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Valeu galera!
Na CNBB, ele preside há seis anos a Comissão Episcopal Pastoral para a Doutrina da Fé.
Obs. A Congregação para Doutrina da Fé é o ANTIGO Tribunal do Santo Ofício (que foi renomeado após o Concílio Vaticano II), aquele que condenava os hereges à inquisição.
Diogo Moyses é jornalista e radialista especializado em regulação e políticas de comunicação, pesquisador do Idec - Instituto Brasileira de Defesa do Consumidor e autor de A convergência tecnológica das telecomunicações e o direito do consumidor.Fale com Diogo Moyses: diogomoyses@terra.com.br
Jesus não sofreu ferimentos, mas Ribeiro, com fraturas nas pernas e braços, está internado em estado grave no Hospital de Base, onde passa por cirurgia nesta noite.
Segundo Jesus, o padre fugiu após o acidente e foi parado algumas quadras depois por outros motociclistas que presenciaram o acidente e o perseguiram. Testemunhas disseram que o padre estava bêbado. A polícia apreendeu seis latas de cerveja dentro do Golf do padre.
"Ele estava a uns 80 km/h e não respeitou o 'Pare'. Quando o vi, ele não conseguia nem sair do carro de tanto que estava bêbado", disse Jesus. O delegado João Lafayette Sanches Fernandes, do 5º Distrito Policial, onde foi feita a ocorrência, disse que o padre se recusou a passar por exame de dosagem alcoólica.
Segundo o delegado, o padre, que estava acompanhado por dois jovens, disse que não dirigia o carro no momento da batida e que os motociclistas é que atravessaram o sinal amarelo.
"O problema é que não existe semáforo no local", disse o delegado. De acordo com ele, testemunhas confirmaram que o padre não respeitou o sinal e fugiu sem prestar socorro.
A advogada do padre, Carmem Cury, disse que não poderia prestar esclarecimentos hoje. "Ainda estou na delegacia e o clima está tenso aqui", disse ela.
Não é a primeira vez que o padre tem problemas com a polícia e o trânsito. Ele foi pego em dezembro de 2006, supostamente bêbado, ao chegar na Catedral São José de madrugada.
O padre entrou na contramão e foi parado por uma viatura. Segundo o registro, ao ser parado, ele discutiu com policiais e ainda aproveitou o som alto do carro para dançar uma música do grupo É o Tchan para os PMs, que o levaram para o Plantão Policial.
O Espaço Entre Homens, da Associação da Parada do Orgulho LGBT, discute, NO PRÓXIMO DIA 20/08, o tema:
Saunas gays e “cinemões”. Dois estabelecimentos a respeito dos quais homens gays não são neutros. Para uns, é puro erotismo, fantasia e aventura. Para outros, lugares de repulsa, falta de higiene, risco à saúde – e você? O que pensa a respeito?
Saunas e cinemas são opostos e similares ao mesmo tempo.
Enquanto, em uma, a claridade, o calor e o desfile sem pudor de corpos seminus ditam as regras; nos outros, o ritmo é dado pela escuridão – cortada por apenas uma fonte de luz – e pelas roupas, que, não raro, informam a origem e a profissão dos frequentadores e são retiradas apenas por breves períodos, nunca de forma completa.
Enquanto as primeiras se destacam pela disseminação em São Paulo, com a inauguração de novos e ousados espaços nos anos recentes e em bairros de elite, os primeiros, que já proliferavam em regiões decadentes, vêm sofrendo contínuas baixas diante de esforços por parte da prefeitura.
Ainda assim, eles têm pontos em comum.
Em ambos, o prazer dificilmente é algo individual, privado, escondido. Mesmo quando a penetração ocorre em espaços reservados, os ensaios, os jogos de sedução e a excitação são vividos em público e, não raro, todo o processo ocorre de forma coletiva, com a participação de terceiros, quartos, quintos ou mais!
Esses lugares, que traduzem, no dia a dia, comportamentos pouco explorados da experiência sexual de homens que fazem sexo com homens, suscitam reflexões e questionamentos.
- Seriam eles espaços libertários, em que a sexualidade encontra uma forma mais pura de expressão?
- Seriam eles lugares de informação e/ou sociabilidade, em que amizades e contatos são travados e contribuem para a inserção de gays que assim se reconheceram recentemente?
– Seriam eles lugares em que se propagam os comportamentos de risco, ou, ao contrário, em que a prática do sexo seguro é observada com mais frequência, inclusive quando comparados a relacionamentos monogâmicos?
- Quem vai, quem usa, quem transa, como, com quem e por quê?
Venha discutir com a gente esses e outros tópicos, com direito a comes e bebes e participação de frequentadores de saunas e cinemões – sem toalhas e sem telonas!
Contamos com sua presença! E, na próxima reunião, continuaremos no tema “Prazer Coletivo”, falando de sex clubs. Aguarde!
Quando?
20/08/2009, às 19h
Onde?
Praça da República, 386 - Sala 22 - Centro
01045-000 - São Paulo, SP
Tel.: (11) 3362-8266
Quem?
Adoradores de vapor, performers de palco-e-tela, garotos de programa, plateia e voyeurs, cidadãos comuns e “de bem”. Bis, tris, gays, unos, trans, homens, mulheres, héteros, lésbicas e qualquer um que queira participar.
Sugestão de Leitura
Para auxiliar na discussão sobre os cinemões:
http://www.acapa.com.br/site/noticia.asp?codigo=5481
Sobre o Entre Homens
Gerenciado por Murilo Sarno, o Espaço Entre Homens é uma iniciativa da Associação da Parada do Orgulho GLBT que visa a refletir com o público gay, numa roda de conversa livre e espontânea, temas relacionados ao universo gay masculino. Todos são convidados a participar, e a entrada é franca.
Contato para a imprensa:
João Marinho -
joaomarinho@uol.com.br
Sabemos que esses conflitos existem. No entanto, em vez de buscar a razão por trás deles e tornar a pessoa agente de sua própria vida, Justino vai na contramão: por que ajudá-la a solucionar a situação? Melhor formatá-la à "sociedade".
Já vimos esse filme.
Por décadas, gays foram cobaias de todos os procedimentos possíveis e imagináveis de "reorientação sexual", inclusive alguns bárbaros, como a emasculação.
Os resultados, confirmados recentemente pela APA (American Psychological Association): questionáveis e duvidosos, somados a grande sofrimento por parte da maioria. Ora, mesmo que a "reorientação" existisse, seria ético fornecer um "tratamento" cujos custos não sustentam os "benefícios"? E por que apenas se defende a reorientação para gays, mas nunca para os héteros?
A resposta é óbvia: porque, misturando religião e psicologia, Justino e sua trupe consideram que a homossexualidade tem um erro fundamental, e isso, que se constitui em um julgamento moral a priori, não tem base científica, mas religiosa. Portanto, fique esperto: parece terapia, mas é homofobia.
Uma simples mudança de perspectiva mostra que são as religiões homofóbicas, e não a homossexualidade, os verdadeiros vilões por trás da famigerada “destruição” do núcleo familiar.
por João Marinho
Escrevo estas linhas pouco depois do Dia dos Pais, em agosto. Como muitos que ainda têm a sorte de ter um pai, um pai vivo e um bom pai – nem sempre é possível ter tudo isso, e, para quem não tem, admito que o dia não tenha a menor relevância –, passei-o com o meu, em um jantar em família.
No meu caso, essa tradição ganha uma maior importância, já que não sou um indivíduo “muito família”. Vejo a noção que temos sobre essa “entidade” um tanto quanto artificial. Artificial, mas construída de forma a ter uma cara natural e fundamental, como se o “modelito nuclear” (pai, mãe e filhos) fosse o único capaz de garantir carinho, proteção e indivíduos saudáveis. Coisa que, basta uma olhada na história e mesmo nos dias de hoje, se revela falsa.
Isso, porém, não significa que não valorize o fato de ter uma família. Apenas que minha noção a respeito dela, que passa primordialmente pelo afeto – não acredito que o “sangue” seja, por si só, um elemento agregador – é diferente, e me permito o direito de exigir que o meu conceito seja também respeitado. Afinal, é por ele que pauto toda a atenção que dispenso a meus pais e minhas irmãs.
No entanto, na esfera pública, a atitude de respeito às diferenças entre as famílias e entre os conceitos de família é rara, especialmente quando analisamos o comportamento dos religiosos, notadamente evangélicos e católicos, mais fundamentalistas.
Para eles, existe só um tipo de família: a nuclear, e, em cima disso, justificam uma série de oposições a direitos que nós, enquanto homossexuais, lutamos para ser reconhecidos, como o de casar e o de ter, ou adotar, nossos filhos. Bradam eles que vamos destruir a “família” – mas me pergunto: qual família?
Lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais não são alienígenas que caíram de um disco voador. Também não brotam da terra. Temos nossas famílias, nossos pais e mães, parentes – e não é raro que sejamos extremamente dedicados a eles.
Muitas vezes, é uma dedicação imerecida, pois, ao contrário de outros grupos estigmatizados, a família geralmente é o primeiro lugar em que o gay enfrenta o preconceito: escondemos nossos amigos, trocamos mensagens cifradas, inventamos desculpas e eventos que não existem, sofremos calados as decepções amorosas, quase nunca apresentamos nossos namorados, evitamos nos informar sobre DSTs ou tomar conselhos e somos assombrados pelo medo de nossos pais descobrirem, se decepcionarem e nos punirem – o que, muitas vezes, acontece.
Tenho amigos que já passaram por perseguição dentro de sua própria casa, outros foram expulsos, surrados, outros ainda chegaram a ter seus talheres separados. Um quarto grupo, obrigado a fazer terapia. Em comum, essas histórias têm um fato: os pais, via de regra, eram profundamente religiosos e acreditavam agir corretamente para livrarem os filhos do “mal” da homossexualidade.
Diante desse quadro, é até surpreendente que gays e afins ainda tenham tanto amor por suas famílias e o desejo de integração. Meu pai e minha mãe nunca chegaram a esses extremos, mas é fato que, por motivos sociais e religiosos, ainda não estão confortáveis com minha homossexualidade – e, no fim das contas, na minha e em outras famílias, tudo isso atua contra a nossa felicidade e contra os laços que nos unem a nossos parentes.
Quem atua, então, na destruição das famílias, especialmente daquelas com membros homossexuais e afins? Os gays ou as religiões homofóbicas? Creio que a resposta já ficou suficientemente clara.
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Publicado também na revista Sex Boys 62
“Tendo em vista os fatos, e que o Tribunal Superior Eclesiástico, por unanimidade de seus membros, reconhece a culpabilidade do Bispo Dom Edward Robinson de Barros Cavalcanti, o Bispo Primaz decreta, na forma do Capítulo IV, Cânon 4, Artigo 1º, alínea D, dos Cânones Gerais da Igreja Episcopal Anglicana do Brasil, a sua deposição do exercício do ministério ordenado desta Igreja. Em decorrência do que cessam todos os seus vínculos canônicos, sacramentais, pastorais e litúrgicos, bem assim com seus direitos, prerrogativas e deveres do ministério ordenado da Igreja Episcopal Anglicana do Brasil.”.
“Afirmar que a saída de Robinson Cavalcanti foi por causa da sagração do bispo homossexual, é sem dúvida querer esconder os verdadeiros motivos, basta observar as acusações pelas quais ele foi julgado no tribunal eclesiástico da IEAB e perceber que os motivos foram disciplinares. Embora a imagem de conflito e de perseguição tenha sido amplamente divulgada, não corresponde à realidade. Existem clérigos e leigos de tendência evangélica em toda a Província, nem por isso estão sendo perseguidos. Quanto à sagração de bispos gays, em momento algum concordei com o que aconteceu, nem por isso fui discriminado ou sofri qualquer tipo de retaliação na IEAB, afinal, o pensar diferente não é razão para que alguém seja excluído, é possível manter o diálogo mesmo tendo idéias contrárias.”.
“Mesmo antes da instalação do processo eclesiástico, ele já vinha expondo a Igreja Episcopal Anglicana do Brasil, basta observar muitos dos textos que eram amplamente divulgados. Neles a IEAB era qualificada com uma igreja apóstata que pregava práticas anti-bíblicas e conseguintemente havia se desviado da fé. Creio que quando um líder da Igreja se insurge contra ela desta maneira, já tornou sua imagem bastante negativa.”.