado todas as respostas simples. (De fato, existe alguém que vem à cruz em qualquer outro momento?) Cristo está na cruz para você. Ele não o mandará embora. Isto é o que Jesus fará com você. Não sei o que o resto de nós reunidos aqui no Calvário fará com você. Realmente não. Mas eu espero que nós escolhamos receber você.

NOTA:

Embora discorde pontualmente do texto não posso deixar de ver como um avanço no diálogo entre igrejas evangélicas e comunidade LGBT.

4 comentários:

  1. Confesso que me assustou a possiblidade deste blog concordar com a maior parte do texto acima, principalmente no tangente ao pressuposto defendido pelo autor de que todos os homossexuais sofrem com sua sexualidade.

    Contudo, concordo que seja um avanço no diálogo entre nós e as igrejas e que a postura do autor em relação ao assunto seja bastante ponderada ao admitir diversas maneiras de se lidar com ele e ao admitir que não existem respostas simples para a questão homossexual na Igreja.

    Abraços.

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  2. Isaias,

    Antes deu postar esse texto, eu tive uma crise ideológica profunda. Eu discordo do texto, pontualmente, em vários aspectos, onde mesmo já discuti, inclusive, com pessoas ligadas à comunidade LGBT e que pensam, p. ex., que os gays são promíscuos e não deveriam ser, ou deveriam mudar seu estilo de “vida promiscua” em prol de uma moral mais dizível com a heteronormatividade. Penso que este texto aponta isso claramente!

    Outros pontos horrorosos são trazidos à leitura, mas eu não posso também discordar que os caras estão tentando aproximar o diálogo. Que são pessoas incomodadas com o discurso: “Deus ama o pecador e abomina o pecado”, e em prol disso acusarem os gays de forma torpe e mesquinha, como fazem. Então esse texto se mostrou como avanço, bem, pelo menos eu acho... Embora, discorde do conteúdo e entro em crise!

    Uma coisa de fato é: NÃO EXISTEM RESPOSTAS SIMPLES! Mas a Igreja gosta de minimizar seu lado e complicar o nosso... É simplória quando fala de nossas questões, resumindo tudo no velho e bom pecado, que os sustentam e os movem! Mas, foi respeitoso, e embora para mim, ainda haja um linguajar retrogrado, para o contexto em que se insere, é um avanço hercúleo, de anos luz desse pastor em relação aos medievais da fé!

    Bem, daí coloquei a nota... Afinal discordar eu discordo! Mas achei legal da parte do pastor, foi sincero, coisa que no meio evangélico é difícil de se ver ou se ter...

    Abração

    Renato

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  3. Cara eu gosto do teu blog e sinceramente eu tava muito decepcionado contigo quando eu comecei a ler este post. Mas depois eu percebi que foi tudo um mal entendido da minha parte.

    Eu discordo desse discurso de "NÃO EXISTEM RESPOSTAS SIMPLES" em relação a homossexualidade e os cristãos.

    Primeiro porque essa moral, valor e bons costumes que a maioria dos cristãos pregam não tem nada haver com a Biblia, não passam de regras e mais regras inventadas por homens para manipularem as grandes massas. É engraçado como os lideres cristãos "lembram" e "esquecem" varias "leis biblicas" conforme a situação requer.

    Segundo porque a maioria do povo apenas "lê" a biblia, sempre aos pedaços, e só aceitam a "interpretação" de seus lideres, ou seja, a maioria das pessoas não pensam.

    Terceiro porque eu sei que a biblia não condena a homossexualidade. Foi Deus quem nos criou assim. Homossexualida não é escolha.

    E por ultimo, esses "cristãos" de hoje em dia de cristãos só possuem o nome. São verdadeiros lobos em forma de cordeiro. Só pensam em poder e em dinheiro, só enxergam o próximo naqueles que compartilham os mesmos ideais que eles. Querem impor suas vontades sobre todos.

    Esses "cristãos" se esquecem que igrejas e denominações não são fundamentos para Salvação. Querem monopolizar o Reino de Deus. "Esquecem" que a Salvação só vem por meio de Jesus. Ele é o Caminha, a Verdade e a Vida.

    Sinceramente, depois de tanta coisa que eu vi e que eu presenciei nas igrejas cristãs evangélicas eu não quero nem saber de igreja.
    Eu faço parte da Igreja, e tento ser o mais cristão, no sentido de imitador de Cristo, que eu possa ser.

    Ps: É engraçado como os pastores nunca se importaram com a minha orientação sexual quando eu ia entregar o dizimo. Você acha que isso também é um avanço para nós gays?

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  4. Eu entendo perfeitamente que esse mal-entendido é comunicado de pronto! Eu também ficaria profundamente chateado, se não lesse o texto todo, com os administradores do blog.

    Você tem total razão! Eles nem simples fazem à resposta... É SIMPLÓRIA MESMO!

    Quanto aos dízimos, avanço para nós (rsrsrsrs) nunca, já para os bolsos deles, bem lembrado, mandou bem, nesses momentos eles têm uma amnésia gospel, vale o barulho das pratinhas no gazofilácio. Entre nós aqui: a hipocrisia deles é reinante!

    Eu fico em crise com esse texto, não estou brincando, é sério! Mas...

    Abração

    Renato

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