Qualidade de vida
Qualidade de vida
Notoriamente, um desrespeito à religião, como pode? Fotografar-se para uma revista que servirá para homens e mulheres se excitarem, masturbarem e terem seus desejos- fantasias- mais secretas sendo satisfeita a um toque num orgasmo! Absurdo...
Fotos: Sidney Lopes/EM/D.A Press
Edson Luiz e sua mãe, Dulce Conceição de Mello, 65 anos
A Igreja Universal do Reino de Deus foi condenada a devolver ao fiel Edson Luiz de Melo todos os dízimos e doações feitas por ele. De acordo com o processo movido por sua mãe, Edson, que é portador de enfermidade mental permanente, passou a freqüentar a igreja em 1996 e desde então era induzido a participar de reuniões sempre precedidas e/ou sucedidas de contribuição financeira.
Segundo o advogado que representou o fiel, Walter Soares Oliveira, a quantia total a ser restituída será apurada com base nas provas, mas certamente ultrapassará os R$ 50 mil. Além de devolver as doações, a Igreja Universal ainda terá de indenizar o fiel em R$ 5 mil por danos morais. No processo consta que "promessas extraordinárias" eram feitas na igreja, em troca de doações financeiras e dízimo. Teria sido vendida a Edson Luiz, por exemplo, a "chave do céu". A vítima também recebeu um "diploma de dizimista" assinado por Jesus Cristo. Com isso, as colaborações doadas mensalmente chegaram a tomar todo o salário do fiel, que trabalhava como zelador
Edson chegou a receber até um diploma de dizimista assinado por Jesus Cristo. Em virtude do agravamento de sua doença, Edson foi afastado do trabalho, quando então passou a emitir cheques pré-datados para fins de doação à igreja. Ele ainda fez empréstimos em um banco e vendeu um lote por um valor irrisório, para conseguir manter as doações à instituição religiosa.
Processo
(Com informações de Emerson Campos/Portal Uai)

Por outro lado, contemplo de forma muito positiva o conteúdo que temos e a oportunidade de respondê-los, Sócrates (filósofo grego) dizia que o homem erra e comete o mal pela ignorância. O que é evidente nas pessoas que entram aqui no blog para ofenderem de forma muito pessoal. É isso mesmo, eles descarregam aqui suas frustrações, penso que isso chega a ser terapêutico para eles, num primeiro momento descarregam o ódio de si mesmos, e depois lêem o que temos ofertado. Assim crescem junto conosco, através do diálogo que estabelecemos com eles.

Fonte: Jornal da Alterosa 2ª Edição Infelizmente é tudo muito alegre, mas toda a alegria não passa de casca, são como latas vazias tinindo ao vento.
Pregam um amor confuso, egoísta e de natureza duvidosa. O que na verdade não é amor, mas é o PODER travestido com as marcas altruísticas, e no fim impõe grilhões.
Infelizmente é tudo muito santo, tão santo que é algo surreal. A hipocrisia opera na santidade! Oram pelos governantes, para que governem bem, e quando estão no poder são os primeiros a se corromperem e depois se defenderem em nome da santidade.
É tudo tão inocente que no final só poderia acabar mesmo em samba ou em pizza!
Obra do designer holandês Meike van Schijndel.
A postura ideológica assumida na Grécia era contra o hibridismo considerado a um cidadão como vergonhoso, insulto, desastre, ultraje, prejudicial. Essa postura grega contida na filosofia, também, rezava que toda forma misturada era prejudicial. Assim quando a alma se misturava ao corpo se tornava prisioneira neste. Quando se misturava aos prazeres da carne prejudicava sua libertação, sua razão sofria demérito. Portanto, às formas hibridas não era vislumbrada a ordem, pelo contrário, a mistura solapava à ordem, destruía à razão, era prejudicial às tradições.
Promiscuo foi se estabelecendo, com os conceitos de híbrido, para enfraquecer a própria ideologia grega que via em toda e qualquer mistura algo ruim, e só tolerava por conta do comércio. Roma, entretanto, não podia conceber a mistura, de per si, como os gregos faziam, como execrável. Afinal, os romanos imperavam pela mistura, consentindo-a dentro do império. Como não podiam viver sem suas formas etnocêntricas, contudo, a mistura que fora condenada, era aquela desordenada, que não se submetia aos valores helênicos. Promiscuo era o confuso, o sem ordem, o sem lei, o perdido na mistura.
Fonte: Globo.com
Uma pergunta que se tornou complexa e debatida na atualidade. Uma pergunta que para muitos não deveria nem sequer existir, pois o preconceito, em si mesmo, já era assunto para ser superado, entendem alguns. Outros acham que falar de determinadas atitudes discordantes não seriam, necessariamente, preconceitos.
Mário, aos dezoito anos, chega a sua residência, depois de uma semana fora de casa, totalmente diferente. Transformado por fora, não mudado por dentro... Tudo começou aos treze anos, Mário tem um pai coronel das forças armadas, que logo percebera nele uma tendência "afrescalhada", o pai de Mário não se incomodava em jogar tal circunstância na cara do jovem menino, que sofria com as insinuações e desprezo do pai, que preferia seus, agressivos, três irmãos do que a ele, posto à margem, sem ao menos um porquê real. Logo, Mário se viu obrigado a fazer Karatê, contrariando suas tendências românticas, poéticas e reflexivas.
Assim Mário cresceu, e com ele cresceram as acusações de bichinha, gayzinho, mulherzinha. O que sempre era constrangedor, pois, de fato, nunca havia experimentado uma relação homoafetiva. Mas, se sentia atraído por tê-la, afinal, o que era tão proibido, tão amaldiçoado? Foi quando ele se permitiu em uma! Aos dezessete anos, pouco tempo faltava para inteirar dezoito, seu primeiro namoradinho, inesquecível, seu primeiro e último namoradinho... Afinal, na noite em que completou dezoito anos, o seu pai presenciou Mário e seu amor se abraçando afetuosamente, e quando o jovem garoto entrou em casa tomou uma surra que o fez perder três dentes. Então, ele fugiu de casa, não pela surra, mas pelo ódio do seu pai a bater e falar coisas que doeram bem mais do que qualquer bofetada... Ele não era mulherzinha, era tão somente o Mário! Arrasado, discriminado, surrado.
Será necessária a criminalização da homofobia? De certo, sim! A história da Claudinha aponta exatamente para isso. Gays muitas vezes são tolerados dentro de suas casas, pelos seus pais, irmãos, enfim, família. Mas quem disse que tolerância é um bem? O verbete foi usado na época da libertação dos escravos pelas classes mais ricas, e significava suportar um mal necessário (os negros livres). Os gays não são um mal, que os admitir se faz necessário. Alguns pensam assim, como no velho discurso evangélico: “Deus ama o pecador, mas abomina o pecado”. Ou seja, nós toleramos os homossexuais, mas não admitimos seu modo de ser. Os toleramos, pois é um mal necessário.
Infelizmente, vivemos numa sociedade onde quem quer ofender um homossexual, pelo fato, simples, da homossexualidade o faz com plenos poderes, com totais requintes psíquicos de exclusão. Sem se ver obrigado a reparar o dano da ilicitude. Há lei? Sim há! Mas ela não é respeitada, valorizada, internalizada, pois a homofobia, sim, é interna da sociedade. A criminalização obrigará a reparação de danos, regularizará, de vez, o comportamento social e trará dignidade a tanta gente boa e sofrida por uma idéia fixa.
