sábado, 30 de outubro de 2010

PROMISCUIDADE: Fui abusado por minha professora

“Fui abusado por minha professora aos 11 anos”

Davi Castro, 28, foi vítima de abuso sexual. Ele relata o caso no livro “Tia Rafaela” e também ao iG

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E depois dizem que os homossexuais são os promíscuos. A história parece ser fantástica, pelo absurdo, estupidez e coragem dos personagens envolvidos. Vale a leitura!

Depoimento a Carina Martins, iG São Paulo

“Quando conheci a Rafaela, eu tinha 11 anos de idade. Era uma criança simples de família simples. Ela, uma mulher de 24 anos casada e mãe de um filho, de família de poder aquisitivo alto. Nos conhecemos na escola, ela a professora e eu o aluno.

Tudo começou com uma amizade. Nos finais da aula, ela me chamava pra acompanhá-la até a academia do marido dela, onde passávamos as tardes. Me levava para passear com ela nos finais das aulas e algumas vezes me convidava para ir na sua casa. Assim, aos poucos, ela me seduzia e ganhava minha confiança.

As brincadeiras dela eram sempre de pegar, a gente fazia cócegas nos joelhos e ganhava quem aguentava mais tempo sem rir. Um dia ela perguntou se eu sabia trocar bala. Eu não sabia. Então ela tirou uma bala da bolsa, colocou na boca e disse que eu tinha que tirar com a minha. Foi nosso primeiro beijo. Um tempo depois ela me levou ao clube. Entrou comigo na sauna e começou a se esfregar em mim. Numa dessas saídas, fomos a uma exposição de cães com o marido e a filha dela. De repente, ela disse que estava passando mal e voltou para casa comigo, deixando eles lá. Sozinhos em casa, ela fez sexo comigo. Eu tinha onze anos.

Nessa época, minha mãe tinha ido morar em Florianópolis com minha irmã, e eu vivia com minha avó paterna em Belo Horizonte, cidade em que também morava meu pai. Minha avó percebeu a aproximação e a malícia dela. Foi à escola tirar satisfação. Rafaela me contou isso e eu resolvi deixar minha avó e ir morar com meu pai. Mas ele estava mudando de bairro e eu teria que mudar de escola. Ela então ofereceu a meu pai a casa para eu ficar até o final do ano, com promessas de qualidade de vida e tudo mais. Ele aceitou e eu fui morar com ela. Meu pai não aceitava a desconfiança da minha avó, nem a situação que estava diante dos olhos dele. Achava que, se isso fosse verdade, era quase um orgulho masculino.

Quando me dei conta, já estava morando em sua casa com a promessa de um futuro melhor, promessas estas que não só me convenceram, como também convenceram meus pais. Já não era mais seu aluno, e sim seu amante dentro de sua própria casa. Quando eu a conheci me senti amparado, parecia ter encontrado uma fada-madrinha. Era gostoso receber seus carinhos, afinal eu era uma criança que havia perdido a atenção da minha família. Ao ir morar na casa da Rafaela tive a sensação de que eu era uma criança com padrões de vida completamente diferentes daqueles que eu estava acostumado a ter.

Minha cabeça ficava confusa quando eu tinha que lidar com a situação dela ter um marido dentro de casa, não conseguia muito conviver com este triângulo amoroso. Desde o início ela me pediu e me ensinou a esconder de todo mundo. Piorou quando eu descobri que iria ser pai, mas que para todos tínhamos que dizer que o pai era o Marcelo, seu marido. Me sentia amado todas as vezes que ela dizia me amar, afinal uma criança não sabe distinguir amor de sacanagem. Ela me dizia que não tinha mais relações com o marido, que jamais me trairia. Um dia eu ouvi os dois, e pela primeira vez na vida senti ciúme. Me bateu um desespero.

Não sei se ela fazia isso também com outros meninos ou com a filha, nunca vi nada. Mas percebi que muitos outros meninos da escola mandavam bilhetinhos para ela, que recebia e ia lá falar com eles. Tinha uma necessidade de mostrar que era amada e desejada, e contava tudo para mim, inclusive que fulano passou a mão na bunda dela. O que eu via era um romance, eu era criança e vivi aquilo como um romance.

E aos 13 anos de idade me tornei pai de seu segundo filho. A imaturidade e a inocência não me deixaram perceber o poder de manipulação que ela tinha sobre mim. Desde que ela suspeitou da gravidez, disse que era meu e que teríamos que registrar como se fosse do marido dela. Fui com ela ao laboratório pegar o exame. Tenho certeza absoluta de que o filho é meu. Criando ele eu tive a certeza disso, e olhando para ele eu me vejo diante de um espelho.

Estava tão confuso que, nessa época, contei tudo para minha irmã. Quando minha família descobriu, todos ficaram muito chocados, pois era difícil acreditar que um ser humano pudesse ser capaz de um ato tão hediondo. Meu pai não conseguia acreditar, porque o orgulho de ter um "filho macho" não o deixava ver a gravidade da situação. Minha mãe, que também estava grávida, quase perdeu o bebê de tão abalada que ficou com toda a história. Ou seja, minha família ficou completamente desestruturada e com uma grande sensação de impotência, já que ela é filha de juiz.

A manipulação foi tão bem feita que mesmo após a denúncia feita pela minha mãe eu ainda permaneci ao lado da Rafaela. Fiquei contra meus pais, mesmo depois de inúmeras tentativas de minha mãe de nos separar. Vivi com a Rafaela oito anos. Em 2002, com 19 anos, oficializamos o casamento em uma igreja e trinta dias depois eu tive uma enorme e incontrolável necessidade de resgatar todo o tempo que me foi roubado da minha adolescência por ela.

Quando olho para o passado, sinto que fui induzido a cometer atos que eu nem mesmo sabia o que significavam. Vi a justiça se omitir por ela ter um pai juiz e nada ser feito de acordo como a lei manda. Perdi meus valores, esqueci meus princípios e nem mesmo sabia quem eu era. Saí desta relação sozinho, querendo me descobrir. Tratei de me resgatar para evitar todas as sequelas, até mesmo aquelas que ainda não haviam aparecido.
De agora para frente quero respeitar minha família acima de tudo, constituir uma relação dentro dos valores e respeito com quem amo e admiro de verdade. Tornar real a convivência com meu filho e ensinar a ele tudo o que aprendi e o que é correto.

Hoje ainda tenho um processo de reconhecimento de paternidade correndo em segredo de Justiça, já que o menino foi registrado pelo marido dela e ela não compareceu a nenhum dos oitos exames de DNA marcados pelo juiz. Então nunca mais vi meu filho depois que nos separamos. Mas tenho uma relação diária com ele, aqui bem dentro do meu peito. Sonho com ele todas as noites e quando acordo sinto-me cada vez mais próximo dele. Hoje com paz no coração sei esperar pelo dia em que este reencontro deixará de ser uma utopia e se tornará realidade."

    domingo, 24 de outubro de 2010

    Globo é acusada de montar vídeo!

    Serra e o vídeo da Rede Globo

    Fonte: Carta Capital

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    Por Antonio Martins*, originalmente publicado no site Outras Palavras

    Urgente (22/10, 12h16): Desde o final da manha desta sexta (22/10), o site do professor José Antonio Meira da Rocha (http://meiradarocha.jor.br) foi bloqueado pela empresa que o hospeda — no que pode ser um caso grave de censura na internet. Em decorrência, as imagens que sustentavam a hipótese levantada por ele desapareceram, em dezenas de blogs que reproduziam suas informações.

    O material foi republicado, em seguida, no blog Marxismo On-Line, de Leonardo Arnt — de onde foi reproduzido por Outras Palavras

    O Jornal Nacional de ontem fez lembrar o envolvimento da Rede Globo na disputa presidencial que elegeu Fernando Collor, em 1989. Nada menos que 7 minutos foram dedicados à tentativa de demonstrar que José Serra fora atingido, na véspera, por um rolo de fita adesiva. Convocou-se Ricardo Molina, um “especialista” cujo currículo inclui a tentativa de acusar o MST pelo massacre de Eldorado de Carajás, de “assegurar” que PC Farias se suicidou e de questionar as provas sobre a responsabilidade da família Nardoni na morte da menina Isabela. Procurava-se frear a onda de indignação (e de deboche) que correu o país, quando se soube, horas antes, que a “agressão” sofrida na véspera pelo candidato do PSDB fora provocada por uma bolinha de papel. Não, tentou afirmar o Jornal Nacional: a tomografia a que se submeteu o candidato justificava-se. Ele havia sido atingido também por um rolo de fita adesiva…

    Até mesmo esta versão está sendo contestada agora. José Antonio Meira da Rocha, professor de Jornalismo Gráfico da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), analisou as imagens do Jornal Nacional quadro a quadro e chegou às seguintes conclusões, publicadas em seu blog: a) o suposto rolo de fita crepe, ou durex, não aparece em nenhum dos quadros anteriores ou posteriores ao momento em que se “choca” com a cabeça de Serra. Teria surgido do nada; b) um truque elementar na manipulação de vídeos (um artifact de compressão) é suficiente para gerar imagem idêntica à exibida no Jornal Nacional.

    A análise de Meira Rocha pode ser conferida abaixo. Adicionalmente, um post no blog de Luís Nassif mostra: o suposto “choque” da fita adesiva com a cabeça de Serra deu-se numa parte da cabeça totalmente distinta daquela em que, segundo seu médico, ele foi atingido…

    Leia, a partir daqui, a análise do professor José Antonio Meira da Rocha

    Toda a produção jornalística pode ser digitalizada. Tudo o que é publicado está à mercê de chatos que salvam, gravam, colecionam, digitalizam com plaquinhas de 120 reais. Como eu, que gosto de gravar TV na minha Pixelview PlayTV Pro.

    Por isso, hoje, é inconcebível que a grande imprensa, sofrendo há muito com as mudanças provocadas pela digitalização, tente enganar seu digitalizado público com armações grotescas como esta aprontada pelo Jornal Nacional de 2010-10-22, com ajuda da Folha.com e do repórter Ítalo Nogueira.

    Será que a velha mídia não se dá conta que qualquer pessoa pode gravar TV e passar quadro-a-quadro? E que, fazendo isto, a pessoa pode ver que não há nenhum rolo de fita crepe sendo atirado contra o candidato José Serra? Que o detalhe salientado em zoom numa extensa matéria de 7 minutos não passava de um artifact de compressão de vídeo sobreposto à cabeça de alguém ao fundo? Que não se vê no vídeo quadro-a-quadro nenhum objeto indo ou vindo à cabeça do candidato?

    E a Globo ainda vai procurar a opinião de um “especialista” de reputação duvidosa

    Tudo pode ser digitalizado, menos a credibilidade de um veículo jornalístico. E este único ativo que sobra à velha mídia, ela joga fora…

    Também a matéria do CONVERSA AFIADA, MOSTRA TODA SEQUÊNCIA QUADRO-A-QUADRO. Vale conferir!

    quinta-feira, 21 de outubro de 2010

    Serra, Folha de São Paulo, Globo e bolinhas de papéis

    E O OSCAR VAI PARA: …

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    O papelão continua... Agora com um segundo vídeo e um segundo objeto, esse, deveras OVNI , não por não se poder identificar, mas pelo fato da imagem do celular estar tão destorcida, mas tão destorcida que parece ser MONTAGEM.

    Não sou técnico, não sou perito, daí não posso afirmar, mas tenho o direito de suspeitar, até mesmo, pelo fato do objeto bater de um lado da careca do José, e ele coçar, proteger e dissimular na outra banda desfalcada de madeixas... Será que o José nunca pensou em usar peruca? Afinal, ele disfarça tanto... Nessas eleições ele já foi o violado, o aiatolá, o pastor, o bom gestor do bem, e o agredido.Nunca vi bolinha de papel fazer alguém desmaiar , muito menos causar lesão corporal, só no José que dá náuseas e tonturas.

    Havia uma bolinha de papel no meio do caminho,

    No meio do caminho havia uma bolinha de papel.

    E agora JOSÉ?

    Ainda que fosse verdade o segundo vídeo, contrariando minhas suspeitas de ser uma montagem, ainda sim, Serra estaria exagerando uma bolinha de papel na careca, como se fosse um tiro mortal no coração. Será que o candidato do PSDB, depois que perder as eleições, será contratado pela Rede Globo para atuar na novela das 21:00hs?

    Assista aos vídeos com as boladinhas de papéis e a encenação do Serra:

    Acima: Vídeo do SBT

    Acima: Video da Folha de SP

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    José Serra e a BOLINHA DE PAPEL

    QUE PAPELÃO JOSÉ!

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    Serra foi atingido por bolinha de papel, mostra o SBT

    Fonte: Carta Capital

    Telejornal exibe toda a sequência dos fatos e mostra que Serra só acusou o golpe 20 minutos depois

    O baixo nível da campanha presidencial, antes restrito aos boatos e mentiras divulgados pela internet, às pregações de certas igrejas e ao noticiário de parte da grande mídia – além dos programas eleitorais, é claro – chegou finalmente às ruas. Consequência inevitável.

    O tumulto que aconteceu ontem no bairro do Campo Grande, no Rio de Janeiro, entre simpatizantes das candidaturas de Serra e Dilma tem que ser condenado e preocupar as coordenações das duas campanhas, pois pode se repetir e causar maiores danos para ambos. E para o País.

    Entretanto, é preciso relatar os fatos como eles aconteceram, e entre os telejornais exibidos na noite desta quarta-feira 20, parece que apenas o SBT Brasil conseguiu mostrar toda sequência dos acontecimentos.

    Na matéria fica claro que o objeto que atingiu a cabeça do candidato foi uma simples bolinha de papel. Não foi uma pedra, nem um rolo de papel, nem um rolo de adesivos – versão final comprada pelos jornais do dia – como publicaram ontem os principais portais de notícias.

    Pior: segundo a matéria exibida pelo SBT, Serra percebeu que recebera o golpe do objeto e olhou para o chão para identificá-lo. Depois, prosseguiu a atividade em meio ao tumulto sem nenhum dano físico aparentar, com interrupções para entradas e saídas de uma loja e do veículo que o havia conduzido ao local. Passados 20 minutos, segundo o SBT, ele recebeu um telefonema – veja na tela – e imediatamente pôs as mãos à cabeça. Só então decidiu interromper a caminhada.

    Em seguida, contou o telejornal, Serra foi levado a um hospital e submetido a uma tomografia. Na tevê, surge o médico que o atendeu, a dizer que não houve ferimento, mas que havia recomendado ao candidato repouso por 24 horas. Ato contínuo, Serra suspendeu o restante da sua agenda do dia.

    Veja você mesmo e escreva aqui suas conclusões:

    quarta-feira, 20 de outubro de 2010

    Encarando com humor: SERRA X JOÃOZINHO

    Serra foi a uma escola conversar com as criancinhas, acompanhado de uma
    comitiva do Jornal Nacional, da Veja e da Folha de São Paulo. Depois de
    apresentar todas as maravilhosas propostas para seu governo (se
    eleito), disse às criancinhas que iria responder perguntas.
    Uma das crianças levantou a mão e Serra perguntou:
    - Qual é o seu nome, meu filho?
    - Paulinho.
    - E qual é a sua pergunta?
    - Eu tenho três perguntas.
    A primeira é "Quanto tempo o senhor vai esperar para sujar a barra da
    Dilma como fez com a Roseana Sarney??"
    A segunda é "Onde sua filha Verônica conseguiu grana para ser dona de
    10% do Ebay / Mercado Livre, estudar na Harvard Business School pagando
    R$ 60.000,00 por mês e ainda por cima "comprar" uma mansão em Trancoso
    onde o senhor passou o Réveillon
    ???
    E a terceira é "O que o senhor fez com os 10% da propina da compra de
    891 ambulâncias na época em que era ministro da Saúde
    ?
    Serra fica desnorteado, mas neste momento a campainha para o recreio
    toca e ele aproveita e diz que continuará a responder depois do
    recreio.
    Após o recreio, Serra diz:
    -OK, onde estávamos? Acho que eu ia responder perguntas. Quem tem 
    perguntas?
    Um outro garotinho levanta a mão e Serra aponta para ele, sorrindo para
    as câmeras da Globo.
    -Pode perguntar, meu filho. Como é seu nome?
    -Joãozinho, e tenho duas perguntas:
    A primeira é "Porque o sino do recreio tocou meia hora mais cedo?"
    A segunda é "Cadê o Paulinho??"

    SERRA É DO BEM!

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    terça-feira, 19 de outubro de 2010

    Por que Voto Dilma 13?

    Toni Reis*

    images Passamos por um momento muito especial. Está em jogo o futuro do Brasil. Em 31 de outubro, todas/os brasileiras e brasileiros decidiremos se continuaremos ou não a trilhar um caminho de inclusão e respeito à diversidade.

    Para garantir e aprofundar as conquistas que o país teve, em todas as áreas nesses dois mandatos do governo Lula, é preciso eleger Dilma Rousseff nossa primeira presidenta.

    Abaixo, listo 13 razões que me levam, enquanto ativista dos direitos humanos da população LGBT, a votar em Dilma e também a pedir que todas/os lésbicas, gays, travestis, transexuais, bissexuais e pessoas que apoiam a luta pela nossa cidadania também o façam.

    1) O governo Lula e Dilma criaram o Programa Brasil Sem Homofobia, com ações em 10 ministérios.

    2) O governo Lula e Dilma convocaram a 1ª Conferência Nacional LGBT, a primeira no mundo, com a participação das 27 unidades da federação. 12.322 pessoas participaram, de todo o Brasil.

    3) O governo Lula e Dilma implantaram o Plano Nacional de Promoção da Cidadania e Direitos Humanos de LGBT, com 166 ações, 51 diretrizes, envolvendo 18 Ministérios.

    4) O governo Lula e Dilma criaram a Coordenação-Geral de Promoção dos Direitos de LGBT.

    5) O governo Lula e Dilma receberam representantes da comunidade LGBT 3 vezes, e na semana de 17 de maio de 2010, 14 Ministros receberam a ABGLT. Apoiaram no âmbito das Nações Unidas, sendo a ABGLT a primeira ONG LGBT de um país em desenvolvimento do hemisfério sul a receber o status consultivo junto ao Conselho Econômico e Social das Nações Unidas.

    6) O governo Lula e Dilma apoiaram o projeto Escola Sem Homofobia (pesquisa, materiais didáticos e capacitação), a fim de minimizar a dor e o sofrimento que milhões de LGBT vivenciam nas escolas, muitos evadindo do ambiente escolar em razão disso.

    7) O governo Lula e Dilma reconheceram o nome social de servidores travestis e transexuais em todo o serviço público federal, no Sistema Único de Saúde e criaram o programa do Ministério da Saúde para transexuais.

    8) O governo Lula e Dilma reconheceram os direitos de casais do mesmo sexo no Itamaraty, e em diversas empresas estatais, como Banco do Brasil, Furnas e Caixa Econômica Federal; o Ministério da Previdência reconheceu os direitos de casais do mesmo sexo para fins de INSS; o Ministério da Fazendo reconheceu os direitos de casais do mesmo sexo para fins de declaração conjunta do imposto de renda; o Conselho Nacional de Imigração reconheceu os direitos de casais binacionais do mesmo sexo.

    9) O governo Lula e Dilma decretaram o Dia Nacional de Combate à Homofobia.

    10) O governo Lula e Dilma determinaram que o Censo 2010 perguntasse sobre casais homoafetivos, apoiaram mais de 116 Paradas LGBT em 2009, criaram Centros de Referência e Núcleos de Referência LGBT e apoiaram projetos de cultura e educação LGBT.

    11) Lula e Dilma e seu governo têm hoje Grupos de Trabalho LGBT nos Ministérios da Cultura, Saúde, Educação, Direitos Humanos, Trabalho e Emprego, Justiça, Mulheres, Igualdade Racial, trabalhando para a inclusão da população LGBT nas políticas públicas.

    12) O governo Lula e Dilma sempre ouviram a população e promoveram 72 Conferências Nacionais com a ampla participação popular nas mais diversas áreas. A ABGLT participou de 15 delas.

    13) O governo Lula e Dilma criaram planos contra a discriminação a pessoas LGBT e pessoas vivendo com HIV/Aids: fizeram o Plano Nacional de Políticas para as Mulheres; a Política Nacional de Saúde Integral de LGBT; o Plano Integrado de Enfrentamento da Feminização da Epidemia de Aids e outras DST; o Plano Nacional de Enfrentamento da Epidemia de Aids e das DST entre Gays, HSH e Travestis; e apoiaram 22 ações pró LGBT no Programa Nacional de Direitos Humanos III.

    Pensei, comparei - Voto Dilma 13, por Lula e para o Brasil continuar mudando para melhor.

    Dilma vai respeitar a diversidade cultural, regional, étnica, religiosa e sexual. Eu confio.

    Dilma é mulher.

    Dilma já sentiu na vida e nessa campanha a crueldade do machismo, raiz da homofobia, que nós LGBT sentimos diariamente.

    Dilma fará ainda mais para a comunidade LGBT.

    Dilma fará ainda mais para o Brasil.

    Voto na Dilma 13, e peço voto a todas as pessoas LGBT, defensoras dos direitos humanos, familiares e amigos.

    *Toni Reis

    - Professor

    - Especialista em Sexualidade Humana

    - Mestre em Filosofia

    - Doutorando em Educação

    - Secretário do Conselho Diretor da ASICAL – Associação para Saúde Integral e Cidadania na América Latina e Caribe

    - Presidente da ABGLT – Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (gestão 2010-2012).

    - Diretor para América Latina da Aliança Global pela Educação LGBT - GALE

    - Integrante do Comitê Internacional do Dia Internacional contra a Homofobia e Transfobia - IDAHO

    sábado, 16 de outubro de 2010

    Esposa de José Serra teria feito aborto

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    Mulher de Serra disse que
    fez aborto, afirmam ex-alunas

    Candidato diz ser contra aborto por "valores cristãos" e é questionado por mulheres.

    Do R7

    A mulher de José Serra, Monica Serra, disse que fez um aborto quando estava no exílio com o marido, segundo ex-alunas dela do curso de dança da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas). A informação, publicada neste sábado (16) no jornal Folha de S.Paulo, é da colunista Mônica Bergamo.

    O candidato tucano diz ser contra o aborto por "valores cristãos", que impedem a interrupção da gravidez em quaisquer circunstâncias. Esse discurso é questionado por essas mulheres, segundo o jornal.

    De acordo com a colunista, a publicação localizou uma ex-aluna de Monica, que confirmou a informação sob a condição de anonimato. Segundo essa professora de dança em Brasília, Monica disse ter feito o aborto por causa da ditadura.
    Depois do golpe militar no Brasil, Serra se mudou para o Chile, onde conheceu a mulher.

    A Folha tentou falar com Monica Serra durante dois dias para comentar o relato das ex-alunas, mas não obteve retorno.

    O jornal relata ainda que, um dia depois do debate da TV Bandeirantes, no domingo passado (10), a bailarina Sheila Canevacci Ribeiro, outra ex-aluna de Monica, postou uma mensagem em seu Facebook para deixar sua "indignação pelo posicionamento escorregadio de José Serra" em relação ao tema.

    - Não sou uma pessoa denunciando coisas. Mas [ela é] uma pessoa pública, que fala em público que é contra o aborto, é errado. Ela tem uma responsabilidade ética.

    Ela escreveu, segundo a Folha, que Serra não respeitava "tantas mulheres, começando pela sua própria mulher". A colunista relata outro questionamento de Sheila: "Devemos prender Monica Serra caso seu marido fosse [sic] eleito presidente?"

    A reportagem do R7 procurou as assessorias de imprensa da campanha de José Serra e de sua mulher. Mas, em nenhum dos casos, obteve retorno. Foram deixadas mensagens nas caixas postais dos assessores às 10h14 e às 10h22, respectivamente.

    Em qual SERRA devemos acreditar?

    O poderoso Paulo Preto

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    O homem acusado pelo PSDB de dar sumiço em R$ 4 milhões da campanha tucana faz ameaças e passa a ser defendido por Serra

    Sérgio Pardellas e Claudio Dantas Sequeira, ISTOÉ

    Como candidato à Presidência da República, José Serra deve explicações mais detalhadas à sociedade brasileira. Elas se referem a um nome umbilicalmente ligado à cúpula do PSDB, mas de pouca exposição pública até dois meses atrás: Paulo Vieira de Souza, conhecido dentro das hostes tucanas como Paulo Preto. Desde que a candidata do PT, Dilma Rousseff, pronunciou o nome de Paulo Preto no debate realizado pela Rede Bandeirantes no domingo 10, Serra se viu envolvido em um enredo de contradições e mistério do qual vinha se esquivando desde agosto passado, quando ISTOÉ publicou denúncia segundo a qual o engenheiro Paulo Souza, ex-diretor da estatal Dersa na gestão tucana em São Paulo, era acusado por líderes do seu próprio partido de desaparecer com pelo menos R$ 4 milhões arrecadados de forma ilegal para a campanha eleitoral do PSDB. Na época, a reportagem baseou-se em entrevistas, várias delas gravadas, com 13 dos principais dirigentes tucanos, que apontavam o dedo na direção de Souza para explicar a minguada arrecadação que a candidatura de Serra obtivera até então. Depois de publicada a denúncia, o engenheiro disparou telefonemas para vários líderes, dois deles com cargos no comando da campanha presidencial, e, apesar da gravidade das acusações, os tucanos não se manifestaram, numa clara opção por abafar o assunto. O próprio presidenciável Serra optou pelo silêncio. Então, mesmo com problemas de caixa e reclamações de falta de recursos se espalhando pelos diretórios regionais, o PSDB preferiu jogar o assunto para debaixo do tapete.

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    No debate da Rede Bandeirantes, Serra mais uma vez silenciou. Instado por Dilma a falar sobre o envolvimento de Paulo Preto no escândalo do sumiço da dinheirama, não respondeu. Mas o pavio de um tema explosivo estava aceso e Serra passou a ser questionado pela imprensa em cada evento que participou. E, quando ele falou, se contradisse, apresentando versões diametralmente diferentes em um período de 24 horas. Na segunda-feira 11, em Goiânia (GO), em sua primeira manifestação sobre o caso, o candidato do PSDB negou conhecer o engenheiro. “Não sei quem é o Paulo Preto. Nunca ouvi falar. Ele foi um factoide criado para que vocês (jornalistas) fiquem perguntando.” A declaração provocou uma reação imediata. Na terça-feira 12, a “Folha de S.Paulo” publicou uma entrevista em que o engenheiro, oficialmente um desconhecido para Serra, fazia ameaças ao candidato tucano. “Ele (Serra) me conhece muito bem. Até por uma questão de satisfação ao País, ele tem que responder. Não se larga um líder ferido na estrada a troco de nada. Não cometam este erro”, disparou Paulo Preto. Serra demonstrou ter acusado o golpe. Horas depois da publicação da entrevista, em evento em Aparecida (SP), o candidato recuou. Com memória renovada, saiu em defesa do ex-diretor do Dersa. Como se jamais tivesse tratado deste assunto antes, Serra afirmou: “Evidente que eu sabia do trabalho do Paulo Souza, que é considerado uma pessoa muito competente e ganhou até o prêmio de engenheiro do ano. A acusação contra ele é injusta. Ele é totalmente inocente. Nunca recebi nenhuma acusação a respeito dele durante sua atuação no governo”. Aos eleitores, restou uma dúvida: em qual Serra o eleitor deve acreditar? Naquele que diz não conhecer o engenheiro ou naquele que elogia o profissional acusado pelo próprio PSDB de desviar R$ 4 mihões da campanha? As idas e vindas de Serra suscitam outras questões relevantes às vésperas do segundo turno das eleições presidenciais: por que o tema lhe causou tanto constrangimento? O que Serra teria a temer para, em menos de 24 horas, se expor publicamente emitindo opiniões tão distintas sobre o mesmo tema?”

    quinta-feira, 14 de outubro de 2010

    Católicos e Evangélicos se unem em prol de Dilma

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    Encabeçado por sete bispos, entre eles dom Thomas Balduíno, bispo emérito de Goiás Velho (GO) e presidente honorário da Comissão Pastoral da Terra (CPT), e d. Pedro Casaldáliga, bispo emérito de São Felix do Araguaia (MT), foi divulgado hoje um manifesto de "cristãos e cristãs evangélicos e católicos em favor da vida e da vida em abundância", que contava no início da tarde com mais de 300 adesões de religiosos e fiéis. O texto será entregue a Dilma Rousseff (PT) na segunda-feira, no Rio, na mesma cerimônia em que a candidata à Presidência receberá apoio de intelectuais e artistas.

    Os adeptos rechaçam que "se use da fé para condenar alguma candidatura" e dizem que fazem a declaração de voto "como cristãos, ligando nossa fé à vida concreta, a partir de uma análise social e política da realidade e não apenas por motivos religiosos ou doutrinais".

    No manifesto, eles deixam claro que "para o projeto de um Brasil justo e igualitário, a eleição de Dilma para presidente da República representará um passo maior do que a eventualidade de uma vitória do Serra (José Serra, presidenciável pelo PSDB)".

    O documento recebeu o apoio dos bispos Demétrio Valentini (Jales, SP); Luiz Eccel (Caçador, SC); Antônio Possamai, bispo emérito de Rondônia; Xavier Gilles e Sebastião Lima Duarte, bispo emérito e bispo diocesano de Viana (MA). Também apoiam Dilma dezenas de padres e religiosos católicos como Frei Betto, pastores evangélicos, o monge da Comunidade Zen Budista (SP) Joshin, o teólogo Leonardo Boff, o antropólogo Otávio Velho e a professora da Universidade de São Paulo (USP) Maria Victoria Benevides.

    Pedofilia

    O manifesto faz referência velada a casos de pedofilia nas igrejas para afastar a exigência de candidatos comprometidos com religiões. Os signatários do manifesto ressaltam: "Sabemos de pessoas que se dizem religiosas e que cometem atrocidades contra crianças e, por isso, ter um candidato religioso não é necessariamente parâmetro para se ter um governante justo. Não nos interessa se tal candidato(a) é religioso ou não."

    O documento tenta atrair eleitores de Marina Silva, do PV, lembrando que um país com sustentabilidade e desenvolvimento humano, como propôs a candidata à Presidência derrotada, "só pode ser construído resgatando já a enorme dívida social com o seu povo mais empobrecido". Para eles, Dilma representa este projeto "iniciado nos oito anos de mandato do presidente Lula".

    'Arrogância'

    Embora admitam terem "críticas a alguns aspectos e políticas do governo atual que Dilma promete continuar", os signatários destacam saber a diferença entre "ter no governo uma pessoa que respeite os movimentos populares e dialogue com os segmentos mais pobres da sociedade, ou ter alguém que, diante de uma manifestação popular, mande a polícia reprimir".

    "Neste sentido, tanto no governo federal, como nos Estados, as gestões tucanas têm se caracterizado sempre pela arrogância do seu apego às políticas neoliberais e pela insensibilidade para com as grandes questões sociais do povo mais empobrecido", afirma o texto.

      FONTE: IG

      quarta-feira, 13 de outubro de 2010

      FHC diz: “Serra defendeu privatização da Vale”

      E o que será do pré-sal e da PETROBRÁS? Ele (SERRA) disse que se eleito prefeito de São Paulo, não renunciaria a prefeitura para se candidatar governador do estado de São Paulo, mas ele não cumpriu com sua palavra.

      Quem é José Serra?

       untitled

      No calor da disputa eleitoral, circula na internet uma entrevista em que o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso afirma que,  hoje, o candidato do PSDB à Presidência, José Serra, foi um dos que mais lutaram pela privatização da Vale do Rio Doce.

      O vídeo reproduz trecho da entrevista de FHC ao portal da revista "Veja". Nela, ele admite que "tinha resistência psicológica" à venda da Vale, ocorrida em 1997. A entrevista foi exibida em novembro de 2009.

      O aborto, a religião e o oportunismo de Serra

      Religiosos afirmam que debate sobre aborto é eleitoreiro

       

      serra 12 de outubro de 2010 às 14:44h

      Fonte: Carta Capital

      Por Nubia Silveira*

      - O senhor acredita em Deus?

      A pergunta feita pelo jornalista Boris Casoy ao candidato Fernando Henrique Cardoso colocou a religião no centro da disputa pela prefeitura de São Paulo, em 1985, na primeira eleição direta municipal depois da redemocratização. Quatro anos depois, a ligação do candidato petista à Presidência da República com a Igreja Católica foi usada contra ele pelas igrejas não cristãs. Nunca, porém, a religião esteve tão no centro de uma campanha, como nas eleições presidenciais deste ano. Dom Demétrio, Bispo de Jales, no interior de São Paulo, presidente da Caritas e integrante da Comissão Pastoral Social da CNBB, afirma que o regime político teocrático já foi superado e que o momento atual representa um “retrocesso” para o país.

      Em 1985, quando a internet ainda não dominava as comunicações, a notícia de que FHC era ateu espalhou-se rapidamente. Ele se recusara a responder a pergunta de Casoy, afirmando que esta era uma “questão de foro íntimo”. Em 2010, a campanha se intensifica nas redes sociais, com a discussão sobre o aborto. O assunto voltou à tona no primeiro debate entre os candidatos Dilma Rousseff (PT) e José Serra (PSDB), que disputam a presidência da República em segundo turno, realizado pela TV Bandeirantes, no domingo (10). Religiosos condenam a discussão sobre o aborto como ela vem sendo feita e a tacham de puramente eleitoreira.

      O presidente do Conselho Nacional das Igrejas Cristãs do Brasil (Conic) afirma que “há outros temas mais necessários para discutir, como a distribuição de renda, reforma agrária e violência”. Para o pastor sinodal Carlos Augusto Möller, o estado brasileiro é laico e, portanto, não interessa se o candidato acredita em Deus ou não, se é a favor ou contra o aborto. O que interessa é que ele cumpra com a sua função democrática de valorizar a vida e promover a justiça social.
      Dom Demétrio Valentin se mostra estupefato com o que está acontecendo nesta campanha presidencial. A todo momento se pergunta “aonde chegamos?!”, preocupado com as sequelas que podem advir do debate sobre o aborto. “Esta eleição pode ser decidida pelo fanatismo religioso”, afirma Dom Demétrio, que considera esta possibilidade muito perigosa. O bispo de Rio Grande, Dom José Mário Stroeher, lembra que só a CNBB pode se pronunciar sobre as eleições e que ela não orienta os fiéis sobre em quem votar. Tanto Dom Demétrio quanto Dom José Mário se revelam indignados com religiosos que usaram o sermão para fazer propaganda contra um candidato e a favor de outro.

      O caso mais lembrado é o do padre José Augusto que, durante a homilia, numa missa transmitida pelo canal católico Canção Nova, exortou os fiéis a não votarem na candidata petista Dilma Rousseff, afirmando que ela seria a favor do aborto. Dom José Mário afirma que a emissora já chamou a atenção do padre, que só pode ser punido pelo bispo da sua região. Dom Demétrio acredita que a CNBB terá de “fazer uma análise profunda” das atitudes de padres e bispos que fizeram campanha abertamente para um candidato. “Aonde chegamos?!”, volta a se perguntar, admirado com o momento político que o Brasil vive.
      Assunto eleitoreiro – Os três religiosos estão de acordo: discutir aborto neste momento é uma atitude puramente eleitoreira. “É uma falácia. Estão querendo demonizar uma candidata”, alerta Dom Demétrio.

      “Aborto é um assunto de saúde. E está sendo colocado agora para atingir a sensibilidade religiosa do eleitor”, afirma o pastor Möller. A campanha, segundo Dom José Mário, é caluniosa. “Um jogo rasteiro”. Eles alertam que as igrejas são a favor da defesa da vida, mas que defender a vida não é apenas ser contra o aborto. É oferecer saúde, educação, condições para uma pessoa viver dignamente.

      Dom Demétrio acredita que, “infelizmente”, a discussão como vem sendo feita, acusando Dilma Rousseff de “matar criancinhas” (frase atribuída à mulher de Serra, Mônica Serra) pode deixar sequelas na sociedade. “O Brasil corre o risco de perder um de seus patrimônios que é a paz entre todas as religiões”, alerta. Para ele, “querem estigmatizar a Dilma” e “um candidato se coloca como o único defensor da vida”.

      O presidente do Conic lembra que a criminalização do aborto é prevista no Código Penal de 1940. “O Código deve ser atualizado e o aborto precisa ser discutido. Mas não neste momento e nem da foma como está sendo feito”. O pastor Möller lembra também que Igreja e Estado estiveram unidos durante a Monarquia no Brasil, havendo a separação entre os dois poderes na República. A Igreja, no entanto, seguiu parceira do Estado, cuja a real função – diz o pastor – é atender as necessidades sociais do povo.

      Positivo – Dom José Mário considera que “somando e dividindo, é uma discussão válida”, a do aborto. “Este não é só um assunto religioso, cristão, mas de ordem natural, da vida humana”, afirma. O bispo de Rio Grande acredita que o candidato precisa se posicionar sobre assuntos como o aborto, já que o Brasil é um Estado laico, mas não laicista, já que não exclui as religiões. O que ele não aceita é a forma como o debate vem sendo conduzido nesta campanha eleitoral.

      O bispo acusa a interferência do poder econômico na campanha eleitoral, com “jornais de São Paulo e Rio de Janeiro, que pertencem a algumas famílias, assumindo o papel de oposicionistas”. Algo que não é correto, segundo ele.

      Perdas – m 1985, a imagem de ateu colaborou para que FHC perdesse a prefeitura de São Paulo – apesar de ter sido até mesmo fotografado na cadeira do prefeito – para Jânio Quadros, que teve 2% a mais de votos do que ele. Em 1989, Lula perdeu a sua primeira eleição presidencial para Fernando Collor.

      Os religiosos afirmam que a discussão atual não está sendo bem conduzida, mas esperam que o eleitor tenha discernimento na hora de definir o seu voto.

      *Matéria originalmente publicada no Sul 21

      Ciro Gomes ataca jogo de Serra

      Ciro rejeita “cordialidade conservadora” e ataca “jogo” de Serra

      Vermelho 12 de outubro de 2010 às 14:44h

      untitled Publicado e extraído da revista Carta Capital

      Recém-integrado à coordenação da campanha presidencial de Dilma Rousseff, o deputado federal Ciro Gomes (PSB) precisou de poucos dias para mostrar a que veio. Com a língua à solta, saiu atirando até para aliados de Dilma – mas não há como duvidar de seu propósito maior: impedir a vitória do tucano José Serra, cujo projeto representa “o mal que foi provocado pelos oitos anos do governo de Fernando Henrique Cardoso”.


      Por André Cintra*

      Nesta entrevista ao Vermelho, Ciro diz que, por conhecer “essa gente” do PSDB “de longa data”, já esperava uma disputa eleitoral repleta de baixarias. Ainda mais porque é Serra quem está no centro da corrida à sucessão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

      “O jogo do Serra é este. Em todas as eleições em que ele está – em todas, sem exceção de nenhuma! –, aparecem sempre os dossiês, os escândalos de véspera de eleição. Há sempre uma revista disponível para suprir a credibilidade das baixarias mais grotescas”, afirma.

      No primeiro turno, Ciro limitou-se a chefiar a bem-sucedida campanha à reeleição de seu irmão, Cid Gomes, ao governo do Ceará. De quebra, ajudou a derrotar seu ex-correligionário Tasso Jereissati (PSDB) – um dos senadores que mais fizeram mal ao Brasil durante o governo Lula. Com o dever de casa cumprido, Ciro Gomes está de volta à grande arena eleitoral e defende Dilma com vigor.

      Em sua opinião, é preciso abandonar a “cordialidade conservadora” e esclarecer os projetos “muito distintos” que estão em confronto no segundo turno. “O governo Lula ainda está aí, e a Dilma está no centro de toda a estratégia do governo Lula. E o projeto que o Serra representa é muito recente. Vai ser fácil comparar, e eu acho que o caminho é esse.”

      Confira abaixo trechos da entrevista.

      Vermelho: Ao que tudo indica, a campanha da Dilma subestimou o impacto da baixaria tucana na disputa presidencial…
      Ciro
      : Quem alimenta essa cordialidade conservadora que eles (o PSDB) tentam impor é o Lula, que, muitas vezes, precisou ser aceito nos salões. Daí vem a versão “Lulinha paz e amor”.

      Vermelho: E você? Já tinha convicção plena de que essa baixaria toda tomaria conta – como tomou – da eleição?
      Ciro
      : Eu conheço essa gente – conheço de longa data. Fui um dos fundadores do PSDB, que nasceu para ajudar a modernizar o Brasil. Agora, na campanha eleitoral, ele se escora no que há de mais profundamente grotesco, violentando uma tradição que o mundo inteiro admira – que é o respeito à diversidade religiosa.

      Mas, com o Serra, sempre foi assim. O jogo do Serra é este. Em todas as eleições em que ele está – em todas, sem exceção de nenhuma! –, aparecem sempre os dossiês, os escândalos de véspera de eleição. Há sempre uma revista disponível para suprir a credibilidade das baixarias mais grotescas.

      Vermelho: Foi o Serra que empurrou o PSDB para a apelação?
      Ciro
      : O Serra vem se fragilizando desde sempre. Ele tem uma história original e uma formação bastante respeitáveis, mas o oportunismo político dele está revelado. Veja o que ele faz com uma questão complexa, que é o aborto. Como a Dilma diz uma frase diferente da outra – e com cinco anos de diferença entre a primeira e a segunda frase –, a estrutura do Serra quer provar uma certa desonestidade.

      Enquanto isso, ele vai a um cartório em São Paulo e assina um papel – diz que dá a palavra formal de que não iria renunciar à Prefeitura. Mas, ato contínuo, ele vai embora e entrega a Prefeitura de São Paulo ao DEM. Aí ninguém faz registro de nada, como se isso não fosse uma falta absoluta de escrúpulo. É isso o que caracteriza o caminho dele.

      Vermelho: Como reagir a esse jogo sujo?
      Ciro
      : Não tem segredo. Para nossa grande sorte, os projetos são muito distintos. O governo Lula ainda está aí, e a Dilma está no centro de toda a estratégia do governo Lula. E o projeto que o Serra representa é muito recente. Vai ser fácil comparar, e eu acho que o caminho é esse.

      Vermelho: O que, exatamente, representa a candidatura de Serra?
      Ciro
      : É o mesmo mal que foi provocado pelos oitos anos do governo de Fernando Henrique Cardoso. A explosão do desemprego, a quebra financeira, a instabilidade econômica, o aviltamento de salário, o desmantelo da infraestrutura, a dependência internacional sem precedente, o apagão no setor elétrico – tudo isso foi ontem. E ele, Serra, foi o ministro desse projeto durante oito anos – nem pode dizer que saiu porque se zangou com alguma coisa.

      Agora, o que eles estão tentando? Em vez de usarem os critérios que importam – emprego, salário, progresso, desenvolvimento, justiça social, respeito internacional –, eles querem trazer para “miudices”. As questões que eles apresentam, mesmo graves, complexas ou sérias, são “miudices” sectárias, uma mistificação religiosa. Isso é o que eles querem e, se aceitarmos, nós entramos pelo cano. Temos de trazer o verdadeiro debate de volta. Por isso é que não aceito a cordialidade conservadora, que só interessa para eles.

      Vermelho: De onde vem essa cordialidade?
      Ciro
      : Talvez nós ainda tenhamos complexo de inferioridade por não sermos aceitos na mesa dos brancos, dos grandões, dos mandões do país. Em cima da mesa, fica todo mundo elegante. E nós – que queremos ser elegantes – por debaixo da mesa aguentamos a canelada mais imunda e mal cheirosa. Vamos trazer o assunto para cima da mesa, para o povo saber quem está jogando sujo e quem está jogando limpo.

      *Matéria publicada originalmente no site Vermelho

      terça-feira, 12 de outubro de 2010

      Cidadania LGBT e as Eleições 2010

      Toni Reis pres ABGLT 2

      Por:Toni Reis*

      Já na primeira semana do segundo turno das eleições presidenciais de 2010, dois Projetos de Lei - da competência do Legislativo Federal – surgiram no debate acerca das candidaturas ao mais alto cargo do Executivo. Nesta confusão entre competências das esferas governamentais, trouxe-se para a arena eleitoral a discussão da cidadania da população de lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais (LGBT), como se a questão dos direitos humanos de determinados setores da sociedade fosse algo que pudesse ser usado para desmerecer uma ou outra candidatura à Presidência da República.

      À luz das discussões e declarações feitas aos meios de comunicação na semana passada sobre os Projetos de Lei em questão: o Projeto de Lei da Câmara (PLC) nº 122/2006 e o Projeto de Lei nº 4914/2009; sinto-me obrigado a fazer umas considerações e a reproduzir na íntegra o texto de ambas as proposições, para que – em vez distorções e afirmações inverídicas a seu respeito – os(as) leitores(as) possam conhecer, avaliar e chegar às suas próprias opiniões sobre os mesmos. Recorrendo ao filósofo grego Aristóteles, quando disse “O ignorante afirma, o sábio duvida, o sensato reflete”, vamos à reflexão:

      O PLC 122/2006 objetiva amparar setores da população que ainda não contam com legislação específica que os garanta a proteção contra a discriminação, criando um paralelo com outras leis já regulamentadas que dispõem sobre crimes de discriminação, como é o caso do racismo. Ademais, o PLC 122/2006 não se restringe somente à proteção da população LGBT, sendo muito mais abrangente do que isso.

      Projeto de Lei da Câmara nº 122, de 2006:

      (Substitutivo, aprovado pela Comissão de Assuntos Sociais do Senado Federal em 10/11/2009)

      Art. 1º A ementa da Lei nº 7.716, de 5 de janeiro de 1989, passa a vigorar com a seguinte redação:

      “Define os crimes resultantes de discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião, origem, condição de pessoa idosa ou com deficiência, gênero, sexo, orientação sexual ou identidade de gênero.” (NR)

      Art. 2º A Lei nº 7.716, de 5 de janeiro de 1989, passa a vigorar com as seguintes alterações:

      “Art. 1º Serão punidos, na forma desta Lei, os crimes resultantes de discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião, origem, condição de pessoa idosa ou com deficiência, gênero, sexo, orientação sexual ou identidade de gênero.” (NR)

      “Art. 8º Impedir o acesso ou recusar atendimento em restaurantes, bares ou locais semelhantes abertos ao público.

      Pena: reclusão de um a três anos.

      Parágrafo único: Incide nas mesmas penas aquele que impedir ou restringir a expressão e a manifestação de afetividade em locais públicos ou privados abertos ao público de pessoas com as características previstas no art. 1º desta Lei, sendo estas expressões e manifestações permitidas às demais pessoas.” (NR)

      “Art. 20. Praticar, induzir ou incitar a discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião, origem, condição de pessoa idosa ou com deficiência, gênero, sexo, orientação sexual ou identidade de gênero.

      Pena: reclusão de um a três anos e multa.” (NR)

      Art. 3º O § 3º do art. 140 do Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940 – Código Penal, passa a vigorar com a seguinte redação:

      “§ 3º Se a injúria consiste na utilização de elementos referentes a raça, cor, etnia, religião, origem, condição de pessoa idosa ou com deficiência, gênero, sexo, orientação sexual ou identidade de gênero:

      ..............................................................................” (NR)

      Art. 4º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

      No caso especifico da população LGBT, determinados setores no Congresso Nacional têm argumentado desde a Constituinte que basta a disposição generalizada constante do Art. 3º da Constituição Federal, de que não haverá “preconceitos de ... sexo, ... e quaisquer outras formas de discriminação.”

      Ora, se fosse assim, não ocorreriam em média 200 assassinatos de pessoas LGBT por ano no Brasil; a impunidade dos autores destes crimes não seria corriqueira; não haveria estudos científicos produzidos por organizações de renome, como a Unesco, e até pelo próprio Ministério da Educação, comprovando inequivocamente a existência de níveis elevados de práticas e atitudes discriminatórias contra pessoas LGBT nas escolas; não haveria estudos da Academia confirmando esta mesma discriminação na sociedade brasileira como um todo. O Governo Federal não teria implantado o Programa Brasil Sem Homofobia, e não estaria implementando o Plano Nacional de Promoção da Cidadania e Direitos Humanos de LGBT, se não existissem discriminação e violência contra esta população.

      Parte do propósito do PLC 122/2006 é contribuir para reverter este quadro vergonhoso de desrespeito aos direitos humanos básicos da população LGBT no Brasil, como descreveu o Ministro do Supremo Tribunal Federal, Marco Aurélio Mello:

      “São 18 milhões de cidadãos considerados de segunda categoria: pagam impostos, votam, sujeitam-se a normas legais, mas, ainda assim, são vítimas de preconceitos, discriminações, insultos e chacotas” ... e que as vítimas dos homicídios ... “foram trucidadas apenas por serem homossexuais”.

      O PLC 122/2006 tem sido apelido por determinados setores de “mordaça gay”. Afirmamos que a liberdade de expressão é universal, um direito de todos, inclusive a liberdade de expressão de crença religiosa, conforme garantida constitucionalmente. O projeto não veda que dentro do estabelecimento religioso se manifestem as crenças e se mantenham as posições religiosas, nem existe a possibilidade de padres ou outras autoridades religiosas serem presos por estes motivos e muito menos a Bíblia ou outros livros sagrados serem "modificados". Mas a liberdade de expressão, seja de quem for (das religiões, das pessoas LGBT, de todo mundo), também há de respeitar o próximo, sem discriminá-lo. Isto vale para todos, e não se constitui em uma espécie de penalidade às religiões. É apenas a aplicação do preceito constitucional da universalidade da não discriminação e da não violência.

      Ademais, o PLC 122/2006 foi motivo de várias audiências públicas e já sofreu alterações no Senado, visando atender aos anseios acima expostos. Ao terminar sua tramitação no Senado terá que voltar para a Câmara dos Deputados em razão das modificações que sofreu e ainda poderá vir a sofrer. Sempre estivemos abertos ao diálogo com todas as partes interessadas para que a proposição final tenha a melhor redação possível, ao mesmo em que garanta a não discriminação, inclusive das pessoas LGBT.

      O outro projeto de lei que teve seu propósito distorcido no debate das eleições presidenciais diz respeito à união estável entre pessoas do mesmo sexo. Reproduzo aqui o texto desta proposição:

      Projeto de Lei nº 4914/2009 de 2009:

      Art. 1º - Esta lei acrescenta disposições à Lei 10.406, de 10 de janeiro de 2002 – Código Civil, relativas à união estável de pessoas do mesmo sexo.

      Art. 2º - Acrescenta o seguinte art. 1.727 A, à Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002, Código Civil.

      Art. nº 1.727 A - São aplicáveis os artigos anteriores do presente Título, com exceção do artigo 1.726, às relações entre pessoas do mesmo sexo, garantidos os direitos e deveres decorrentes.”

      Art. 3º - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

      Como se pode ver, o P/L nº 4914/2009 propõe tão somente o alterar o Código Civil para que reconheça a união estável entre pessoas do mesmo sexo. Em nenhum momento propõe o casamento, pelo contrário: faz exceção a esta possibilidade.

      Cabe indagar, por que tanta polêmica acerca do “casamento gay nas igrejas”. Onde será que está escrito isso no projeto de lei acima?

      O P/L nº 4914/2009 visa apenas garantir os direitos civis de pessoas do mesmo sexo que convivem em união estável. Isto porque estudos mostram que, comparando um casal heterossexual com um casal homossexual, este último não tem acesso a pelo menos 78 direitos garantidos ao casal heterossexual, entre eles: não têm reconhecida a união estável; não têm direito à herança; não têm direito à sucessão; não podem ser curadores do parceiro declarado judicialmente incapaz. Em alguns casos essa falta de amparo aos casais do mesmo sexo chega a ser cruel, como no caso da morte de um(a) parceiro(a), onde o(a) parceiro(a) sobrevivente – às vezes depois de muitos anos de convivência – além de perder o(a) parceiro(a), fica sem nenhum bem e nem sem onde morar, porque a família do(a) falecido(a) exerce o direito sobre a propriedade deste(a), enquanto o(a) sobrevivente é desamparado(a) pela lei na forma como está.

      Aqui tem-se um caso patente do descumprimento das disposições Constitucionais da igualdade, da não discriminação e da dignidade humano, que o P/L nº 4914/2009 visa corrigir.

      Há de se lembrar que tanto o PLC nº 122/2006 como o P/L 4914/2009 tratam de questões de direitos civis. São proposições legislativas fundamentadas na lei maior da nação brasileira, a Constituição Federal.

      Ainda, o Brasil é signatário da Declaração Universal dos Direitos Humanos, e os princípios, direitos e garantias fundamentais de nossa Constituição se baseiam nela. A Declaração é “Universal” porque os direitos humanos são indivisíveis. Ou seja, aplicam-se igualmente a todos os seres humanos, independente de sua nacionalidade, cor, etnia, convicção religiosa, e independente de serem heterossexuais, bissexuais, homossexuais, ou de qualquer outra condição

      Outro princípio fundamental que deve ser preservado acima de tudo neste debate é o princípio da laicidade do Estado. Desde a Proclamação da República, em 1889, o Estado brasileiro é laico. Isso quer dizer que no Estado laico não há nenhuma religião oficial, e há separação entre o governo e as religiões. Assim sendo, os cultos, as crenças e outras manifestações religiosas são respeitadas, dentro de suas esferas independentes, da mesma forma que o Estado tem sua independência das religiões.

      Creio piamente que os direitos humanos não se barganham, não se negociam, simplesmente se respeitam, e que devemos escolher nossa candidatura pelas propostas que tem pelo país, pela biografia, pela capacidade de governar, e pela capacidade de fazer valer a Constituição Federal, indiscriminadamente.

      Como disse Ulisses Tavares precisamos olhar de novo: não existem brancos, não existem amarelos, não existem negros: somos todos arco-íris.

      * Toni Reis, Presidente da ABGLT– Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais

      sexta-feira, 8 de outubro de 2010

      Eleições 2010 e os LGBTS

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      Análise dos resultados do primeiro turno e a questão LGBT

      Por:Toni Reis

      O aumento de parlamentares ligados/as à causa dos direitos humanos na Câmara dos Deputados e no Senado pode favorecer a situação da população LGBT, tendo em vista que historicamente os mesmos sempre têm atendido nossas demandas.

      Houve algumas baixas de grandes aliados/as que realmente nos entristeceram, mas também do campo adversário vários fundamentalistas não se reelegeram.

      Em dez estados pessoas que nos defenderam como aliados/as ou como integrantes da Frente Parlamentar pela Cidadania LGBT foram campeãs de voto nas eleições para Deputado/a Federal:

      Fátima Bezerra (PT/RN) : 220.355 votos (13.33%)

      Manuela D’Ávila (PCdoB/RS) : 482.590 votos (8,06%).

      ACM Neto (DEM/BA): 328.450 (4,91%)

      Wellington Fagundes (PT/MT): 145,460 (10,22%)

      Gastão Vieira (PMDB/MA): 134.665 (4,42%)

      Reguffe (PDT/DF): 266.465 (18,95%)

      Ratinho Junior (PSC/PR): 358.924 (6,32%)

      Marcelo Castro (PMDB/PI): 171.697 (10,35%)

      Valadares Filho (PSB/SE): 95.680 (10,49%)

      No Senado também, 20 dos/das senadores/as eleitos/as também são aliados/as da causa LGBT, além de senadores aliados que ainda estão em meados do mandato.

      Senadores/as Aliados/as:

      1. Alfredo Nascimento - PR/AM (Frente LGBT) – mandato 2007-2014

      2. Inácio Arruda - PCdoB/CE (Frente LGBT) – mandato 2007-2014

      3. Cristóvam Buarque - PDT/DF (Frente LGBT) – 833.480 votos (37,27%)

      4. Delcídio Amaral - PT/MS (Frente LGBT) – 826.848 votos (34,90%)

      5. Francisco Dornelles - PP/RJ (Frente LGBT) – mandato 2007-2014

      6. Paulo Paim - PT/RS (Frente LGBT) – 3.895.822 votos (33,83%)

      7. Antonio Carlos Valadares - PSB/SE (Frente LGBT) - 476.549 votos (25,62%)

      8. Eduardo Suplicy - PT/SP (Frente LGBT) – mandato 2007-2014

      9. Roberto Requião – PMDB/PR (Termo de Compromisso) - 2.692.557 votos (24,84%)

      10. Lídice da Mata – PSB/BA (Frente LGBT / Termo de Compromisso) - 3.385.300 votos (28,90%)

      11. Angela Portela – PT/RR (Frente LGBT) – 110.993 votos (26,15%)

      12. Gleisi Hoffmann – PT/PR (Aliada) – 3.196.468 votos (29,50%)

      13. Humberto Costa – PT/PE (Aliado) – 3.059.818 votos (38,82%)

      14. Lindberg Farias – PT/RJ (Aliado) – 4.213.749 votos (28,65%)

      15. Eunício de Oliveira – PMDB/CE – (Frente LGBT) – 2.688.833 votos (36,32%)

      16. Pimentel – PT/CE (Frente LGBT) – 2.397.851 (32,39%)

      17. Marta Suplicy – PT/SP (Aliada) – 8.314.027 votos (22,61%)

      18. Wellington Dias – PT/PI (Aliado) – 997.513 votos (32,52%)

      19. Aécio Neves – PSDB/MG (Aliado) – 7.565.377 (39,47%)

      20. Ciro Nogueira – PP/PI (Aliado) – 695.875 (22,69%)

      21. Rollemberg – PSB/DF (Frente LGBT) – 738.575 (33,03%)

      22. Marinor Brito – PSOL/PA (Aliado) – 727.583 (27,11%)

      23. Randolfe – PSOL/AP (Aliado) – 203.259 (38,94%)

      24. Vanessa Grazziotin – PcdoB/AM (Frente LGBT) – 672.920 (22,89%)

      Contrários/as:

      1. Garibaldi Alves Filho – PMDB/RN

      2. Gilvam Borges – PMDB/AP

      3. Magno Malta – PR/ES

      4. Marcelo Crivella – PRB/RJ

      Definimos como “aliados/as” neste texto parlamentares que já integram a Frente Parlamentar pela Cidadania LGBT; candidatos/as que assinaram o Termo de Compromisso da ABGLT nas eleições de 2010; segundo depoimento de eleitores/as; e quem já fez declaração pública / atuou a favor dos direitos humanos de LGBT.

      Dos/das 254 candidatos/as que assinaram o Termo de Compromisso da ABGLT “Voto contra a homofobia, defendo a cidadania”, 53 (20,86%) se elegeram, incluindo o primeiro gay ativista, Jean Wyllys, a ser eleito deputado federal (PSOL/RJ) com 13.018 votos. Os resultados oficiais (segundo o TSE) dessas 254 candidaturas estão disponíveis no site www.abglt.org.br no menu direito em “Eleições – 2010”.

      No Termo de Compromisso, os/as candidatos/as se comprometeram com a propositura e defesa de Projetos de Lei a favor da cidadania e direitos humanos de pessoas LGBT – Lésbicas, Gays, Bisexuais, Travestis e Transexuais; com especial destaque para as matérias que garantam direitos para essa população que possam: 

      ·         diminuir estigma, preconceito e a discriminação contra LGBT;

      ·         reconhecer união estável entre casais do  mesmo  sexo;

      ·         respeitar a identidade de gênero de travestis e transexuais;

      ·         combater a homofobia, lesbofobia e transfobia.

      Além disso, o compromisso inclui:

      ·         não votar e nem apoiar Projetos de Lei que são contra os direitos humanos das pessoas LGBT.

      ·         garantir no Plano Pluri-Anual – PPA; na Lei Orçamentária Anual - LOA e na Lei de Diretrizes Orçamentárias – LDO, recursos financeiros para que ONGs LGBT e a Gestão Pública executem projetos e programas para promoção e defesa da cidadania e dos direitos civis de LGBT.

      ·         apoiar atividades tais como: audiências públicas, seminários, marchas e outros eventos promovidos pela ABGLT e parcerias junto ao Congresso Nacional.

      Uma primeira análise do novo panorama na Câmara dos Deputados indica que haverá inicialmente pelo menos 154 Deputados/as Federais Aliados/as na próxima legislatura:

      1. Perpétua Almeida – PcdoB/AC (Frente LGBT)

      2. Sibá Machado – PT/AC

      3. Mauricio Quintella Lessa – PR/AL (Frente LGBT)

      4. Professora Dalva – PT/AP (Frente LGBT)

      5. Evandro Milhomem – PcdoB/AP (Frente LGBT)

      6. Praciano – PT/AM (Frente LGBT)

      7. Rebecca Garcia – PP/AM (Frente LGBT)

      8. ACM Neto – DEM/BA (Frente LGBT)

      9. Rui Costa – PT/BA

      10. João Leão – PP/BA (Frente LGBT)

      11. Nelson Pelegrino – PT/BA (Frente LGBT / Termo Compromisso)

      12. Afonso – PT/BA

      13. Daniel Almeida – PcdoB/BA (Frente LGBT)

      14. Valmir Assunção – PT/BA (Termo Compromisso)

      15. Antonio Imbassahy – PSDB/BA

      16. Zézeu – PT/BA (Frente LGBT)

      17. Edson Pimenta – PcdoB/BA

      18. Alice Portugal – PcdoB/BA (Frente LGBT)

      19. Waldenor – PT/BA

      20. Mauricio Trindade – PR/BA (Frente LGBT)

      21. Marcos Medrado – PDT/BA (Frente LGBT)

      22. Roberto Britto – PP/BA (Frente LGBT)

      23. Luiz Alberto – PT/BA (Frente LGBT)

      24. Anibal – PMDB/CE (Frente LGBT)

      25. Artur Bruno – PT/CE (Termo Compromisso)

      26. Arnon Bezerra – PTB/CE (Frente LGBT)

      27. Gorete Pereira – PR/CE (Frente LGBT)

      28. Eudes Xavier – PT/CE (Frente LGBT / Termo Compromisso)

      29. Chico Lopes – PcdoB/CE (Frente LGBT)

      30. Ariosto Holanda – PSB/CE (Frente LGBT)

      31. Reguffe – PDT/DF

      32. Paulo Tadeu – PT/DF

      33. Jaqueline Roriz – PMN/DF

      34. Magela – PT/DF (Frente LGBT)

      35. Erika Kokay – PT/DF (Termo Compromisso)

      36. Lelo Coimbra – PMDB/ES (Frente LGBT)

      37. Paulo Foletto – PSB/ES

      38. Rose de Freitas – PMDB/ES (Frente LGBT)

      39. Iriny Lopes – PT/ES (Frente LGBT)

      40. Dr. Jorge Silva – PDT/ES

      41. Cesar Colagno – PSDB/SE

      42. Rubens Otoni – PT/GO (Frente LGBT)

      43. Sandes Junior – PP/GO (Frente LGBT)

      44. Gastão Vieira – PMDB/MA (Frente LGBT)

      45. Waldir Maranhão – PP/MA (Frente LGBT)

      46. Professor Sétimo – PMDB/MA (Frente LGBT)

      47. Dutra – PT/MA (Frente LGBT)

      48. Pinto Itamaraty – PSDB/MA (Frente LGBT)

      49. Ribamar Alves – PSB/MA (Frente LGBT)

      50. Wellington Fagundes – PR/MT (Frente LGBT)

      51. Saguas – PT/MT

      52. Eliene Lima – PP/MT (Frente LGBT)

      53. Biffi – PT/MS (Frente LGBT)

      54. Alexandre Silveira – PPS/MG

      55. Jaiminho Martins – PR/MG (Frente LGBT)

      56. Reginaldo Lopes – PT/MG (Frente LGBT)

      57. Domingos Savio – PSDB/MG

      58. Leonardo Quintão – PMDB/MG

      59. Gabriel Guimarães – PT/MG (Termo Compromisso)

      60. Eduardo Barbosa – PSDB/MG (Frente LGBT)

      61. Luiz Fernando – PP/MG (Frente LGBT)

      62. Jô Moraes – PcdoB/MG (Frente LGBT)

      63. Marcos Montes – DEM/MG (Frente LGBT)

      64. Antonio Roberto – PV/MG (Frente LGBT)

      65. Beto Faro – PT/PA (Frente LGBT)

      66. Nilson Pinto – PSDB/PA (Frente LGBT)

      67. Puty – PT/PA

      68. Asdrubal – PMDB/PA (Frente LGBT)

      69. Luiz Couto – PT/PB (Frente LGBT / Termo Compromisso)

      70. Ratinho Junior – PSC/PR (Frente LGBT)

      71. Hermes Parcianello – PMDB/PR (Frente LGBT)

      72. André Vargas – PT/PR (Frente LGBT)

      73. Osmar Serraglio – PMDB/PR (Frente LGBT)

      74. Angelo Vanhoni – PT/PR (Frente LGBT)

      75. Assis do Couto – PT/PR (Frente LGBT)

      76. Dr Rosinha – PT/PR (Frente LGBT / Termo Compromisso)

      77. Rosane Ferreira – PV/PR

      78. Mauricio Rands – PT/PE (Frente LGBT / Termo Compromisso)

      79. Bruno Araujo – PSDB/PE (Frente LGBT)

      80. Gonzaga Patriota – PSB/PE (Frente LGBT)

      81. Pedro Eugenio – PT/PE (Frente LGBT)

      82. Fernando Ferro – PT/PE (Frente LGBT)

      83. Paulo Rubem – PDT/PE (Frente LGBT)

      84. Marcelo Castro – PMDB/PI

      85. Julio Cesar – DEM/PI (Frente LGBT)

      86. Assis Carvalho – PT/PI

      87. Osmar Junior – PcdoB/PI (Frente LGBT)

      88. Iracema Portela – PP/PI

      89. Paes Landim – PTB/PI (Frente LGBT)

      90. Jesus Rodrigues – PT/PI

      91. Átila lira – PSB/PI (Termo Compromisso)

      92. Marllos Sampaio – PMDB/PI (Termo Compromisso)

      93. Chico Alencar – PSOL/RJ (Frente LGBT)

      94. Leonardo Picciani – PMDB/RJ (Frente LGBT)

      95. Jandira Feghali – PcdoB/RJ

      96. Alexandre Cardoso – PSB/RJ

      97. Alessandro Molon – PT/RJ

      98. Rodrigo Maia – DEM/RJ (Frente LGBT)

      99. Luiz Sergio – PT/RJ

      100. Stepan Nercessian – PPS/RJ

      101. Andreia Zito – PSDB/RJ (Frente LGBT)

      102. Simão Sessim – PP/RJ (Frente LGBT)

      103. Alexandre Santos - PMDB/RJ (Frente LGBT)

      104. Benedita – PT/RJ

      105. Glauber – PSB/RJ (Frente LGBT)

      106. Edson Santos – PT/RJ

      107. Bittar – PT/RJ (Frente LGBT)

      108. Felipe Bornier – PHS/RJ (Frente LGBT)

      109. Dr Paulo Cesar – PR/RJ (Frente LGBT)

      110. Jean Wyllys – PSOL/RJ (Termo Compromisso)

      111. Fátima Bezerra – PT/RN (Frente LGBT)

      112. Fábio Faria – PMN/RN (Frente LGBT)

      113. Sandra Rosado – PSB/RN (Frente LGBT)

      114. Manuela D’Ávila – PCdoB/RS (Frente LGBT / Termo Compromisso)

      115. Beto Albuquerque – PSB/RS (Frente LGBT)

      116. Paulo Pimenta – PT/RS (Frente LGBT / Termo Compromisso)

      117. Henrique Fontana – PT/RS (Frente LGBT)

      118. Marco Maia – PT/RS (Frente LGBT)

      119. Pepe Vargas – PT/RS (Frente LGBT)

      120. Perondi – PMDB/RS (Frente LGBT)

      121. José Otávio Germano – PP/RS (Frente LGBT)

      122. Renato Molling – PP/RS (Frente LGBT)

      123. Assis Melo – PCdoB/RS

      124. Lindomar Garçon – PV/RO (Frente LGBT)

      125. Luciano Castro – PR/RR (Frente LGBT)

      126. Décio Lima – PT/SC (Frente LGBT)

      127. Pedro Uczai – PT/SC

      128. Luci – PT/SC

      129. Tiririca – PR/SP

      130. Paulinho da Força – PDT/SP (Frente LGBT)

      131. João Paulo Cunha – PT/SP (Frente LGBT)

      132. Jilmar Tatto – PT/SP (Frente LGBT)

      133. Zarattini – PT/SP (Frente LGBT)

      134. Luiza Erundina – PSB/SP (Frente LGBT)

      135. Arnaldo Faria de Sá – PTB/SP (Frente LGBT)

      136. Ivan Valente – PSOL/SP (Frente LGBT / Termo Compromisso)

      137. Janete Peitá – PT/SP (Frente LGBT)

      138. Vicentinho – PT/SP (Frente LGBT)

      139. Arnaldo Jardim – PPS/SP (Frente LGBT)

      140. Paulo Teixeira – PT/SP (Frente LGBT Termo Compromisso)

      141. Aldo Rebelo – PCdoB/SP (Frente LGBT)

      142. Vaccarezza – PT/SP (Frente LGBT)

      143. Devanir Ribeiro – PT/SP (Frente LGBT)

      144. Nelson Marquezelli – PTB/SP

      145. Guilherme Campos – DEM/SP (Frente LGBT)

      146. Penna – PV/SP

      147. João Dado – PDT/SP (Frente LGBT)

      148. Edson Aparecido – PSDB/SP (Termo Compromisso)

      149. José Aníbal – PSDB/SP (Termo Compromisso)

      150. Mara Gabrilli – PSDB/SP (Termo Compromisso)

      151. Mendes Thame – PSDB/SP (Termo Compromisso)

      152. Roberto Freire – PPS/SP (Termo Compromisso)

      153. Vicente Candido – PT/SP (Termo Compromisso)

      154. Valadares Filho – PSB/SE (Frente LGBT)

      Deputados Federais Contrários:

      1. Henrique Afonso – PV/AC

      2. João Campos – PSDB/GO

      3. Eduardo Cunha – PMDB/RJ

      4. Jair Bolsonaro – PP/RJ

      5. Salvador Zimbaldi – PDT/SP

      Uma análise da atual composição da Frente Parlamentar pela Cidadania LGBT indica que vários/as dos/das integrantes não se candidataram nas eleições de 2010, ou se candidataram a cargos em outras esferas.

      Governadores/as:

      Dos/das 18 governadores/as eleitos/as no primeiro turno, 10 são aliados. Apenas um é abertamente contra.

      Governadores Aliados – eleitos no 1º turno:

      1. Tião Viana – PT/AC

      2. Cid Gomes – PSB/CE

      3. Eduardo Campos – PSB/PE

      4. Deda – PT/SE

      5. Jaques Wagner – PT/BA

      6. Renato Casagrande – PSB/ES

      7. Sérgio Cabral – PMDB/RJ

      8. Tarso Genro – PT/RS

      9. Anastasia – PSDB/MG

      10. André Puccinelli – PMDB/MS

      O que se pode observar de modo geral, em todas as esferas, é que há aliados/as em todos os partidos. É preciso que as pessoas LGBT que são filiados a partidos políticos se organizem internamente – a exemplo de alguns partidos que já estão fazendo isso com resultados positivos - para influenciar os/as parlamentares no Congresso Nacional na próxima legislatura, favoravelmente às questões LGBT

      No segundo turno, esperamos que as candidaturas defendam o estado laico e o respeito a todas as religiões, e que quem for eleito/a implemente políticas públicas eficazes para promover a cidadania plena da população LGBT e diminuir os assassinatos e a violência homofóbica contra nossa comunidade.

      terça-feira, 5 de outubro de 2010

      Tudo uma questão de f$´!

      Sempre achei tênue a linha divisória, entre os que se dizem conservadores de uma fé ortodoxia e histórica, em demérito daqueles que, por tendências diversas, buscam o extravasar das emoções, em um jogo mágico, supersticioso e fundamentalista, dito dos pentecostais e neopentecostais.

      Aliás, de muito, conservadores e pentecostais são, deveras, fundamentalistas e, muitas vezes, intransigentes em diversas questões, aonde o poder do preconceito fala mais alto do que a razão. Contudo, há uma distinção da representação, ou do teatro desses atores, quanto à inserção e da difusão do preconceito, em tela; os conservadores querem, e gostam, de criar um ar num pseudo-intelectualismo, e biblicismo “científico”, enquanto os pentecostais e neopentecostais se fundam pelas bases da revelação mística e estática, e uma atitude mais agressiva e, menos racional,  pautada em alguma suposta ação prática e sinergética, que fundamente essa ou aquela postura, em que, no fim, a Bíblia sempre diz!

      Não obstante a isso, sempre disse que no fundo não passam de farinha do mesmo saco, e que, em último, um acabava se beneficiando com o outro de alguma forma. E, penso, que não demorei muito para ver a minha tese comprovada!

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      Tudo começou com a Expocristã que, estranhamente, colocou frente a frente: Marco Feliciano e Danilo do Genizah Virtual (seu crítico ferrenho, e de sua teologia mercantil), mais estranho foi a postura do Danilo, em, depois do encontro, querer justificar, ou fazer um meia culpa, em relação ao Marco e tudo aquilo que já ocorreu e foi dito. Mais estranho, ainda, é saber que há um suposto convite para que o Danilo passe a cuidar do Marketing de alguns produtos de Marco Feliciano, que concede uma entrevista ao Danilo, que fala de alguns desafetos, e supostos erros cometidos, numa atitude humilde, despojada, diria eu: CRISTÃ!

      Chega a ser crassa a falta do que fazer para enganar o povo e tentar justificar o que é o óbvio: no mundo evangélico tudo se justifica pelo dinheiro - que vem cada dia mais, ganhando o status de graça e redenção em substituição do sacrifício de Cristo. Hoje salvam o Marco, pelo marketing, e amanhã justificarão também ao Malafaia e a teologia da prosperidade? É, hoje eu já vi tudo, afinal, vi o que é ser cristão.

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      domingo, 3 de outubro de 2010

      Estudante se mata ao ser flagrado fazendo sexo oral com outro homem

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      O adolescente norte-americano Tyler Clementi, 18 anos, cometeu suicídio dois dias após ser flagrado por dois colegas de quarto fazendo sexo com outro homem.

      Os colegas gravaram a cena e a transmitiram pela Internet.

      Para acabar com a própria vida, o jovem pulou de uma ponte e o corpo do rapaz foi encontrado boiando no rio, usando apenas um relógio, sem qualquer documento que o identificasse.

      Clementi avisou que cometeria suicídio em uma mensagem deixada em sua página no Facebook. A notícia da morte do rapaz veio apenas dois dias após a universidade onde ele estudava lançar um programa contra o bullying e o abuso da nova tecnologia.

      Os colegas de quarto do estudante estão sendo processados por invasão de privacidade. Segundo a polícia, eles colocaram uma câmera no quarto para que pudessem gravá-lo mantendo relações sexuais.

      Fonte: Cena G