Ela luta para melhorar as condições de vida das colegas e lança livro para enfrentar o preconceito contra o ofício mais antigo do mundo
Ela adora homem. “Sexo sempre foi prioridade na minha vida”, avisa. Gosta de falar o que pensa e de preservar a liberdade, acima de tudo. Autora de Filha, mãe, avó e puta – A história de uma mulher que decidiu ser prostituta (Objetiva), a paulistana Gabriela Leite, de 58 anos, vai direto ao assunto e leva o leitor, com clareza e objetividade, a seu mundo “proibido”. Ex-estudante de filosofia e sociologia da Universidade de São Paulo (USP), foi na Boca do Lixo que Gabriela enfrentou os próprios preconceitos ao decidir se prostituir, aos 22 anos. Trabalhou no Rio de Janeiro, onde atualmente administra a organização não governamental Davida e a grife de roupas Daspu, e em Belo Horizonte.
Nos anos 1980, Gabriela atuou na zona boêmia da capital mineira, nos hotéis Lírio e Catete. Comparada à holandesa Amsterdã por manter hoteizinhos de programa em pleno Centro, BH atrai Gabriela até hoje. “Adoro a cidade, a zona boêmia é uma região muito aprazível para trabalhar, por se tratar de uma rua aberta em que há todo tipo de comércio”, elogia. Ela revela que seu livro enfrentou a ira de alguns belo-horizontinos, por dizer que as transas por aqui são “bem rapidinhas”.
Mãe de duas filhas e avó, desde 1991 ela vive com o jornalista Flávio Lenz, de 56 anos. Gabriela é a defensora das prostitutas brasileiras e latino-americanas. “Decidi escrever o livro porque, além de comum, minha vida é complexa como todas as outras”, diz. Depois de militar no PT carioca, acabou desistindo da carreira. “Ninguém é perfeito, eu já fui petista”, afirma, convicta de que a sua militância passa longe dos partidos. No caso dela, remonta a 1979, quando o delegado Wilson Rizzetti, ligado ao odiado Sérgio Fleury, começou a perseguir prostitutas, na Boca do Lixo paulistana, e sumiu com algumas delas. Gabriela também está à frente da Rede Latino-Caribenha de Trabalhadoras do Sexo (Retrasex).
Nos anos 1980, Gabriela atuou na zona boêmia da capital mineira, nos hotéis Lírio e Catete. Comparada à holandesa Amsterdã por manter hoteizinhos de programa em pleno Centro, BH atrai Gabriela até hoje. “Adoro a cidade, a zona boêmia é uma região muito aprazível para trabalhar, por se tratar de uma rua aberta em que há todo tipo de comércio”, elogia. Ela revela que seu livro enfrentou a ira de alguns belo-horizontinos, por dizer que as transas por aqui são “bem rapidinhas”.
Mãe de duas filhas e avó, desde 1991 ela vive com o jornalista Flávio Lenz, de 56 anos. Gabriela é a defensora das prostitutas brasileiras e latino-americanas. “Decidi escrever o livro porque, além de comum, minha vida é complexa como todas as outras”, diz. Depois de militar no PT carioca, acabou desistindo da carreira. “Ninguém é perfeito, eu já fui petista”, afirma, convicta de que a sua militância passa longe dos partidos. No caso dela, remonta a 1979, quando o delegado Wilson Rizzetti, ligado ao odiado Sérgio Fleury, começou a perseguir prostitutas, na Boca do Lixo paulistana, e sumiu com algumas delas. Gabriela também está à frente da Rede Latino-Caribenha de Trabalhadoras do Sexo (Retrasex).
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