A Igreja Católica anda as voltas com sua reputação, e para tentar melhorar sua gasta imagem, diante da sociedade, ela resolveu eleger um “bode expiatório” (acho que cordeiro expiatório teria mais vínculos com a questão, mas..). Numa tentativa sôfrega de culpar alguém pela IMORALIDADE DO CLERO, a santa madrasta, Igreja, elegeu os gays.
Em semelhança de Silas Malafaia, aquele showman evangélico, que costuma dizer que homossexualidade é algo comparável com a zoofilia e a pedofilia, o Prefeito para a Congregação da Doutrina da Fé se viu numa boca de sinuca, quando não soube esclarecer à comunidade científica de onde vinham as informações que a homossexualidade estava relacionada, com vínculos, à pedofilia.
Mas, no Brasil, a CNBB, em suas diretrizes oficiais, resolveu respaldar a idéia, querendo promover uma limpeza em seus quadros vocacionais, onde o candidato ao sacerdócio, não poderia ter tendências à homossexualidade. Uma forma implícita de camuflar a responsabilidade pela pedofilia dentro de seus quadros presbiterais e episcopais, e assim desviar o assunto, de fato, grave e endêmico para um assunto do tabu imaginário da sociedade heteronormatizada.
Também, vale lembrar, que tal postura tende a uma média, uma vez que o único brasileiro membro da Congregação para a Doutrina da Fé, e secretário para os assuntos de Doutrina da CNBB, o bispo de Belo Horizonte, D. Walmor Oliveira de Azevedo , assina o documento.
Um tiro no pé, a meu ver, uma vez que a população de sacerdotes gays é imensa, e isso não os faz pedófilos, mas tão somente sustenta a hipocrisia da homofobia internalizada, e não colocará fim ao problema dos homens que gostam sexualmente de criancinhas, sejam do sexo masculino ou feminino.
A Igreja está sem chão, e não sabe como resolver esse problema, uma coisa é certa, mais escândalos estão por vir.
Foto: Catedral da Boa Viagem- BH/MG
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