quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

CURSO INTENSIVO DE FLORA PASSIVA - III


O fim do ano está chegando, mas, para a Mama, não tem descanso. Afinal, tudo que é duro dói, mas tem de continuar, rsrs...!

Por isso, antes que 2011 dê um tchauzinho de miss e 2012 ADENTRE nossas vidas, fizemos uma edição especial do nosso Curso Intensivo de Flora Passiva e demos em dobro (ui!), catalogando nada mais, nada menos que quatro novos tipos!


5. AS AMÉLIAS

As que são mais maduras, como Mama, lembrarão daquela famosa música que diz que a “Amélia é que era mulher de verdade... Amélia não tinha a menor vaidade”.

A palavra virou sinônimo daquelas rachas que ficam em casa e fazem de tuuudo pro bofe que chega do trabalho cheirando a cerveja (“hora extra”, claro...) no fim do dia.

Pois bem: é exatamente o que as bees amélias fazem – e vale dizer que esse tipo foi sugerido por alguém especial, sinal de que está funcionando pedir ajuda para catalogarmos todas nós!

Tradicionalistas e conservadoras, as amélias sonham com um marido para chamar de seu e querem ter uma casinha no mais puro esquema mamãe-papai.

Seu objetivo é serem sustentadas, fazer o café da manhã, preparar o jantar, limpar o banheiro e perfumar a cama onde, idilicamente, serão abatidas à noite – ah, e o bofe, nem pensar de dar uma de delicado! Tem de ser macho-cho, com todos os vícios e, hummm, durezas a que tem direito!

Vale dizer, porém, que existe hoje um novo tipo de amélia. Sim, meu bem: elas se dividiram em duas cepas. Hoje, as mais modernosas é que saem pra trabalhar e deixam o bofe em casa – mas ainda dão conta do jantar quando voltam e não descuidam da chuca, no melhor esquema multitarefa e autolimpante. Não é raro que até sustentem o ocó!

Mama sabe que existem diferentes tipos de arranjo de namoro e casamento, mas não pode dizer que deixe de se preocupar com as duas amélias.

Afinal, quando as rachas fizeram sua revolução e cometeram o pecado de queimar sutiãs Victoria’s Secret em praça pública, du-vi-do que estivessem pensando que algumas bibas assumiriam, orgulhosas, seu lugar – e a mama da Mama, a Abuela, já ensinava que, se for para sustentar macho, que seja em cima de mim, porque, para f*der a conta corrente, já tem gerente de banco e cartão de crédito, right?


6. AS FLEX DE MEIA-TIGELA

Na primeira aula de nosso curso, falamos das falsas ativas, lembra, bee? Aquelas que “só dão para um pau maior que o delas”? Mas, como a evolução é uma regra da natureza, elas deram origem a uma subespécie: as flex de meia-tigela. Essas representantes da flora passiva são a razão por que recai sobre as versáteis verdadeiras a alcunha de dadeiras não assumidas.

Diferentemente das falsas ativas, elas não escondem que gostam de ser devoradas e, embora sejam também adeptas do ditado popular que diz: “tudo vale a pena se a vara não é pequena” (aimmmm... Não é esse?! Mais um que Mama erra rsrs), a verdade nua e crua é que topam as mais diferentes opções de comprimento e largura.

O problema é que elas dizem permanecer com um lado ativo, embora tudo não passe de uma jogada de marketing para ganhar terreno no mercado do sexo.

O discurso tradicional é falar que são “totalflex” – mas de “total”, elas nada têm, gata: rodam 90% no álcool e só 10% na gasolina. Resumindo: elas até comem... Mas só quando não têm nenhuma outra opção, o que pode ser um problema se a senhora não está interessada em entrar numa de Marisa e ficar “de mulher pra mulher”.

Infelizmente, Mama ainda não descobriu como separar facilmente essas passivas das verdadeiras versáteis. Parece que a evolução as dotou de uma camuflagem de última geração.

O único jeito é fazer uma análise minuciosa enquanto conversam, no MSN, nos sites de relacionamento ou antes de ir pro motel. Se ela for uma rosa vermelha, em algum momento, a senhora sentirá o cheiro...


7. AS VAMPIRAS

Tudo bem. Mama sabe que, por incrível que pareça, está assim, ó, de ativas por aí que mais parecem homem hétero machista e chato: elas se perturbam se descobrem que a senhora tem um laaaaargo currículo (sem trocadilhos...), ficam estupefatas ao saber que a senhora já fez caridade e deu tudo que é seu e arrepiam o púbis de ciúme antes de levá-la ao altar de véu, grinalda e sem calcinha – mas, verdade seja dita, isso, por si só, não justifica a existência dessa categoria de passivas, que adoooram gongar as amigas à luz do dia, chamando-as pejorativamente de “promíscuas”.

Não se conforme com isso, gata. Essas santinhas não são nem do pau oco, porque o único pau que querem é o dos ocós!

Elas se fazem de puras, castas e casamenteiras, mas é só dar uma passadinha no darkroom da buátchy mais próxima ou no cinemón da vizinhança para vê-las mostrando a verdadeira face e toda a capacidade de seus orifícios – sem falar que você também pode topar com uma delas no bosque à noite, na praça com iluminação quebrada ou naquela ruazinha escura ali, ó, onde a senhora sabe que acontece de tudo: de bandidos comedores a sexo sobre quatro rodas.

Aliás, é por isso que elas são vampiras: quanto mais escuro o lugar, melhor. É só aí, certas de que ninguém vai reconhecê-las, que colocam as presas tratadas com clareamento dental de fora e buscam aquilo que verdadeiramente querem: um banquete de carne de homem!

Como a senhora já deve ter aquendado se viu a aula anterior, as vampiras são muito similares às egípcias na hora do sexo e, por isso, podem se combinar com elas, gerando híbridos espetacularmente desinteressantes...

Para combater esse tipo, é muito simples. É só jogar um foco de luz ou ameaçar com uma câmera na “hora H”. Ao verem o próprio reflexo com a boca cheia, elas se enrolam e desaparecem, assustadas, como o Mumm-Ra dos ThunderCats. Ainda bem que, como a famosa múmia e os vampiros de verdade, elas não têm vida eterna, rsrsrs...


8. AS GUZULAS

Quem aqui viveu nos anos 70 ou curte desenhos animados clássicos vai se lembrar do Guzula, um monstro gordinho que comia metal e cuspia fogo e cujo chavão era “Guzula está aqui. Guzula tá com fome de ferro!”.

Bom, meus amores, agora já cantamos a bola (as duas!) para esse tipo especial de passiva, que Mama confessa admirar: as guzulas, gordinhas ou magrinhas, também estão sempre com fome e sempre querendo FERRO rsrs!

Esse tipo particular de passiva dá em todo lugar – e nos dois sentidos da expressão. Não apenas se reproduzem e invadem os espaços, como são, errrrr, invadidas em todos eles. Gulosas, para elas, não tem tempo ruim: é só “cair na gandaia e entrar nessa festa”. Claro, quem entra são sempre os bofes...

O bom das guzulas é que elas são divertidíssimas e assumidíssimas. Extremamente caridosas, elas não dão: distribuem, divulgam, publicizam, compartilham – e, convictas, nem sonham em dizer que gostam de outra coisa.

Embora eventualmente assustem as ativas mais caretas, a verdade é que é muito mais fácil lidar com elas. Sem falar que têm a vantagem de serem inimigas naturais das vampiras e das egípcias, que as acusam de ser verdadeiras “manchas” e lhes dedicam aquele olhar de azedume de quem furou a dieta e está com refluxo.

Assim, a senhora pode ter as amigas guzulas como amuletos. Além de não fazerem questão nenhuma de pouca luz – o que é útil para quem faz a voyeur –, elas ainda pegam todos os bofes que as outras desdenham ou fingem desdenhar, deixando a senhora literalmente mais... Aberta... Às possibilidades se as acompanhar em suas caçadas incessantes...

Mais:
Curso Intensivo de Flora Passiva - II

Curso Intensivo de Flora Passiva - I

Um comentário:

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